αntes | 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒃𝒂𝒕𝒆𝒖 𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆... 𝒎𝒆𝒖 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐?

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mais um..

─── Espera aí, espera aí, espera aí

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─── Espera aí, espera aí, espera aí..  ─── Maísa pulou ao meu lado na minha cama e, com o queixo apoiado nas mãos, me olhou com os grandes e curiosos olhos castanhos em expectativa. ─── Ele disse tipo, "te conquistar, Tina" com um som assimmm ou disse "Te conquistar, Tina" com com aquele tom ASSIM: "te conquistar Tina" que quer dizer conquistar, conquistar.

Olhei para ela confusa, encolhendo os ombros.

─── Eu não sei. ───Murmurei, incerta. ─── Acho que o segundo?

Ela conteve um gritinho de animação, segurando minhas bochechas com força.

─── Garota, você tá com a bola toda. Sempre soube tu que não era pra qualquer um mesmo. ─── Assentiu para a própria afirmação. Balancei a cabeça para me livrar do seu aperto e Maísa rolou na cama, parecendo mais empolgada ainda. ─── E o que aconteceu depois? Ele te beijou? Te chamou pra sair? Disse que te ligaria?

Mordi minha bochecha.

─── Ele chamou...

─── E?

─── E-eu disse que daria uma resposta depois.

Minha amiga então parou, com as mãos na cintura e a expressão totalmente descrente. Me encolhi sob sua intensidade.

─── Tiana!

─── Maísa!

Ela balançou a cabeça em negação diversas vezes, olhando em volta. Acompanhei seu olhar com cautela, até que ele parou na minha penteadeira e eu entendi o que ela estava procurando.

─── Você nem pens- ─── Maísa não esperou que eu continuasse e nem eu que ela agisse.

Escorreguei para fora da cama, não me importando sobre estar com apenas uma camiseta roubada de Ruan ou não, e corri para pegar meu celular. Minha amiga foi mais esperta e, antes que eu chegasse, ela grudou no aparelho e o ergueu no ar.

─── Maísa, não!

─── Eu fazer isso ou você não fará..─── contrariou. Saltei tentando pegar o aparelho, mas ela se jogou para frente e rolou para fora do aperto.

─── Eu vou...

─── Não, você não vai mesmo que queria. ─── Dei dois passos para perto, vendo-a recuar e Maísa sorriu, escondendo o aparelho nas costas. ─── Eu te conheço Tiana e como sua futura cunhada não posso te deixar estragar a própria chance de pegar um garoto gato.

Piscou. Senti meu rosto ruborizando mas balancei a cabeça.

─── Eu vou, só precisava de um tempo para aceitar. ─── Estiquei a mão, me aproximando mais. ─── Eu juro!

─── Quem jura mente. ─── disse, simplesmente.─── E eu sei que você quer, então... por que não, uh?

─── Exatamente! ─── Concordei. ─── Por que eu negaria? Não tenho motivos para isso..

𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂 𝒗𝒊𝒆𝒓 • loud thurOnde histórias criam vida. Descubra agora