| Minha Escolhida | [CONCLUÍDA]

CAPÍTULO 38

Ninna🌺Narrando

Ando apressada para abrir a porta, Jonas acabou de chegar. Seguro minha respiração, quando me abraça apimentado, tocando em meus cabelos soltos e minhas costas de maneira firme. Virou costume ele fazer isso, depois do reencontro no Hotel, fui convencida a aceitar a ajuda dele, Kennia se animou e sentiu-se segura.

Queria me livrar de ter qualquer contato com Anne que consequentemente corria o risco de Álvaro de repente querer saber nosso paradeiro e vim atrás de nós, ele queria tirar meu filho, isso jamais permitiria. Estar com alguém que conhecemos era a melhor opção, só não contava com as invertidas de Jonas para me ter.

- Espero que tenha almoçado.

Entrou, juntou sua mão na minha me puxando para a cozinha, encontrando lá Kennia e Brenda uma amiga de trabalho dele.

Jonas devia estar na Espanha, mas resolveu mudar, Flórida era onde tinha o que ele precisava, assim disse ele, e logo concluiu ser o destino por eu também como passe de mágica vim para cá.

- Ela comeu só um pouco, Jonas.

Brenda me dedurou, recebi um olhar severo dele.

- Tem que se alimentar, precisa estar forte para aguentar o bebê.

Toda essa preocupação me deixa irritada, faz um mês que estou nesta casa pela qual é muito confortável, mas eu não estou CONFORTÁVEL me sinto sufocada. Talvez a gravidez esteja mexendo com tudo.

- Comi o suficiente, estou satisfeita.

- Isso que importa, ela comeu.

Kennia disse a meu favor, sabia que não estava de bom humor.

Andei para o quarto, meu quarto. O lugar que mais passo tempo, onde encontro paz e silêncio. Kennia está trabalhando com Brenda numa comunidade carente, ela está feliz ajudando, eu queria fazer o mesmo mas fui impedida por estar grávida, por falar nisso minha barriga está crescendo, se pode ver claramente que estou a espera de um bebê.

- Posso entrar?

Era Jonas, à beira da porta.

- Claro.

Sorri minimamente, a aproximação dele me deixa desconfortável, por saber que ele tem intenções de ficar comigo.

- Como está esse garotão?

- Pode ser uma garota.

- Digo que é um menino.

Pegou na minha barriga, depois fitou seus olhos com os meus.

- Ainda não quer conversar sobre o pai do seu filho?

A insistência nesse assunto também não colabora para eu me sentir à vontade com Jonas. Quando soube que estava grávida ele ficou espantado, pensou que eu estivesse casada, mas quando disse que não estava, seu sorriso iluminou.

- Nosso relacionamento não deu certo.

- Você sempre diz isso.

- Porque é isso Jonas, não deu certo.

- Ele sabe que está grávida?

- Não.

- Porque não?

Suspirei.

- Porque ele não sabe, se souber vai vim atrás de mim. Se estiver farto de mim e Kennia aqui, é só me dar o celular que ligarei para ele.

Fui rude, sabendo que ele não iria querer aquilo.

- Não, não quero que você vá para longe.

Pegou minhas mãos, encarou meus lábios.