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Luana 🧚‍♀️

Estar todo mundo ali foi de longe uma das melhores sensações da minha vida, a sensação de ter todos juntos como se nada fosse separar, como se fosse ficar tudo bem assim pra sempre, e era o que eu mais queria.

Depois de tudo, fomos pra casa do Coronel, Andressa havia feito um almoço pra todo mundo e eu já estava morrendo de fome quando chegamos, mas o Orelha disse que ia pra casa. Vi apenas os três meninos saindo de perto dele sem ele falar nada, ele baixou um pouco a cabeça e voltou pra moto, eu caminhei em passos lentos até ele e parei do lado dele.

Orelha: Qualquer dia eu te mando um presente.- Falou me abraçando.

Luana: Por que você vai? É só um almoço, amigo.- Falei chateada.- Eu sei que você quer ficar com sua mulher, mas você pode trazer ela.

Orelha: Não é por isso, loira.- Passou a mão no meu cabelo.- De tarde eu passo lá no Gaspar e troco uma ideia com você, pode ser?

Luana: Fica pra almoçar, por favor. Os meninos ficam chateados e eu também, só por quinze minutos, é importante pra mim. Falei olhando pra ele.- Somos uma família, certo?!

Orelha me encarou passando a mão na cabeça e concordou me puxando pra dentro. Sorri animada pra ele e quando chegamos na área lá de trás onde iria ser o almoço os moleques tudo encarou ele.

Goiaba: Quem te chamou? - Implicou e eu revirei os olhos.

Coronel: Esse filho da puta é obcecado por geral aqui, não tem como.- Falou olhando pro Goiaba que riu e eu senti duas mãos na minha cintura.

Gaspar: Andressa fez suco só pra tu, maneiro né? - Beijou minha cabeça.

Luana: Sem cerveja, sem refrigerante, sem maconha... A vida tá uma tortura.- Gaspar soltou uma risada puxando meu cabelo.

Gaspar: Calma aí, barbie maconheira.- Falou me fazendo rir e eu virei de frente pra ele.

Luana: O que você vai fazer agora de tarde?

Gaspar: Vou resolver um bagulho com o Goiaba.- Encarei ele.- Ele falou que tem alguém morando na casa da zona sul, loira.

Luana: Será que é a minha mãe?

Gaspar: Quando eu descobri, eu respondo.- Fiz careta.- Por que perguntou?

Luana: Vou conversar com o Orelha lá em casa.- Gaspar concordou com a cabeça.

Gaspar: Agora só falta um nome pro molequinho, né? - Falou fazendo carinho na minha barriga.

Luana: Combinamos que você escolheria.- Falei animada.

Gaspar: Já tava na mente, Jorge.- Falou na hora e eu abri um sorriso.- Meu menor Jorge.

Luana: A criança mais sortuda do mundo por ter essa família, e essa mãe super gostosa.- Abracei ele.

Gaspar soltou uma risada beijando minha bochecha e a Andressa chamou a gente pra comer, sentei na mesa informando o nome do bebê e os moleques ficaram animados e todos eles olharam pro Coronel, que foi que abriu um sorriso lindo, e eu mal via o Coronel sorrir.

Mas, pelo que eu entendi, Jorge era o nome do pai do Coronel, e pelo que o Gaspar havia me falado, foi muito importante pra geral, segundo ele, Gaspar não havia tido muito contato, mas achava um homem foda por todas histórias que o Coronel havia falado, e o Coronel ficou muito feliz com isso.

Vida LoucaOnde histórias criam vida. Descubra agora