𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 › ...𝚚𝚞𝚎 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚊 𝚌𝚑𝚞𝚟𝚊 𝚟𝚎𝚖, 𝚎́ 𝚙𝚘𝚛 𝚟𝚘𝚌𝚎̂

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ai cansada dessa estética então próximo capítulo eu vou trazer uma bem bonitinha pra pôr aqui.

Segundo capítulo do dia, voltem pra ler o outro se vcs não leram.
Boa leitura, pichulinhas!

  Eu costumava achar a mesa de casa enorme

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  Eu costumava achar a mesa de casa enorme. Entretanto, assim que toda a família de Tiana junto com a minha se sentou ao redor dela, eu meio que mudei de ideia. Ela não era ou, então, não era grande o suficiente para doze pessoas como agora.

Ainda assim a gente se ajeitou ao redor dela. Tivemos que pegar outras cadeiras e sentar o mais próximo possível, a ponto de eu sentir Tiana inquieta ao meu lado quando todo mundo começou a se servir.

  ─── Tudo bem? ─── Sussurrei quando ela não se moveu.

Tiana olhou para mim cautelosamente. De alguma forma, eu soube o que aquele olhar vazio significava porque não era a primeira vez que o via. Ela costumava carregar ele com muita frequência antigamente junto com um sorriso triste nos lábios.

─── Relaxa! ─── Toquei sua mão por baixo da mesa, sentindo ela gelada me devolver o aperto. ─── Ninguém aqui vai se importar.

Ela segurou o olhar e depois assentiu devagar, com o rosto vermelho e não por vergonha, mas por um constrangimento antecipado pelo que viria a seguir. Eu já tinha explicado aos meus pais o que sabia sobre isso, tremor essencial, e até tinha visto minha mãe pesquisar sobre uma vez para entender melhor. Aparentemente, o quadro de Tiana era um dos tipos mais avançados, daqueles que incomodavam até nos movimentos mais simples.

─── Hm... vamos lá, então. ─── Eu Murmurei, erguendo o corpo para alcançar o que não conseguia. ─── Vem aqui, Tina.

Balancei a cabeça, pedindo para que ela se levantasse também.

─── Quer o que?

─── O quê?

Indiquei o prato com o queixo. Tiana olhou o objeto e em seguida eu, antes de assentir e se levantar, segurando o prato firmemente.

─── Arroz?

─── U-hum, mas um pou-

Ela quase engasgou quando eu taquei uma colher grande cheia, olhando para mim com a boca aberta. Arqueei uma sobrancelha, rindo de canto.

─── Feijão?

─── Não...

─── Não?

Uma careta. Eu quis beijar ela bem ali.

─── Macarrão?

─── Não.

𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂 𝒗𝒊𝒆𝒓 • loud thurOnde histórias criam vida. Descubra agora