| Minha Escolhida | [CONCLUÍDA]

CAPÍTULO 43

Ninna🌺Narrando

— Estou preocupada, Ninna. Temos que contar de uma vez quem estava nos ajudando.

Kennia está inquieta, e eu tento manter a calma para não extrapolar nas coisas que penso que podem acontecer, e vão se Jonas vier nos procurar.

— Ian não vai me ouvir, está cheio de raiva e não tem motivos consideravelmente válidos para me fazer querer insistir em conversar com ele.

Desde ontem quando chegamos nessa casa, ele me ignorou completamente, não estou reclamando, pois ele está mais frio que o natural. Saber que Sara está morta, faz-me sentir culpada por simplesmente não ligar para isso.

— Porque você não está tentando falar com ele? Sei que sentiu sua falta.

Demorou para que ela entrasse nesse assunto.

— Não é a mesma coisa Ian …

— Só está com raiva.

— Pior que isso, ele acha que eu que pedir ajuda para o Álvaro, para me livrar dele, Kennia.

Pelo jeito de Kennia, sei que não tenho o apoio dela na forma que estou agindo, quero que ela entenda que eu não tenho culpa, as pessoas naquela loja não tinham culpa também, mas ele não ligou e mandou que matasse a todos, ele não tem pena de ninguém.

— Você sempre dizia isso, Ninna, inclusive para ele. É normal que pense dessa forma.

O defende, isso me irrita.

— Kennia, dá para você pelo menos fingir que me entende!? Sara foi assassinada! E o que vai acontecer comigo? se Ian me assumir?. E minha filha? não pensa na sua sobrinha que vai crescer nesse mundo sombrio do pai?

— Nossa filha, Ninna — ouço a voz dele, não tinha outro momento para aparecer.

— Agora fica ouvindo minhas conversas, Ian? Não bastou matar as pessoas da loja?

Pergunto irritadamente, a culpa assola-me pelas vida delas.

— Sai Kennia, vá jantar! — mandou.

Quando ela saiu, ele entrou e fechou a porta do quarto que é bastante grande, há aqui somente uma cama de casal, um guarda roupa espelhado exagerado de grande, quando vir ele me veio lembranças de uma foda com Ian, o que depois me odiei por lembrar.

— Se refere ao segurança? — indaga, uma linha entre seus olhos se faz presente em sua testa.

Ian usa somente uma calça social com o zíper aberto, extremamente sexy ele está, evito olhar para onde não devo.

— Em especial sim, penso nele — respondi sincera. — Ele não vai poder conhecer o filho que ainda está na barriga da mulher dele.

— Isso te deixa abalada? — pergunta.

— Sim, me deixa, Ian.

— Incrível — riu.

— O quê? — olho para ele.

— Não sentiu porra nenhuma ao esconder que estava grávida. Mas de um desconhecido está dessa forma.

Jogou as palavras que me bateram no rosto, metaforicamente falando, doeu.

— Sabe porque não contei, Ian.

— Na verdade não sei, me conte!

— Medo! Quando somente disse que estava apaixonada por você, você disse que era um erro, que havia me alertado sobre isso. Dizer que estava grávida poderia ser o fim, seu pai já havia me ameaçado no último jantar, não quis colocar em risco a vida da minha filha.