Capítulo 42 - Riccardo

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AVISO: Quem não gosta desse tipo de texto, peço que pulem. Tem tortura...

Já faz mais de dias que a minha esposa está naquela cama de hospital lutando para melhorar há cada dia que se passa, perdi as contas de quantas vezes vim é voltei de casa para o hospital. Tenho uma certa certeza de que já se passaram quase dois meses desde então, todos os médicos fazem o máximo que podem para conseguir melhorar o quadro dela de alguma forma. Eu fui além dos limites, saindo daqui da Itália para buscar um médico em outro país porque me disseram que ele era o melhor, fiz isso sem nem pensar duas vezes estou disposto a tudo para trazer a minha doce Alyssa de volta para mim. Assim que ele chegou ontem mesmo já fez a desentubação para ela conseguir voltar por conta própria sem nenhum tipo de aparelho grudado no seu corpo, para o meu alívio. Agora depende dela acorda é nos alegrar com o seu lindo sorriso que faz uma falta.

Num momento de desespero acabei fazendo uma promessa que terei que cumprir assim que ela acorda, olhei para o céu pedindo para o homem lá em cima não tirar a minha mulher de mim é assim ele fez, então cumprirei com a minha promessa indo até sua casa agradecer pessoalmente. Eu espero que ele não demore muito, estou ficando louco de tanto esperar ela acordar.

Agora estou em casa terminando de resolver algumas coisas sobre a máfia que estão atormentando a minha cabeça há dias sem parar, descido também que vou acabar com a vida do Matteo de uma vez por todas para que eu possa viver livre dessa parte da culpa que carrego comigo. Desde que eu soube da morte precoce do meu filho a minha vida virou de cabeça para baixo, só consigo pensar nisso noite e dia sem parar. Matteo podia ter tirado a minha vida não ter encostado neles.

- O seu presente já esta pronto no porão, fratello - Arthur entra avisando em voz alta.

- Já estou indo - Guardo os papeis em uma das gavetas da minha mesa encerando minha reunião com alguns dos fornecedores. - Quem está lá?

- Os seus cunhados é o nosso papa - Fala com um deboche rindo logo em seguida - Bianca pediu para você ser o mais cruel possível, ele não pensou nisso quando machucou a minha cunhada.

- Serei, pode apostar nisso - Descobrimos também que ela infelizmente não é filha legitima do infeliz, ele mentiu por todo esse tempo fazendo ela acreditar que era uma verdadeira Vincentino. Mesmo assim ela herda tudo que é dele assim que eu o matar. - Vamos, preciso voltar para o hospital o quanto antes.

- Não se preocupe, Aurora liga se ela acordar - Mesmo assim quero está lá quando isso acontecer, nunca sai de perto dela durante esse tempo não é agora que vou fazer.

Quando cheguei no porão me deparei com o Matteo amarrado numa cadeira no centro do lugar completamente sujo de sangue é outras coisas, além do meu irmão ter amaciado a carne dele antes que eu chegasse o infeliz também ficou preso em uma das nossas celas que eu havia mandado fazer no subsolo da casa. Não podia deixar ele fugir depois de tudo que ele aprontou, aquela fama de homem cruel que não tem piedade de ninguém veio a tona depois que ele achou que poderia sair ileso machucando a minha esposa e tirando o meu herdeiro de mim de ua forma tão brutal e covarde. Afirmo com toda certeza nesses dois meses ele comeu o que o diabo amassou nas nossas mãos de um jeito muito ruim, mais tão ruim que nem eu mesmo desejaria para ninguém.

- Matteo, meu velho amigo - Falo assim que me aproximo dele que está de cabeça baixa - Não tivéssemos tempo de conversar.
Ele olha com a cara engraçada, olho para trás vendo meu papá, o meu Fratello e também meus dois cunhados em um canto escuro reservado para que eles pudessem apreciar o show que estou prestes a fazer com esse maldito aqui na minha frente.
- Seu maledetto fligio di una puttana - Se contorcer na cadeira quando fico frente a frente com ele, meu sangue ferve quando ele fala da minha mama nesse tom escroto. Matamos quem executou o assassinato, agora me vingarei do mandante da pior forma possível por ter mexido com a minha família.
- Que isso, pensei que ainda fossemos amigos - Falo com um tom de deboche enquanto meus homens entram colocando os objetos de tortura em cima da mesa.
- Pra que essa palhaçada toda, acaba com isso de uma vez. Eu vou morrer de qualquer jeito.
- Porque meu amigo - Coloco minha mão em seu ombro - Eu quero que você pague pelo que fez com a minha mulher, seu bastardo - Me afasto dando um chute na sua barriga e a cadeira que ele estava cai no chão, meus homens o levantam é o desgraçado começa a rir da nossa cara com um deboche nojento - Você vai me pagar com sua própria vida por ter me tirado um herdeiro ainda no ventre da minha esposa que... ESTÁ NAQUELA MERDA DE HOSPITAL POR SUA CAUSA.
- Olha, você ia ter um bastardinho- Rir ainda mais alto - Perdão querido Dom, eu não sabia.
Desfiro vários socos em seu rosto com muita força, quando disse que esse infeliz era louco de pedra eu não estava brincando. Quando mais ele apanha, mais ele rir me deixando com ainda mais ódio, essa sua bipolaridade me deixa louco.
- Você gosta de me provocar bastante com essas duas loucuras idiotas, mais saiba que quando eu começar com a nossa brincadeira de verdade, esses seus sorrisos vão viram lágrimas de clemência. Não sabe o quanto esperei por esse dia - Vou até a mesa é pego um alicate um pouco mais grande, indo na direção dele que estava me olhando com atenção e outro sorriso idiota nos lábios.
- Vai fazer o que com isso? Arrancar minha língua.
- Não. - Chamo meus homens e ordeno que eles amarram as mãos dele para frente onde eu podesse ver - Com meu amiguinho aqui, vou contar todos os seus dedos que machucaram minha mulher, não se preocupe vou ser o mais carinhoso possível - Debocho.
Começo a cortar um por um sem nenhuma piedade, ele grita desesperado é eu apenas sorrio. Não sabem o prazer que é fazer isso, esperei anos por esse dia. Depois desfiro vários socos novamente seu seu rosto maldito, chuto sua barriga com ainda mais força do que primeira vez é ele começa a desfalecer, não creio que esse bastardo vai desmaiar na parte mais divertida da festa.
- Coloquem ele de pé, estou sendo um homem muito bonzinho - Ordeno há meus homens que fazem isso em poucos minutos enquanto eu fumo um cigarro.
- Você está muito fraco, Fratello - Arthur grita do outro lado - Coloca mais entusiasmo nisso aí.
- Vai se fuder - Respondo é todos sorri
Pego um maçarico em cima da mesa, escolhi um bem potente que não pare de funcionar no meio da coisa, vou começar queimando seus pés. Ele grita me deixando ainda mais irritado, não era ele que agora pouco estava sorrindo das nossas caras achando que eu não ia fazer o que eu prometi. Ele desmaia assim que eu termino.
- ACORDEM ELE - Novamente peço aos meus homens e eles fazem sem reclamar, vou novamente até a mesa pegando uma das facas mais grande que haviam lá, vou fazer com a mesma coisa que fez com a minha doce Alyssa - Olha só, meu amigo acordou...
- Vai para o inferno... - Responde com muita dificuldade abrindo um grande sorriso em meu rosto.
- Quem sabe depois de você, não é mesmo? - Enfio a faca em sua barriga de uma vez puxando a mesma sem nenhum tipo de pressa, fazendo isso várias é várias vezes até o infeliz começar a parecer que está morrendo - Está sentindo tudo que ela sentiu agora, você é muito fraco mesmo, estava esperando uma diversão vinda de você, mais vejo que só estou aqui perdendo meu tempo.
- Acaba logo com isso, fligio. Esse verme aí já sofreu muito durante esses meses, isso é só mais um artigo pelo que fez com minha nora.
- Escuto o que meu pai diz mesmo não querendo, cansei dessa brincadeira idiota com esse bastardo. Pego uma serra e corto seus dois braços fazendo ele desmaiar mais uma vez, que fraco.
Enquanto meus homens o acordam eu fumo mais um cigarro com a minha cabeça lá no hospital junto com a minha mulher.
- A bela adormecida acordou, finalmente - Pego uma outra faca bem mais afiada é puxo sua ligue para corta-la.
- Não, isso não.... - Fala desesperando.
- Acho que depois disso, você não conseguirá mais falar comigo velho amigo - Debocho é puxo sua ligue a cortando - Joguem para os cachorros essa coisa podre.
Continuei por mais um tempo o torturando quando meu cunhado avisou que estava dando a hora de ir ver minha mulher.
- Abaixam as calças dele, agora - Ordeno é ele começa a de debater, corto sua parte sem muita paciência e um dos meus homens usando luvas enfia na boca do desgraçado.
Ele sagra feito um porco, teve o que merecia ainda pouco, mais teve sim.
- Deixe ele aí para morrer - Todos se levantam é saem para fora do porão, escuto meu celular tocar vendo o nome da Aurora na tela.
- Fratello - Fala assim que eu atendo com uma voz bem alegre - ELA ACORDOU... RICCARDO ELA ACORDOU...- Grita feliz da vida do outro lado, eu ainda consegui escutar a voz da Alyssa pedindo para ela ter calma, bem baixo mais ouvi.
- Já estou à caminho, obrigado - Meu coração praticamente pula de felicidade em meu peito.
- O que foi? - Meu pai pergunta bem nervoso.
- Ela acordou, minha esposa acordou pai - Ele me abraça e eu retribuo muito aliviado.
Estou indo ao seu encontro meu amor, um sorriso se estende de orelha a orelha, estou tão feliz. Eu amo tanto essa mulher que chega a doer.

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