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Ana 🦋

Eu me arrumei pensando se realmente valia a pena, mas eu queria ir pra um rolê diferente, e apesar do Victor ser um viciado em piadas com teor sexual, ele era legal. Então quando eu fiquei pronta avisei e ele chegou em dez minutos, entrei no carro olhando pra ele que tava exalando perfume de homem gostoso, e ele realmente estava muito gostoso.

Óbvio que totalmente exibido, sem camisa deixando todas suas tatuagens expostas, com uma bermuda branca e um boné na cabeça, olhei pra ele vendo ele dar partida no carro e ele me olhou de lado.

Goiaba: Pode falar, um gostoso, tô não?! - Eu soltei uma risada olhando pra frente.

Ana: Parece que é a primeira vez que toma banho desde que eu te conheci.- Goiaba me encarou indignado e deu um tapa na minha cox rindo.

Parecia impossível falar isso sobre ele, mas foi sem maldade. Foi alto tão aleatório que ele mesmo abriu maior olhão quando percebeu, e eu só senti minha barriga borbulhar e encarei ele. Não havia sido um tapa agressivo, mas sim aqueles toques com um aperto de coxa leve.

Goiaba: Pô, foi mal viado! Sem intenção maldosa, papo reto mesmo.- Apontou.

Ana: Ta tudo bem.- Falei virando o rosto e disfarçando a sensação boa que passeou pela minha intimidade só por ter sua mão perto.

Goiaba: Quer comprar algum bagulho pra beber? - Falou após uns minutos calados.- Lá tem altos bagulhos, só não sei se o que tu gosta.

Ana: Ice? - Questionei.

Goiaba: Maior fraquinha pra bebida tu é ein, ice é puro suco de limão.- Falou parando na conveniência do posto.

Ana: Não me dou muito bem com bebida, é vômito na certa.- Ele riu.

Balançou a cabeça me chamando pra descer e eu fiz isso, desço ajeitando meu vestido e ele me fez ir na frente. Entramos lado a lado e fomos até a parte de bebidas, peguei o que eu queria e ele pegou uns salgadinhos, amendoins e a gente foi pro caixa, eu peguei chiclete e ele passou a mão pelo meu ombro me puxando pra perto.

Levantei a cabeça pra olhar pra ele e percebi que tinha entrado uns três homens e eles estavam me olhando sem nem vergonha na cara, ajeitei meu vestido por ele ser muito aberto e o Victor pagou.

Goiaba: Pô colega, perdeu algum bagulho aqui? Qual foi? - Falou virando pros homens, enquanto o homem dava o troco.

— Desculpa irmão, só achei ela muito bonita, com todo respeito.- Nem me dei o trabalho de olhar pra ele, pois sua voz já exalava maldade e tom de alguém bêbado.

Goiaba: Dá uma segurada colega, tira o olho da garota.- Apontou e eu peguei as sacolas junto com o troco.

Ana: Obrigado.- Agradeci sorrindo fraco e coloquei a mão na cintura do Victor.- Vamos.

— Felicidades ao casal.- O outro falou quando a gent passou por eles, Victor quis voltar e eu apertei a cintura dele.

Ana: Não vale a pena brigar com homem safado e bêbado.- Falei entrando no carro.

Goiaba: O maluco tava te olhando e mexendo no pau pô, sacanagem mermo! - Falou bolado.

Ana: Pra você ver como é difícil ser mulher, imagina se eu tivesse ali sozinha?! - Falei vendo ele me encarar e negar com a cabeça.

Goiaba resmungou um palavrão me fazendo revirar os olhos e ele saiu de lado gritando pra xingar os homens, eu soltei uma risada e deitei a cabeça no vidro vendo a gente chegando na Nova Holanda, que era muito bonita de noite.

Vida LoucaOnde histórias criam vida. Descubra agora