𝑬𝒙𝒕𝒓𝒂: 𝐸𝑙𝑒𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑛𝑜́𝑠

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Oiee. Nem deu tempo de sentir saudades, ne? kkkkk

esse extra vai ter mais capítulos porque esse aqui ficou com mais de 3k de palavras, então foi dividido.

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QUATRO MESES DEPOIS
DO ACIDENTE

─── Bom Tiana, pelo visto está tudo certo. Estou feliz em ver que você está se recuperando bem e, apesar das contusões que já estão quase sarando, não temos muito o que fazer. ─── O médico chamou minha atenção da janela.

Pisquei algumas vezes, assentindo para o seu sorriso caloroso quando nossos olhares se encontraram e então ele se virou para minha mãe.

─── A gente volta a se ver no próximo mês, apenas para ter certeza. Continue administrando os remédios para dor, quando forem persistentes e no primeiro sinal de mal estar, pode me procurar. Vou deixar a próxima visita marcada, certo?

─── Certo. Obrigada, doutor!

Mamãe tocou meus ombros e eu vi como um sinal para levantar. Entreguei um último aceno para meu médico, passando o dedo da cicatriz que tinha se formado no meu dedo anelar distraidamente e então me levantei.

─── E ah, antes que eu me esqueça! ─── O doutor disse, antes que pudéssemos sair. ─── Isso aqui estava no seu dedo quando você chegou. Não sei como chegou a machucar, mas acho que deve sentir falta.

Abriu uma gaveta da mesa e me estendeu o anel de prata quando me aproximei, engolindo em seco.

─── Estava guardado há semanas aqui, mas nunca me lembrei de devolver até hoje. ─── Indicou meu movimento distraído, como se tivesse sido lembrado por ele.

─── Tudo bem. Obrigada!

Segurei a argola prata firmemente entre os dedos, enfiando as mãos nos bolsos do meu moletom antes de me virar e sair, completamente, sendo seguida pela minha mãe.

Passamos por algumas alas do hospital, acenando para alguns conhecidos mas estava cansada demais para estender conversa, então não demoramos muito até chegar ao carro, onde eu pude me jogar no banco e fechar os olhos com força.

Eu nunca mais conseguia entrar em um sem me sentir apavorada, embora tivesse que fazer isso sempre que quisesse me locomover, principalmente para vir para às consultas de retorno.

Há pouco mais de quatro meses, o acidente que tinha mudado minha vida tinha acontecido e há tres, eu tinha acordado depois de um mês completamente sedada. Fazia três também desde a última vez que tinha visto ou se quer falado com Arthur, porque depois do nosso último encontro, ele realmente tinha desaparecido.

𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂 𝒗𝒊𝒆𝒓 • loud thurOnde histórias criam vida. Descubra agora