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Goiaba 🐺

Tava geral na casa do Gaspar esperando a Luana terminar de se arrumar e talvez o Orelha chegar, mas ninguém nem sabia se ele iria vir mesmo. Eu tava conversando com a Andressa que me contava que tava pensando em fazer um quarto pro bebê lá na Fernanda, só não sabia se iria ter utilidade. Eu achava desnecessário porque a Luana não iria querer criar o moleque lá.

Orelha: Cês tão atrasado pra caralho.- Entrou já reclamando.

Luana: Tô indo, calma.- Gritou do quarto e o Gaspar aparecceu.

Gaspar: Mulher grávida é um bagulho insuportável.- Reclamou negando com a cabeça.

Andressa: Papai do ano e tá reclamando? Segura nas costas, filhão.- Falou rindo e a Luana apareceu na sala com cara de sonsa.

Luana: Que bom que você tá aqui.- Falou indo abraçar o Orelha.

Orelha: Jamais ia perder isso pra tu não deixar eu ver o moleque depois disso?! - Brincou saindo abraçado com ela.

Goiaba: Nunca se sabe, já não fazem mais amizades como antigamente.- Falei alto vendo ele me encarar.

Orelha: Tu tá querendo muito é chupar minha pica.- Soltou da Luana batendo na minha cabeça.

Gaspar: E tu tá doido pra deixar! - Falou entrando no carro e Coronel soltou uma risada.

Orelha: Bora.- Balançou a cabeça pra mim colocando a chave no moto.

Coronel me encarou querendo saber se eu ia e eu confirmei subindo na garupa, a gente chegou primeiro e ficou esperando eles que tavam vindo no carro.

Goiaba: A dona deixou sair da coleira hoje? Tá com gps ligado? - Ele me olhou soltando uma risada.

Orelha: Tu deveria parar com esses bagulhos de implicância, parece criança.- Chutei a perna dele.

Goiaba: Pelo menos eu posso sair com meus amiguinhos pra viajar.- Debochei e ele soltou uma risada.

Orelha: Tomar no cu, filho da puta.- Falou rindo.

Neguei virando a cara pra ele e ele me abraçou de lado passando a mão no meu cabelo e eu ajeitei minha blusa vendo o carro chegando. Luana desceu com um sorriso de orelha a orelha e a gente entrou no bagulho, Luana resolveu com a mulher e a gente foi direto pra sala.

Luana: Tô nervosa.- Falou deitando na cama e a médica riu.

— Dessa vez os titios desse bebê que estão ansioso que você.- Falou levantando a blusa da Luana que riu.

Luana: Capaz de passarem mal, eu não dúvido.

Orelha: Não vejo nem precisão desse bagulho, geral tá ligado que é um camisa dez.- Falou encostado do meu lado.

— Sem apostas pra uma menina? - Falou pegando o bagulho e Gaspar olhou pra gente balançando a cabeça.

Andressa: Se fosse uma menina o mundo ia acabar pra esses homens.- Falou abraçada com o Coronel.

Gaspar: Relaxa pô, a menina vem de tu pro meu filho macetar.- Apontou.

Coronel: Te fuder maluco, toma rumo na vida vagabundo.- Xingou ele fazendo geral rir.

— Tá vendo, mamãe? - Apontou pra tela mostrando o bebê.

Orelha: Por que só a mãe pode ver? - Falou indignado.

— Estão vendo titios, tia e pai? - Reformou fazendo a Luana rir.- Você precisa começar uma alimentação melhor, ele tá menor do que deveria pros três meses, certo? Ainda tá colocando muito pra fora?

Luana: Ultimamente não tanto.- Falou fazendo careta.

— O coração tá ótimo, tá tudo bem. Só melhorar a alimentação, umas frutas, verdura, começar a cortar o refrigerante.- Falou colocando o coração do bebê fazendo geral se calar pra escutar.- Mas vocês estavam certos...

Goiaba: Caralho, maior pirocão.- Apontei assim que vi fazendo geral me encarar e eu soltei uma risada.

— Realmente é um menino.- falou rindo.

Geral comemorou animado e o Gaspar mais ainda, tirei a arma da cintura pra dar uns tiros de leve pra cima, fazer a comemoração valer a pena mas o Orelha tomou a pistola da minha mão. Geral abriu maior olhão pra mim e a maior sorte foi a doutora tá olhando pra tela do bagulho, enquanto a Luana ria pra caralho.

Vida LoucaOnde histórias criam vida. Descubra agora