CAPÍTULO 14

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Ninna 🌺 Narrando

Sinto calor por todo corpo, luto para abrir os olhos, mas, não consigo, eles estão pesados. Estou cansada, não sei em que momento apaguei. Meu corpo arrepia, quando um beijo é dado na minha nuca, algo desliza com facilidade para dentro da minha buceta, causando desconforto, despertando-me completamente. Meu corpo começa a ser balançado, logo sei que Ian estar a me possuir novamente. Seu pau entra com facilidade, por estar toda melada.

— Ah — é inevitável, estou tão dolorida.

Fiquei com o rosto escondido na cama, segurando-me, evitando um escândalo. Mas parecia que era isso que queria, me ver sofrer. Não daria esse prazer a ele, me viu chorar o suficiente somente em uma maldita noite.

Sem gostar disso, Ian puxou meu cabelo, meu coro estava ardido, foi fodido assim como minha vagina. Foram tantos puxões.

— Buongiorno amore mio! — disse ele, enquanto batia com seu pau dentro de mim.

Da minha boca não saiu palavra alguma. Passou alguns minutos naquela tortura, se enterrando dentro de mim. Mais uma vez estava sendo depósito de gozo.

— Levante-se! — disse com tom de voz autoritária. — Quero que tome café da manhã comigo.

Quando saiu de dentro de mim, depois do quarto, senti grande alívio. Esforcei-me para levantar, meu corpo clamava por mais umas horas para ficar sobre naquela cama. Mas as lembranças da noite sobre ela, me fizeram mudar o pensamento.

Ao me colocar de pé,  me encorajei a andar para o banheiro. Era como se tivesse sido atropelada diversas vezes, cada pisada sobre o chão, sentia como se pedras fossem jogadas sobre todo meu corpo. Não paro para apreciar as marcas, elas não são diferentes das que Ramon costuma deixar. Vou para o chuveiro, terminar meu lamento.

A água cai sobre meu corpo como se fosse vinagre, causando ardência em todo lugar, principalmente em minhas nádegas, costas onde foram arranhadas. Respiro fundo. Fecho os olhos, tenho lembranças pela qual luto todos os dias para não voltar a tê-las na minha cabeça. Ian, um homem que mal conheço, se intrometeu em minha vida e em pouco tempo, está fazendo um grande estrago.

Tudo devia acontecer como planejei, um contrato, que ele resolveu desfazer, por capricho de homem galinha.

Depois de algum tempo ali, somente deixando a água levar minhas lágrimas para o ralo. Ouvi o barulho da porta sendo aberta, não me dei o trabalho de olhar, sabia quem estava a invadir o pouco de privacidade que estava tendo.

— A demora é pela toalha? — ele perguntou, não olhei diretamente para seu rosto. Mas vi por baixo que vestia uma calça moletom azul clara, quase da cor de seus olhos.

— Não quero sair daqui — estava com frio, mas era melhor estar aqui.

— Me juntarei a você então, é uma ótima ideia, único lugar que ainda não fodemos — seu tom foi malicioso.

— Irei sair — mudei de ideia.

Desliguei o chuveiro, virei um pouco, para que ele não me visse de costas, e de repente tentasse me agarrar.

— Venha pega-lá — disse, estava parada à espera da toalha que segurava.

Sabia que ele queria me torturar ainda mais, não seria apenas abusando do meu corpo. Respirei fundo. Uma batalha acontecia dentro de mim, o medo e a coragem.

— Quero que olhe nos meus olhos, Ninna.

A coragem não venceu. Mas tinha que ser forte, sem me deixar ser vencida por ele, é o que ele quer, me ver submissa, amedrontada, sabe que assim, farei o que ele quiser.

| Minha Escolhida | [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora