Ana 🦋
A gente foi comer no mc novamente porque eu amava lá, e ele nem reclamava, eu gosto assim. Quando a gente terminou de comer, a gente foi em direção a saída caladinhos. Apesar que na mesa a gente conversou bastante, e eu até me surpreendi pelo Goiaba não falar de sexo de cinco em cinco minutos, ele se controlou.
Quando entramos no carro ele me olhou e eu me ajeitei, olhando pra ele.
Goiaba: Quer mermo ir pra casa agora? - Olhei pra ele.- Pô, não adianta me olhar querendo sexo, não vai ter cara!
Ana: Você é inacreditável.- Falei rindo.- Pelo menos ficou quase uma hora sem falar de sexo, estou orgulhosa.
Goiaba: Não pô, papo dez. A gente pode ir pra algum lugar maneiro, tá cedo ainda.- Tombou a cabeça pro lado e eu liguei a tela do celular vendo que nem nove horas da noite era ainda.
Ana: Pode ser, mas só porque você tá legal de conviver hoje.- Ela sorriu me olhando e eu encarei a boca dele.
Goiaba: Tá afim de ir pra lapa? Tem um bar maneiro lá.- Confirmei com a cabeça.
Deitei a cabeça no vidro do carro vendo ele ligar o carro e a gente sair dali, fomos pra onde ele queria, sentamos num barzinho realmente muito agradável e calmo. Tinha pouca gente e talvez pelo fato de hoje ainda ser terça feira, ele pediu uma cerveja pra gente eu fiz careta, mas aceitei e me prometi que só ia beber uma.
Goiaba: Quando a feia quer sair comigo de novo? - Falou me chutando por baixo da mês e eu encarei ele revirando os olhos.
Ana: Tá falando com outra pessoa? - Olhei pros lados.- Porque se tiver me chamando de feia tá muito cego.
Goiaba: Caô, caô purinho. Tu é muito gata mermo, imoral a tua beleza.- Falou piscando.
Ana: Eu sei. Mas continuando, sexta é o meu aniversário e eu vou comemorar com uns amigos no baile da penha. Você pode ir com a gente, levar os seus amigos, se quiser.- Ele fez uma cara feia.
Goiaba: Pô gata, é que o bagulho é o seguinte. Eu vou viajar amanhã com o mano, e a gente vai pra onde a namorada dele tá, daí ele enrola pra caralho pra voltar, então a gente só vai voltar no domingo.- Falou negando.
Ana: Então tudo bem, a gente deixa pro próximo sábado.- Dei os ombros vendo o garçom colocando a cerveja em cima da mesa.
Goiaba: Pode parecer caô, papo pra te conquistar...- Encarei ele vendo o garçom sair.- Mas eu nem preciso de papo, porque tu já tá caída pelo pai mesmo.
Ana: Cê tem certeza que não é ao contrário? - Questionei semicerrando os olhos e ele riu virando o rosto e me olhou de novo.
Goiaba: Como eu tava dizendo cara, eu curto estar contigo! - Falou me encarando e eu soltei uma risada.
Goiaba ficou todo sem graça e eu fiz por gosto mesmo, dei os ombros vendo ele tomar um gole de cerveja e prendi o riso desviando o olhar.
Ana: Você é um fofo.- Mandei beijo vendo ele me olhar sem graça e eu soltar uma risada.
Goiaba: Tô pagando todos meus pecados contigo mermo né cara, como pode? - Falou indignado.
Sorri sapeca pra ele e a gente ficou calado por um tempo, depois voltamos a conversar sobre como aqui era bonito de noite. Depois de quase duas horas entre assuntos aleatórios, depois de eu conhecer melhor o realmente Victor, depois dele ter se aberto a ponto de me contar a história de quando ele era criança estava muito bom e confortável entre nós. Quando chegamos na frente da minha casa, ele parou e me olhou eu peguei meu celular colocando o cabelo pra trás da orelha e ele se esticou beijando minha bochecha.
Ana: Obrigada pela noite, se cuida! - Ele concordou com a cabeça.
Segurei o rosto dele beijando ele vendo ele se afastar de início pra me olhar, fiz uma careta de dívida e ele me beijou colocando a mão na minha coxa. Nem precisei fazer nada porque de imediato ele tirou colocando no meu rosto, eu soltei uma risada me separando dele e ele ficou me encarando até eu sair do carro, todo bobo e desconfigurado, nem disfarçar ele conseguiu.
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Vida Louca
Teen FictionHistória do Goiaba e Ana. Desde novinho sempre foi conhecido pelo seu jeito brincalhão, o mais bobão entre todos os amigos, aquele que sempre fazia alguém sorrir, nos melhores e piores momentos. Acostumado a sempre ter uma noite, não importa com que...