Espião Amoroso (MPreg) | Livro 1 - Família Alves

Capítulo Trinta

Pedro Alves:

Saímos do quarto para ir jantar, com Samuel ainda em plena comemoração por eu "oficialmente" estar namorando o Connor. Ele não parava de sorrir e de repetir a novidade, o que me fez rir por dentro. Talvez eu devesse ter contado de outra forma, algo que não envolvesse meu irmão no meio da confusão, mas Samuel estava tão feliz que qualquer arrependimento rapidamente se dissipou.

Durante o jantar, ele estava tão animado que mal conseguia se concentrar em comer. Falava sem parar, ria de qualquer coisa e, no fundo, eu sabia que essa energia desenfreada acabaria levando-o a dormir mais cedo do que o normal. E foi exatamente o que aconteceu. Assim que terminamos, ele já estava bocejando, os olhos piscando de sono.

Connor e eu o colocamos na cama juntos, cobrindo-o com carinho. Samuel mal conseguiu balbuciar um "boa noite" antes de fechar os olhos e cair em um sono profundo. Ele parecia tão sereno, e saber que estávamos proporcionando a ele momentos felizes me fez sentir uma profunda gratidão.

Quando voltamos para o meu quarto, o ambiente parecia diferente. Fechei a porta atrás de nós e me virei para Connor, segurando seu ombro gentilmente. Nossos olhares se cruzaram por um momento antes de eu puxá-lo para perto e beijá-lo nos lábios. O gosto dele era familiar e, ao mesmo tempo, sempre incrível. Aquele beijo trouxe à tona todos os sentimentos que eu tinha guardado. Cada toque, cada movimento de nossas bocas parecia uma prova viva de que meu amor por ele era real, algo profundo e verdadeiro que eliminava qualquer dúvida que eu pudesse ter tido antes.

Enquanto nos beijávamos, senti uma enxurrada de imagens e emoções invadindo minha mente. Era como se todas as experiências que havíamos vivido juntos se desenrolassem em flashes, me lembrando do caminho que trilhamos até aquele momento. Um furacão de sentimentos me dominou, e eu não consegui parar. Tranquei a porta com pressa, sem tirar os olhos de Connor.

Afastei-me brevemente, apenas para poder olhar melhor para o rosto dele. Havia algo tão bonito e sincero na forma como ele me olhava de volta. Não pude evitar sorrir.

— Eu te amo, Connor — sussurrei, passando os dedos levemente por sua bochecha, sentindo a suavidade da sua pele.

Ele sorriu, seus olhos brilhando de emoção.

— Eu também te amo, Pedro — respondeu com a mesma sinceridade.

E então começamos a nos beijar novamente, mas dessa vez, havia algo mais. Apesar de já termos nos envolvido antes, aquela noite parecia diferente. Havia uma sensação de novidade, como se fosse a primeira vez, como se estivéssemos descobrindo algo completamente novo e intenso entre nós. Começamos devagar, trocando pequenos selinhos, explorando o momento com delicadeza.

Minhas mãos subiram até o rosto de Connor, acariciando sua pele enquanto nos aproximávamos mais. Finalmente, o beijo se aprofundou, e nossas línguas se encontraram em um movimento lento e cheio de significado. Era um beijo longo, apaixonado, como se estivéssemos tentando comunicar tudo o que sentíamos em silêncio, sem palavras.

Cada segundo daquele momento era precioso. Estar ali, com Connor, era mais do que eu poderia ter imaginado, e saber que ele compartilhava os mesmos sentimentos me fez sentir uma alegria indescritível. Aquele beijo, aquele momento, era uma confirmação de que o que estávamos construindo era real, sólido e cheio de amor.

E ali, naquela noite, tudo parecia certo.

Enquanto nos beijávamos o apoiei e o deitou na cama e continuamos nos beijando. Ele alisava meus braços. Tirei suas roupas e as minhas, então Connor descendo e segurou minha rola. Lambia todo o corpo da rola da base até a cabeça e enfiando toda na boca.

Enquanto me deliciava com seu boquete sua outra mão alisava minha barriga e os pelos do meu pau. Então o puxei para cima e fui até o seu ouvido.

– Você quer que te penetre? – Falei lambendo com a voz rouca.