Capítulo 13 - Alyssa

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Chegamos ao local da festa é como de costume em todos os casamentos fomos receber os convidados, não sei como mais eu consegui receber todas aquelas pessoas com um grande sorriso no rosto. Depois que eu fui praticamente obrigada a falar com todos aqueles puxa sacos, nós fomos para a pista de dança onde uma música romântica começou a tocar é assim começarmos à dança juntos. Me nego à chegar muito perto dele, mais o idiota agarra minha cintura com força me fazendo grudar meu corpo junto ao seu.
- Não sabia que dançava tão bem.
- Obrigada, mais isso é só o resultado das minhas aulas de dança. - Pego em sua mão é começo a rodar no meio do salão voltando à grudar nossos corpos novamente. - Por incrível que pareça, você também dança muito bem, meu querido marido.
- Olha, me sinto lisonjeado com esse seu elogio.
- Não foi um elogio, só disse que você não dança mal. - Respondo com indiferença.
- Você é essa sua língua afiada. - Ele começa a passar os dedos no meus lábios é meu corpo inteiro se arrepia. - Eu acho que você já sabe o que eu tenho vontade de fazer quando você me afronta desse jeito. - Sinto minhas bochechas arderam. - Você não precisa ficar com vergonha, aposto que você vai gosta mais do que eu.
- Duvido muito.
- Então veremos, minha esposa. - Ele sorri com malícia ficando ainda mais lindo, assim que a música para ele me solta.

Acabei dançando também com meu irmão, com meu sogro, com meu cunhado é com o marido da Aurora que também estava presente, é por fim a festa finalmente começa.
Quando todos se distraíram eu saí do meio daquela gente toda pra trocar de roupa, até porque eu não vou ficar à noite inteira com esse vestido enorme , é já que é a porra do meu casamento afinal, pelo menos à festa eu quero curtir. Visto um vestido branco de seda que deixou minhas costas toda nua, é que ainda tem uma longa abertura na lateral, solto meus cabelos que ficaram bem andulados por causa do penteado com vários fios espalhados pelo meu rosto. Volto pra festa é os olhares de todos ali presentes se voltaram pra mim na mesma hora me deixando com um pouco de vergonha, começo a beber um pouco reparando que o Riccardo havia sumido dali há algum tempo, é eu agradeçi por isso. Me dou ao prazer de dançar, beber e curtir a vontade, pois eu não sei quando farei isso de novo estando casada com ele.
Como vocês podem ver ele nem fez questão de ficar comigo na festa pelo menos pra manter as aparências, sumiu junto com aquela vadia loira, acho que qualquer um que observe atentamente cada passo nosso pode perceber que esse casamento é uma merda. Não vou me dar ao luxo de chorar por isso novamente, pois terei dias muito piores pela frente então precisarei economizar minhas lágrimas. Do que adiantaria chorar se essa palhaçada não tem mais volta, estou destinada há esse inferno pelo resto da minha vida.

Pego uma dose do melhor uísque é um cigarro caminhando até o jardim pra tomar um pouco de ar fresco, não sou muito de fumar mais agora eu realmente preciso disso. Viro o copo de uma vez na boca é acendo o cigarro olhando para o céu estrelado, sinto uma lágrima quente escorrer pelo meu rosto a limpando rapidamente, não quero chorar é não vou.

- Alyssa. - Solto a fumaça da minha boca ouvindo uma voz familiar me chamando.
- Oi? - Falo sem a menor vontade de me virar para ver que era.
- Podemos conversar? - Coloco o cigarro na boca mais uma vez é me viro dando de cara com a loira vadia, ou melhor a amante do meu marido.
- Acho que sim. - Me sento em um banco mais há frente. - Pode falar?
- Paola, meu nome é Paola.
- Ah, então pode falar Paola. - Olho pra ela sem desviar meus olhos do seus.
- Acho que você não ficou muito surpresa em me ver aqui, não é mesmo? - Arqueio uma sobrancelha dando um último trago no cigarro antes de joga-lo fora.
- Talvez, mais nada tão difícil de se engolir.
- Eu tenho muita pena de você, sabia?
- É eu posso saber por qual motivo?
- Você acha que vai ser feliz ao lado do Riccardo? - Olho pra ela com indiferença. - Deve ser horrível se casar contra sua vontade, mais você nunca poderá ser feliz ao lado de um homem que ama outra mulher. - Cachorra.
- Pra falar a verdade não é tão ruim assim. - Ela me olha visivelmente confusa. - O Riccardo pode não ser o home da minha vida, mais o fato de que ele "ama" outra mulher não me afeta, sabe por que?
- Não.
- Porque apesar da pouca idade eu tenho maturidade suficiente pra saber que isso é uma coisa passageira, é que mais cedo ou mais tarde vai acabar. - Falo com um tom de deboche é ela se irrita.
- Não, não é. Ele me ama é eu o amo incondicionalmente, é não eu uma pirralha mimada igual a você que vai mudar isso. - Começo a rir, pois ela não perde por esperar. - Fique sabendo minha querida que eu não irei facilitar as coisas pro seu lado. Vou jogar sujo se precisar, mais ele nunca deixará de ser o meu homem, você está ouvindo?
- Que se foda, isso é problema seu não meu.
- O Riccardo nunca vai gostar de uma garota sem graça igual você, Alyssa.
- Escuta aqui, Paola. Pouco me importa o que você acha ou deixar de achar sobre o meu casamento. - Me levanto ficando frente a frente com ela. - Ah, é pra você é senhora Ferrari.
- Sua...
- Oh, acho melhor você abaixar o tom pra falar comigo. - Ela me olha com ódio. - Pra mim você não passa de uma prostituta barata, que ainda serve pra satisfazer alguma dos desejos do meu marido, você ouviu meu marido.
Começo a andar em direção à porta quando aparece na minha frente, ser a que ele ouviu nossa conversa?
- Vai embora daqui agora. - Ele praticamente grita com a Paola, que sai de cabeça baixa feito uma cachorrinha. - O que ela queria com você?
- Pergunta pra ela. - Respondo voltando a andar quando ele me segura pelo braço. - Por favor, não começa com isso não aqui. Tudo o que eu quero é me divertir na minha festa de casamento, antes de você me levar pra casa.
- Então fala logo de uma vez o que ela te disse.
- Ah, que te ama, que eu nunca vou ser feliz ao seu lado, que você nunca vai gosta de uma pirralha igual eu é que ela não vai me deixar em paz. - Ele solta meu braço lentamente, é quando o olho em seu rosto vejo o ódio estampado em seus olhos. - Posso ir?
- Pode. - Começo a andar em direção à porta. - Daqui duas horas eu volto pra te buscar. - Ele me avisa é sai.

Vou até o bar é pego uma das bebidas mais fortes daquele lugar, depois dessa conversar com a Paola minha cabeça foi há mil, que droga! Minha cunhada sugeriu que eu bebesse menos já que eu ainda tenho compromisso mais tarde, tento não focar nisso voltando a dançar pra destrair mi há mente antes do inferno começa pra valer.

Vou até o bar é pego uma das bebidas mais fortes daquele lugar, depois dessa conversar com a Paola minha cabeça foi há mil, que droga! Minha cunhada sugeriu que eu bebesse menos já que eu ainda tenho compromisso mais tarde, tento não focar nisso v...

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