O Dono da Máfia

Capítulo 10 - Alyssa

Riccardo levanta à mão chamando o garçom que estava à nossa disposição dês da hora em que nós chegamos, ele veio em nossa direção anotando os nossos pedidos. Consigo perceber que ele era bem novo, é um gato por sinal. Começei a ficar meio envergonhada quando percebi que ele não tirava os olhos de mim nem por um minuto, é quando olho de volta pra ele recebo um grande sorriso da sua parte.

- Continua a guardare mia moglie in quel modo, giuro che hai lasciato questo ristorante in una bara. Puoi esserne certo... (Continua olhando pra minha mulher desse jeito, é eu juro que você saíra desse restaurante dentro de um caixão. Você pode ter certeza...) - Derepente o Riccardo se altera falando em italiano com o rapaz à nossa frente, eu acabo me assustando quando ele bate na mesa com muita força.
- RICCARDO FERRARI, smettila subito. (Riccardo Ferrari, para com isso agora mesmo).
- CALADA, ou vai sobrar pra você minha querida - Ele coloca o dedo na minha boca me deixando completamente estática só observando aquela cena ridícula que ele estava fazendo. - Esci di qui prima che ti ficchi una pallottola in testa, idiota! (Some daqui antes que eu meta uma bala na sua cabeça, idiota!) - Consigo sentir o medo que aquele garoto está sentindo, assim que o brutamontes o meu noivo terminar de falar praticamente gritando o rapaz começa a correr em direção a cozinha do outro lado do restaurante, aposto que depois dessa ele vai pedir demissão concerteza!
- Ele não fez nada demais, Riccardo! Apenas sorriu pra mim, é isso lá é motivo pra trata-lo dessa forma? Você não conhece à palavra educação não seu brutamontes.
- Eu acho melhor você ficar calada, ragazza! Minha paciência acabou de acabar com aquele bastardo, é eu preferiria que você ficasse quietinha no seu lugar sem dizer uma palavra. - Ele fala num tom de ameaça mais eu nem ligo, pois hoje eu percebi que ele gosta de ver o medo estampado na cara das pessoas, mais comigo não vai ser a mesma coisa, não mais. Eu posso garantir!

Depois de um longo jantar bem silencioso cá estamos nós olhando um para o outro sem diz uma palavra, apenas nos olhando de formas indecifráveis. Descido passar por cima do meu orgulho pela primeira vez, assim puxando assunto que esse diabo lindo.

- É então, querido! Me fala mais um pouco sobre você. - Bebo mais um gole de vinho esperando ele me responder.
- Alyssa querida, você realmente se interessa pela minha vida? Porque eu tenho certeza que não. - Me olha com um sorriso tosco de lado.
- É eu não me importo. - Respondo com indiferença.
- Eu já sabia, só respondi pra não parecer mal educado. - Seguro pra não rir, educação perto de dele passa bem longe.
- Tudo que eu tinha que saber sobre você, eu já sei. Um assanino cruel, um dos mafiosos mais temidos de todos os tempos, coisas dessa relevância. - Falo friamente sobre seus olhares.- Eu só estava tentando puxar uma conversar, mais como você pode perceber não deu certo, uma peninha!
- Poderia ter perguntando sobre o nosso casamento, isso sim me interessa bastante, diabinha!- Ótimo, agora até apelidinho eu ganhei. Ele sorrir de canto causando um grade arrepio no meu corpo, esse diabo tinha que ser tão lindo assim, que droga!
- É porque essa droga de casamento te interessa tanto, Riccardo?
- Você já deve imaginar. - Fala me olhando com malícia. - Você é minha mais nova conquista, é eu quero usufrui de tudo que eu tenho direito.
- Sua conquista? - Começo a rir. - Eu sou um dos seus mais novos problemas, meu querido. Você estragou a minha vida quando aceitou aquele maldito acordo com meu irmão, é agora eu vou fazer bem pior.
- Isso é uma ameaça?
- Entenda como você quiser. - Falo num tom de ironia percebendo que ele já não estava mais tão calmo. - Cada um de nós joga com as armas que tem, é eu vou jogar com as minhas você pode ter certeza.
- Quando nós nos casarmos depois de amanhã, eu vou fazer questão de apreciar cada uma dessas armas que você diz que tem, ragazza.
- Eu acho que até lá eu já pensei em uma forma bem horrível de ter matar. - Falo sem a menor cerimônia, da onde foi que eu tirei tanta coragem assim, meu Deus! Eu não posso continuar demostrando pra ele que eu tenho medo, por isso desci enfrenta-lo de cabeça erguida.
- Não brinque comigo, sua demônia maldita. - Ele bate na mesa mais uma vez, consigo ver a raiva estampada em seus olhos. - Você está começando a testa todos os meus limites, ragazza!
- Ah não enche meu saco. - Me levanto ficando frente a frente com ele apenas o observando, caralho que homem lindo da porra!
- Você é muito respondona garota, acho melhor você começar a controlar essa sua língua.
- Se não o que, Dom? - Começo a colocar mais lenha na fogueira, eu relamnete preciso saber ate onde eu posso ir com esse homem.
- Eu vou te mostrar... - Ele segura meu cabelos com muita força me puxando até a porta do restaurante.
- Você tá me machucando, me larga seu idiota. - Seguro seu braço com força prensando minhas unhas nele com ainda nais força.
- Sua cachorra. - Ele me empurra em direção ao carro me fazendo bater o rosto no mesmo.
- Diabo. - Abro a porta do carro rindo é entrando logo em seguida. Furioso ele da um murro bem forte no vidro do carro que por sorte não quebrou bem em cima de mim, podia ter quebrado a mão desse imprestável. - Se a margarida ai terminou com o showzinho, eu queria ir pra casa pode ser?

Ele bate a porta do carro mais ainda sim eu escuto ela mandar o Fillipo me levar pra casa, não falo nada apenas continuo escutando já que eu havia me cansado de cutucar a onça com vara curta. Passei o caminho inteiro admirando a linda paisagem dessa cidade tão linda, depois de uns trinta minutos nós chegamos é eu vou direto pro meu quarto tomar um banho depois dessa noite tão agitada. A partir de agora está ao lado desse homem vai ser um dos meus piores pesadelos, ele é muito, mais muito ignorante, grosso, sem educação, é ainda por cima tem uma amante, é uma droga! Se ele pensa que vai me tratar como uma cachorra ele tá muito enganado, eu não sou uma mulher de aguentar esses tipos de coisas calada. Pela primeira vez desde que eu o conheci, que eu não sinto o medo tomar conta de mim, graças a Deus! O que seria de mim se isso tivesse acontecido há alguns minutos atrás. Vou até o banheiro da minha suíte é encho a banheira, entro de uma vez afundando todo o meu corpo naquela água morna, me acomodo na beirada parando pra pensar acabo naquele diabo lindo do Riccardo, mais ao mesmo tempo que ele é tão bonito de uma hora pra outra ele se transformar em um demônio mal encarado, sem educação, muito mais muito idiota... Mais cá entre nós ainda sim lindo pra caralho, aqueles olhos azuis cor do mar, cabelos castanhos bem claros, uma barba que o deixa ainda mais charmoso. Ele não sabe o quanto fica tão gostoso quando começa a falar em italiano, ainda bem que eu sei falar essa língua fluentemente. Mais eu não posso me deixar levar por esse pequenos detalhes, já que esse crápula é a pura encarnação da maldade.

Termino meu banho que por sinal foi bem demorado, saio do banheiro é vou em direção a minha mala que está jogada em um canto do quarto pois ainda não tive tempo pra arruma-la, pego uma blusa masculina bem grande que eu havia ganhado da Alice.

Acordo no meio da madrugada morrendo de sede, então descido ir até a cozinha tomar um pouco de água. Desço as escadas bem devagar, pois a casa estava completamente escura é eu ainda não sabia onde cada coisa ficava.
- Ancora sveglia, mia cara sposa. (Ainda acordada, minha querida noiva). - Levo o maior susto quando escuto a voz do Riccardo escoar pela aquela sala.
- Puta merda! Quer me matar de susto seu idiota. - Coloco a mão nos peitos sentindo meu coração acelerado.
- Não, mais se continuar me afrontando como fez hoje provavelmente isso pode acontecer. - No momento eu só consigo ouvir o som da sua voz, mais ainda sim sinto meu corpo inteiro arrepiar com suas ameaças.
- Me deixa em paz.
- Isso nunca.
- Vai pro inferno, vai. - Começo à andar em direção a cozinha quando ele praticamente se materializa na minha frente, da onde essa criatura saiu pelo amor de Deus!
- Aonde você pensa que vai garota?
- Na cozinha beber água, por que?
- Eu não gostei nada do jeito que você falou comigo hoje. - Ele segura meu pescoço com força me machucando pra valer. - Eu espero que isso nunca mais volte há acontecer pelo seu próprio bem, sua demônia.
- Se você não me solta agora mesmo eu juro que te mostro a verdadeira demônia aqui. - Falo é ele aperta ainda mais me deixando sem ar, mais logo solta. - Seu desgraçado, parece que tem prazer em me machucar seu louco. - Passo a mão pelo meu pescoço o observando.
- Vai pro seu quarto, AGORA! - Ele gritar me assustando mais uma vez.
- Ah que saber, eu não estou com a menor vontade de discutir mais com você hoje. Estou tão cansada, mais despois conversaremos direito. - Me aproximo dele colocando minhas mãos em seu peito, olha do no fundo dos seus olhos. - Não vou admitir que você continue me tratando feito uma qualquer depois que nos casamos, ouviu?
- Sai daqui, ragazza. - Ele me empurra indo em direção há algum cômodo dessa casa, me deixando sozinha de novo.
Estou sentada nessa cama faz um trinta minutos pensando naquele maldito do Riccardo, não sei porque mais hoje eu não tive tanto medo dele igual das outras vezes, estranho! Melhor eu ir como logo de uma vez se não vou acordar amanhã só o pau da rabiola.