8- O padre

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(Dallelah's Pov)

Seguindo as ordens de minha irmã eu corri para o depósito de armas e peguei um rifle, algumas balas de prata e outras de mercúrio, além de uma pistola também com balas de pratas e comuns já que eu não tinha certeza se a situação envolviam apenas monstros.

Assim que me armei, corri para o meu quarto onde coloquei uma calça legging o coldre de cintura, uma camisa de mangas compridas que assim como a calça era preta, calcei um par de meias e prendi o cabelo, calçando o chinelo e pegando as botas para calçar no helicóptero.

Quando finalmente levantamos vôo e eu comecei a trocar de calçado pedi para minha irmã explicar a situação já que eu ainda não sabia muito bem o que estava acontecendo.

{Íntegra} -Eu mandei Seras e Alucard para investigar uma antiga mansão onde supostamente era um ninho de vampiros recém criados e ghouls, mas eu recebi informações que um dos agentes do Vaticano que também é caçador de monstros de alguma forma descobriu dos monstros daquele lugar e ele representa um perigo severo.

{Dallelah} -Então, estamos indo parar um agente do Vaticano?

{Íntegra} -Um padre, o paladino Alexander Anderson, ele tem diversos apelidos e várias histórias sobre seu histórico assassino, ele não é um simples agente do Vaticano, dito isso , todos tomem cuidado.

Passado algum tempo saímos do território de Londres e adentramos a Irlanda afim de chegarmos ao local onde Seras e Alucard estavam em missão.

{Íntegra} -Conhecendo Alucard, se o padre já os encontrou já deve ter começado, precisamos ir mais rápido. -Ela diz aí piloto enquanto o resto de nós apenas nos mantemos calados.

Não demora muito para que cheguemos, decidindo nos separar e eu adentro primeiro, indo procurar qualquer um dos dois sozinha enquanto deixo os dois soldados com a minha irmã para que protegessem ela.

Enquanto tentava ser o mais silenciosa possível andando pelos corredores, eu noto vários papéis aparentemente de escrituras sagradas e vejo sangue, seguindo o rastro, em frente a uma janela, vejo uma cena que me deixou horrorizada e acho que não conseguirei esquecer nem tão cedo.

Vi o corpo de Alucard com os braços abertos em forma de cruz fincados na parede com baionetas além de várias em outras partes do corpo, que tinham estranhas escritas e o pior de tudo, ele estava sem cabeça.

O sangue dele se misturava com o sangue apodrecido de alguns ghouls dilacerados ao redor, fazendo com que o cheiro daquele lugar fosse quase insuportável.

Ao ver Aquela situação eu senti um aperto estranho no peito, seguido de uma estranha taquicardia que deixava minha respiração complicada, por um instante parecia que todo ar ao meu redor tinha sumido e o tempo havia parado já que até os sons ao meu redor eram abafados e a única coisa que eu ouvia claramente eram as batidas aceleradas do meu coração.

Eu senti minhas pernas falharem e eu caí ajoelhada com os olhos cheios de lágrimas enquanto olhava aquela cena e rezava para que fosse apenas algum tipo de ilusão.

Embora estivesse em estado de choque eu lembrei da garota e talvez a certeza do perigo que ela estava correndo me deu forças para levantar, pegar uma das baionetas do corpo de Alucard e sair correndo pelos corredores a procura dela.

A casa que estávamos era enorme e cheia de quartos e grandes corredores extensos, o que dificultou a minha situação, me fazendo entregar minha posição, gritando pela garota, obtendo resposta apenas do som de tiros que vinham de algum lugar bem próximo.

Dear AlucardOnde histórias criam vida. Descubra agora