CAPÍTULO 16

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Candice • Narrando

Encontrei Ninna desmaiada  no chão, estava nua. Corri para pegar álcool para que ela despertasse, mas, não aconteceu. Seus lábios estavam pálidos, e o pulso estava fraco.

A sacudir, chamei por ela, e nada.

Via agora meu cunhado com olhos pouco atordoados, como se já tivesse vivido aquela cena. Ele não permitiu que ninguém ficasse no quarto, a não ser ele. A coitada da Anne foi impedida de acudir a própria filha.

Um Andriotti no hospital não era uma opção questionada por ninguém, seja lá de quem se tratasse. Chamar a atenção dos inimigos, estava fora de cogitação. Por escolha de Ian, decidiu que ela fosse atendida em casa.

— Non sarai solo con mia moglie — vorisferou Ian, para o médico, continuou ao lado de Ninna.

Tradução ( Você não ficará sozinho com a minha mulher )

Ninguém interveio na decisão dele, não havia bastone suficiente para afrontá-lo. Que Joseph não me ouça falar isso, mas, até ele treme quando seu irmão mais velho está arrabbiato.

— A mio cognato piace Ninna — disse, enquanto Joseph me acompanhava para o quarto. — Quello che fa Anne qui?

Tradução ( Meu cunhado gosta de Ninna)
Tradução ( O que Anne faz aqui )

Meu marido gostava quando usava a língua italiana. Minha imagem não estava boa com ele, precisava ser mais submissa que o de costume, para não sofrer em suas mãos.

— Chiudi quella cazzo di bocca, per caso hai sentito alcune delle mie conversazioni con mio fratello.

Tradução (Cale a boca, você acabou ouvindo minha conversa com meu irmão)

Olhei assustada para ele, senti o sangue em minhas veias gelar.

— Ninna está naquela cama por consequência de ter falado um certo nome. Vai ficar pior que ela, se descobrir que andou ouvindo o que não devia.

* * *

Ian Andriotti • Narrando

Saiu do quarto transtornado, ela está se tornando o que temia. Uma mulher que mexe com minha cabeça, me faz querer matá-la mas também cuida-la.

Preciso de um whisky urgentemente. Ninna estava dormindo, o médico disse que ela teve uma queda de pressão, por não ter se alimentado direito, seu corpo não aguentou a pressão, não foi com essas palavras que ele disse. Mas entendi perfeitamente.

Olhei sem paciência para Anne que veio ao meu encontro.

— Ela está bem? — ela perguntou, parou de andar quando fiz sinal.

— Não graças à mentira do seu marido.

Anne era bonita, não entendo o que viu em Ramon. A não ser que não tenha tido escolha.

— Por favor! Me diga se ela está...

— Estar dormindo — disse. Analisando a mulher.

— O que vai fazer com Ramon?

Virei totalmente para ela, vi Joseph que estava vindo da direção onde era um lugar de depósito humano.

Ninna possuía pequenos traços dela, ela não recuou, diante da aproximação.

— Vai saber.

Dei um soco em sua face a fazendo cair no chão desmaiada.

— Era para mim pegar ela? — Joseph perguntou.

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