CAPÍTULO 39

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Ian Andreotti • Narrando

Sorrio de lado ao ver Joseph entrando pela porta da boate com aquela expressão de quem vai querer dar-me uma lição. Não lhe dou atenção e termino o whisky que tem no meu copo, e torno a enchê-lo para saciar um pouco da sede que sinto que não tem nada haver com líquido.

- Fez mais uma vez, Ian?

Não preciso respondê-lo, ele mesmo está vendo os corpos espalhados por todo canto.

- Tá uma bagunça - murmurei.

Meses sem ela, sem saber absolutamente nada. Me joguei novamente na escuridão, voltando ao meu hábito de matar sem necessidade, massacrando corpos por todo lugar. Essa maldita conseguiu me atingir, foi intrometida a certo ponto, e deixei que isso acontecesse, dei liberdade para sondar a porra do meu coração. E o que ela fez?

- Tem que parar, Ian. Isso tá demais.

- Sem essa conversa, Joseph.

Levantei do banco indo pegar meu casaco para sair logo dali, antes que perdesse a paciência e matasse meu irmão. Um som de voz fina acabou chamando minha atenção, o que me fez olhar para o chão, procurando a pessoa que ainda tinha sinal de vida.

Encontrei uma mulher se arrastando, pelo menos tentando chegar à porta de emergência.

- Para onde quer ir?

Andei até ela que começou a chorar alto, coitada, parecia desesperada. Vi o grande corte em sua barriga

- Vou ajudá-la a fazer a dor passar.

Sorri para ela, peguei minha arma da cintura e acertei seu peito, acabando de vez com sua miserável vida.

À obra aqui havia acabado.

- Foi divertido!

- Precisa voltar,Ian, os serviços estão se acumulando, Álvaro está a todo vapor, empenhado em ter novamente as rédeas da corporação.

Depois de somente ter respostas negativas sobre pistas referente a Ninna, o que me fez matar os filhos da puta, incompetentes. Me ensolei, deixei a responsabilidade nas mãos de Joseph, e ele fez o trabalho direito, exceto quando se tratou de enfrentar Álvaro. O medo que ele sente por nosso pai, é motivo de estresse para minha cabeça.

- Quando encontrar Ninna voltarei.

- Vai querer que ela o veja desta forma?

- Essa é a forma que ela me deixou.

- Fez isso quando mamãe quase morreu, agora tá de novo, Ninna é tão importante quanto nossa mãe?

Arremessei a faca na direção dele, tendo sorte de desviar, seus olhos faltaram para sair.

- Quero aquela vadia de volta.

- Estamos buscando por ela, Ian.

- A meses ouço esse caralho, quero uma localização, endereço, tudo.

Joseph tinha paciência de Jó sempre pensando positivo, sua aproximação não era bem vinda, a forma que meu corpo estava cheio de adrenalina e sede de matar, era risco para ele que até minutos atrás não me importaria de matar.

- Vamos encontrá-la, mas só não entendo o porquê. Por que a insistência? Antes entendi que era pelo caso dela estar carregando o herdeiro, mas sabemos que não estava grávida.

À investigação no hospital foi estabelecida, e falhou, queria que ela estivesse grávida. A resposta da enfermeira me irritou e por esse motivo não respira mais.

- Porquê essa insistência?

- Ela é minha escolhida, quero ela. Pare de me queixar, e vá mover essa equipe para achar minha mulher ou vai ser mais uma equipe morta

Algum tempo depois....

À mulher segura meu pau por dentro da calça, apertando enquanto faz várias expressões sensuais. Olho para frente sem encará-la, suas mãos trabalham em tirar meu membro para fora. Respiro fundo. Meses sem me enfiar numa buceta, viver na porra de boquete não me satisfas, nenhuma outra vai conseguir, a não ser aquela desgraçada. Sinto a boca dela cobrir a cabeça do meu pau, tenho que concentrar meus pensamentos na morena para assim gozar.

Meu celular começa a tocar,:

"Inferno!" esbravejo. Pego meu celular vendo ser o nome do investigador. - Espero que seja importante.

"A achamos Sr Andreotti!"

" Onde?"

"Califórnia/ San Diego"

Finalmente, levanto e ajeito minha calça.

"Quero ela aqui, ainda hoje"

"Tem uma coisa estranha"

"O quê caralho?"

"Melhor o senhor vim buscá-la"

Por que não fazer uma surpresa?

"Prepare tudo, vou agora mesmo!"

Desliguei. Demorou mais a encontrei. Você não vai mais escapar Ninna. Vai sentir minha fúria por esses meses de agonia que me fez passar.

- E a gente senhor?

À voz enjoada da mulher preencheu meus ouvidos, tirando-me de meus pensamentos.

- Vou atrás da minha mulher, e você, melhor não aparecer mais na minha frente.

Quero minha mulher!

Quero minha mulher!

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