𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 › ...𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚘...

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atualizei muito esses últimos dias, inclusive é o segundo de hoje. Confiram e vejam se vcs leram

Eu era uma péssima parceira para assistir filmes e Arthur sabia disso

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Eu era uma péssima parceira para assistir filmes e Arthur sabia disso. Sabia porque sempre fui de dormir em um estalar de dedos e aquela não era a nossa primeira vez fazendo uma sessão de filmes na sala da sua casa, então era algo que ele já esperava que eu fizesse assim que esticássemos o colchão no chão da sala e forrassemos ele com cobertores grossos e travesseiros.

Daquela, por alguns sorte, foi a primeira vez que consegui assistir um filme inteiro antes de apagar na metade do segundo.

A gente se deitou entre as cobertas, encolhidos por conta do frio e dividimos uma panela de brigadeiro enquanto conversavamos mais do que prestávamos atenção. Aliás, assistir filmes sempre era mais um pretesto para ter um tempo juntos do que assistir, de fato, um, mas essa nesses momentos que eu agradecia que nosso namoro fosse tão bom.

Arthur e eu dávamos certo. Fora uma coisinha aqui ou outra ali, nós realmente éramos bons um com o outro, apesar de todas as circunstâncias que nos cercavam. A forma como a gente de entendia e se conectava com apenas um olhar era surreal demais para ser compreensível.

─── Ala finalmente você acordou! ─── Ouvi ele dizendo assim que abrir os olhos.

─── Dormi muito?

Pisquei algumas vezes, tentando me acostumar com a claridade da TV, deixado um bocejo escapar. O garoto ao meu lado riu, assentindo, porém quando eu parei para observa-lo bem, notei a cara amassada.

─── Também acabei de acordar. ─── Passou a mão no cabelo, bagunçando-o ele e eu sorri, esticando a mão para ajeita-lo no lugar. ─── Eu amo assistir filme com você.

─── Claro, assistir. ─── Sussurrei, aproximando-me mais do seu corpo para deitar a cabeça no seu pescoço. ─── A gente só dorme, come e conversa. Nunca assiste.

─── E tem coisa melhor que isso, cara? Óbvio que não. ─── Resmungou, rindo.

Levantei a cabeça para encara-lo, notando seus lábios próximos e os beijei devagar, querendo que o tempo entre a gente não passasse tão rápido como estava fazendo.

─── Você tem razão. ─── Fechei os olhos, ainda sussurrando contra sua boca e novamente uma onda de sonolencia me tomou. ─── Não existe coisa melhor que isso.

─── Ainda com sono? ─── Assenti. ─── Pode voltar a dormir se quiser, ainda são quatro da tarde. O Raffa vem te buscar as sete, não é?

─── U-hum, mas eu não quero. ─── Respondi, escondendo a cabeça no seu pescoço de novo e o abracei. ─── Quero ficar acordada com você.

𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂 𝒗𝒊𝒆𝒓 • loud thurOnde histórias criam vida. Descubra agora