47- cochilo

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(Dallelah's Pov)

{Dallelah} -Isaac, poderia olhar essa panela de leite enquanto eu vou regar as plantas?

{Isaac} -Claro!

Assim que ele chega, eu saio pela porta da cozinha em direção ao quintal, onde já sei ter uma torneira, e próximo a ela um regador; o qual eu encho de água e começo a molhar as plantinhas enquanto penso alto sobre mais cedo e sorrio ao lembrar da forma como eu fui acordada por Seras.

(Flashback on)

Sinto meus olhos pesando ainda recostada sob o ombro de Alucard. E acho que acabei cochilando algumas vezes, assim como ele.

Em determinado momento ele acordou se mexendo, conseguindo me despertar também.

{Alucard} -Desculpe se a acordei milady...

{Dallelah} -Tudo bem, eu só estava cochilando...

{Alucard} -Por que não vai para a cama?

{Dallelah} -Pretendo levantar logo. Os nossos informantes virão hoje cedo, vou deixar a casa apresentável e assim que eles forem, vou a praia.  Tenho que deixar tudo pronto antes de ir. Pode deitar se quiser, vou ficar por aqui. -Digo me espreguiçando.

{Alucard} -Não seria ruim me deitar um pouco, mas não quero deixá-la sozinha.

{Dallelah} -Pode ir, eu vou me deitar um pouco aqui também, talvez eu até cochile mais.

{Alucard} -Então porquê não fazemos isso juntos? -Sua pergunta me pega de surpresa.

{Dallelah} -Oi?!

{Alucard} -Deite-se aqui comigo. -Diz me fazendo não saber direito o que dizer.

{Dallelah} -T-tem certeza?

{Alucard} -Uma certeza tão clara quanto a luz do sol. Mas caso não queira eu vou entender. -Embora estivesse com vergonha, Eu queria... Essa ideia não me pareceu ruim...

{Dallelah} -Poderia... Levantar um pouco?

Ele não fala nada, apenas atende meu pedido.

Eu tiro as almofadas maiores deixando apenas uma encostada no braço do sofá, agora mais espaçoso.

Pego uma coberta que esqueceram na poltrona e olho para ele que apenas me encara, agora com um sorriso ladino.

{Dallelah} -C-como pretende fazer isso?

{Alucard} -Como costuma dormir com mais facilidade?

{Dallelah} -De lado ou de bruços... Eu acho.

{Alucard} -Certo, como preferir. -Ele diz tirando os calçados e deitando no sofá, encostando a cabeça na almofada. -Venha milady, deite-se aqui.

Mesmo com a vergonha que eu sentia, eu me sentei e logo em seguida deitei aproximando meu corpo do dele.

Um de seus braços estava servindo de apoio para o meu pescoço, ao mesmo tempo em que sinto sua outra mão passando pelo meu corpo.

Eu nos cubro e ao fazer isso, sinto ele me puxando para mais perto de si, definitivamente, colando meu corpo ao seu.

{Alucard} -Não precisa ter medo de ficar perto de mim, eu não vou a morder.

Dear AlucardOnde histórias criam vida. Descubra agora