CAPÍTULO 3

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Ninna Miles 🌺

Sinto minha cabeça pesada, abro os olhos e os fecho novamente por causa da claridade. Voltei a abrir e fito o teto que não conheço, trabalho minha mente, e lembro de Jonas e do beijo. Droga!

Levanto com tudo e vejo que estou sem roupa alguma, entro em choque e procuro vertigens de sangue na coxa mas nada encontro. Ouço a porta se abrir revelando Jonas apenas de cueca, fico rígida.

Meu Deus, o que eu fiz?!

Ele traz consigo uma bandeja com café e outras delícias, pois sinto o cheiro. Me dá um comprimido, que imagino que seja para a dor de cabeça.

Ele fica me olhando e nada diz

— É.. a gente não — faço gestos.

— Não, Ninna, infelizmente! — lamenta, e fico aliviada. — Você acabou dormindo — rir

— Então eu cheguei aqui com minhas próprias pernas? — reflito

— Sim, no melhor você apagou. Fiquei até com vergonha,pensei " sou tão ruim que fiz ela dormir "— não seguro o riso.

Ele revira os olhos frustrados.

— Você está bem? — pega minha mão

— Sim, agora estou — respondo.

— Está feliz que não tenha acontecido nada? — não esconde seu desapontamento.

— Sim — sou sincera. — Estava um pouco bêbada, não lembraria de nada.

— Só correspondeu meu beijo porque estava um pouco alcoolizada? — faz expressão ofendida.

— Mas é claro que não, beijei porque realmente quis, você é atraente Jonas — deixo escapulir.

Ele sorri feliz por pelo menos conseguir um elogio.

— Fico feliz em saber disso — chega perto e beija meus lábios.

Admito que ele beija muito bem.

— Acho melhor almoçarmos — pega a bandeja. — Trouxe o café, mas você escolhe.

Quando ele diz isso, lembro da viagem. Ramon vai querer minha cabeça

— Que horas são? — pergunto preocupada.

— 13:00 hr! — responde.

— Meu Deus! — estou morta .

— O que foi Ninna? — fica confuso com minha reação.

— Eu preciso ir — digo nervosa.

— Almoça comigo? — oh Deus.

— Irei viajar às 14:00hrs me desculpe, deixa para próxima.

Saiu da cama, e ainda estou nua. Jonas fica me olhando.

— Vire por favor! — ele fica de costas. — Onde estão minhas roupas?

Ele anda até o banheiro e as traz.

— Não fique me olhando! — brigo com ele.

Ele rir sem parar..

— É impossível, você é simplesmente perfeita, Ninna — fico envergonhada.

Me visto rápido, e me aproximo dele

— Obrigado por não ter se aproveitado de mim — realmente sou grata

Lhe dou um abraço.

— Vai para onde? — está curioso.

— Itália! — revelo.

— Uau, você vai voltar? — me puxa para ele.

— Não sei! — eu espero voltar.

| Minha Escolhida | [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora