CAPÍTULO 40

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Ninna🌺Narrando

Atravesso a rua acompanhada por Jonas, por hoje ser sua folga insistiu para que saíssemos para comprar umas coisas para minha filha. O que recusei, pois eu mesma quero gastar com isso, apesar de ter o básico.

— Vi umas roupas lindas nessa loja.

Pegou minha mão me ajudando a subir o degrau da escada.

— Quando teve tempo para vir aqui?

— Vim com a Roly.

— Hummm, Roly…..

— Ficou com ciúmes?

Não devia ter comentado nada a respeito.

— Não, aliás acho que você devia dar uma chance para ela.

Sigo para dentro para olhar as coisas, e fugir do que ele provavelmente vai dizer. Conheço seu discurso.

— Sabe quem eu quero, Ninna.

Veio me segurar pela cintura, pegando na minha barriga.

— Jonas, tentamos e não deu certo.

— Podemos continuar tentando, até conseguir.

Pegou meu rosto com delicadeza, querendo aproximar sua boca da minha.

— Jonas, não!

Me afastei dele, mas insistente tornou a me puxar para ele, estava empenhado em tomar meus lábios. Não tinha condições de combatê-lo por minha barriga e o medo, de repente cair.

— Jonas, disse que não!

— Eu quero você!

Machucou meus braços pela força que estava usando.

— Largue a senhorita!

O segurança da loja viu o que Jonas estava fazendo. Fiquei aliviada.

— Ela é minha mulher!

— Não sou, moço por favor! Faça com que ele me solte.

Mostrei o quanto estava assustada, o homem se aproximou para assim me tirar dos braços de Jonas.

— Se não soltá-la, irei tomar outras providências.

Alertou o segurança, mostrando a arma em sua cintura. Relutante Jonas soltou meus braços, e o meu salvador me amparou.

— Ninna, desculpe, vamos conversar.

— Não se aproxime de mim!

Sentia dor em minhas costas. O que pode ter acontecido com Jonas, para fazer uma coisa dessas? Me forçar.

— Quer que eu chame a polícia?

— Não, não é necessário.

Não denunciaria ele, mas hoje mesmo sairia da casa onde ele mora. Nos meses que fiquei próxima de Jonas, percebi seu lado ciumento e extremamente violento com as coisas, mas nunca havia feito isso comigo. Isso me faz lembrar sem que eu queira de Ian, de suas atitudes quando estava na Itália.

— Vamos embora, Ninna.

— Vá você Jonas!

Seus olhos estreitaram, voltando a ser agressivos.

— Volte andando para casa então.

Deu-me as costas e saiu andando para fora da loja. Abrir a boca para que aspirasse o ar para meus pulmões.

— Melhor sentar senhora, está gestante deveria estar na sua casa repousando.

Concordei, devia ter recusado o convite, que na verdade pareceu uma ordem. Quando recusei a presença de Jonas na ultrassom do meu bebê, ele mudou por completo, mostrando com mais frequência suas mudanças de humor.

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