CAPÍTULO 15

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Ian Andriotti • Narrando

A ligação foi encerrada, Anne não terminou de falar, era a respeito de Ninna. Quem sabe ela queira aliviar para sua filhinha.

— Quem era? — Joseph perguntou.

— Anne — respondi.

— Miles? — indagou.

— Sim.

— O que ela disse?

— Não disse. Com certeza não tinha autorização para falar comigo.

— Strano.

* * *

Ninna🌺 Narrando

Ver Joseph sujo de sangue fez-me tremer horrorizada. Preocupada quando disse que era de Candice, andei devagar ao último quarto.

— Candice — a chamei, quando não tive resposta dela ao bater na porta.

— Ninna? — ela perguntou do outro lado, mas, não abriu.

— Sim, sou eu — respondi. — Vim lhe ver!

— Você tem permissão?

— Acho que tenho, Ian disse para vim para cá com você — disse.

Ouvir o som da chave, A fechadura sendo girada. Ela abriu um pouco a porta e me puxou, e voltou a tranca-lá.

— É tão bom ver você, Ninna!

Me abraçou forte. Retribuir.

— Você está bem? — perguntei.

— Sim, estou — ela disse, me convidando para sentar na cama com ela. — E você? Como está sendo sua experiência com meu cunhado?

— Está sendo horrível — suspirei.

— O que houve? Ian parece gostar de você. — ela disse, tive vontade de rir.

— Depois conto — disse, estava interessada em saber da situação dela. Fiquei olhando para ela procurando por algum ferimento.

— Tem alguma coisa errada comigo? — ela perguntou.

— Joseph estava sujo de sangue quando chegamos — ela suspirou, balançando a cabeça. — Ele disse que era seu sangue. Me desculpe se estiver sendo intrometida, só fiquei preocupada.

— Não, você não está sendo intrometida. Fico grata por sua preocupação, na verdade muito feliz — sorri sincera, pagando em minha mão, como na primeira vez que nos vimos no jantar. — O sangue não é meu.

— Por que ele disse que era? Ele queria me amedrontar? Combinou alguma coisa com o Ian? — minha cabeça girou.

— Não, Ninna. Eu aprontei — respirou fundo tristonha. — Não tinha permissão para visitar minha mãe, ontem foi o aniversário dela. E acabei indo...

— De quem é o sangue? — perguntei, pensando ser de sua mãe ..

— Sandra — uma lágrima escorreu por seu rosto, logo a limpou. — Ela era a cozinheira.

— O que ela tinha haver com isso? — perguntei confusa.

— Éramos próximas, conversávamos. Nem sabia que Joseph tinha conhecimento disso.

— Devia denunciar ele — disse sem pensar. — Ele cometeu um crime.

Candice sorriu sem vontade.
— A autoridade aqui são os Andriotti. O que fez foi algo comum.

| Minha Escolhida | [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora