CAPÍTULO 11

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Ninna 🌺 Narrando

O som da minha respiração é alta, por estar louca de desejo para enfim ser possuída, ele ainda estar posicionado atrás de mim, mexendo seu pau na minha buceta. Seus dedos passam calidamente em minhas costas, fazendo-me arrepiar por completo.

— Diga, Ninna — sussurrou, deitando seu corpo em cima  do meu, sem deixar seu peso, somente para soprar em minha orelha. — Só tem que dizer, sim!

— Ian.... — perdi a noção das palavras.

— Diga! — seu tom era ansioso, cheio de desejo.

— Quero ....

— Ninna!! — o som vindo da porta, me despertou.. — Você está aí? Preciso falar com você!!

Aquela voz era de Kennia, rapidamente me ajeitei, Ian não se afastou, continuou atrás de mim, sua respiração pesada, fazia-me saber que ele estava furioso.

— Estou indo — sussurrei.

— Essa é sua última chance, Ninna — ele disse, seu tom fora ácido. — Vai preferir ir ter com sua prima, a terminar isso?

Balancei a cabeça, dando minha resposta. Ele demorou a se afastar, e quando fez, corri para pegar meu vestido, o vestir, sem nada por baixo.

Não olhei para Ian, mas, sabia que ele também se vestia. Tomei coragem, virei para ele.

— Acabou, Ninna — se aproximou, segurou meu queixo, com certa força, sem machucar muito. — Avisei você.

— Lembrarei disso, Ian — disse.

— Ótimo, assim não viverá me culpando pelo que acontecerá.

Encerrou, dando-me um beijo. Caminhou ainda sem camisa, até a porta, quando a abriu, Kennia entrou sem esperar que ele saísse.

— Você vai ter o mesmo destino da Ninna, se continuar agindo feito criança, Kennia — se referiu a ela, sem a olhar.

Quando saiu, pude finalmente respirar direito. Minha vagina latejava, era agoniante ter essa sensação frustrante.

— Jensen voltou? Fez alguma coisa? — perguntei para ela, que estava em silêncio até o momento.

Andei para a cama, estava nervosa, meu corpo ainda estava inflamado de desejo.

— Tia Anne que mandou que eu viesse, e estava preocupada com você — ela disse.

— Anne mandou? — ela afirmou, escondi minha surpresa nisso. — Estou bem, ele queria apenas conversar.

— Sem calsinha?! — apontou para minha,que estava no chão. — Quer falar sobre isso?

— Eu quase cedi, se você não tivesse me chamado. Estaria agora sendo fodida por aquele homem.

— Não era para ter respondido, Ninna. Desculpa ter atrapalhado.

— Não, você não atrapalhou nada. Fico feliz por você ter aparecido. Seria uma grande burrice, baixar a guarda para Ian.

— Talvez fosse melhor ter baixado a guarda. Ouviu o que ele disse?

Olhei para ela, que também ficou apreensiva com sua frase, antes de sair. Isso, sim, foi uma frase de muito efeito.

— Sim, ouvir — disse trêmula.

— Estou apavorada, Ninna — se sentou na minha frente, deitou a cabeça em minha coxa.

— Vamos dar um jeitinho — disse, mesmo não sabendo o que fazer. — Sempre escapamos.

— Sim, sempre — disse dessa vez sorrindo, lembrando de nossas artes.

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