Capítulo 35 - Alyssa

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O sol começou ai invadir o quarto, com a correria de ontem acabei me esquecendo de pedir para que fechassem as cortinas. Começo a me mecher na cama bem devagar sentindo meu corpo inteiro doer, minha cabeça está pesando pra caralho, eu sabia que isso iriam acontecer por causa da bebedeira de ontem. Me viro para o lado com muita dificuldade sem abrir meus olhos sentindo a braço pesado do Riccardo sobre meu corpo, abro meus olhos vendo ele dormi serenamente, estou com uma baita dor de cabeça.
Enquanto meu marido dorme traquilamente fico aqui deitada quietinha somente o observando por alguns minutos, tão calmo, tão lindo, passo a mão em seus cabelos com muito cuidado. Me sento na cama olhando meu celular com a maior preguiça, ele marca exatamente 7:15 da manhã, mesmo sendo um pouco cedo descido me levantar para tomar um bom banho e depois alguns analgésicos ou essa maldita ressaca vai acabar comigo.
Tomo um banho demorado para espantar essa preguiça infernal que insiste em me consumir por inteira, acabo me pegando sorrindo várias vezes quando relembro que o Riccardo confessou que me amava, estou toda boba com isso é bem visível no jeitinho que eu fico quando falo no assunto. Também estou com alguns hematomas pelo corpo por causa da briga de ontem com a cachorra da Paola, estou com um corte na sobrancelha, óbvio que não é nada grave ao ponto de se preocupar. Saio do banheiro é ele continua deitado, vou até nossa suíte para pegar uma roupa aproveitando que ainda não tem ninguém.
Estão colocando um novo sistema de segurança lá, pois com essa ameaça chamada Matteo à solta sabe Deus onde, meu irmão achou melhor colocar todas as janelas e portas do quarto blindadas e que só tracampor dentro com o uso da impressão digital, apenas concordei com isso tudo sem reclamar, melhor preveni do que ficar esperando esse desgraçado fazer algo contra nós. Vou até o closet e pego uma calça jens clara, um top preto sem alça é umas das camisas sociais do Riccardo, pego também um dos seus ternos chiques para ele já que estou aqui mesmo por que não fazer esse favor.
Volto para o quarto de hóspedes deixando suas roupas em cima da cama é indo até o banheiro me arrumar. Visto minha roupa e escoço os dentes usando depois um difusor para secar meus cabelos que estão naturais. Quando termino dou de cara com a.cama arrumada é o meu querido marido se vestido, mio dio uma cena dessas assim logo pela manhã o coração num quenta. Fico ali parada sem dizer nada apenas babando no meu homem.
- Bom dia, amore mio! - Anda na minha direção com sua voz rouca dando um beijo na minha testa, confesso que é bem mais difícil conhecer esse novo marido cheio de surpresas boas do que aquele outro brutamontes.
- Bom dia, querido! - Ele apenas sorrir voltando para vestir sua camisa.
- Aly, vou precisar da sua ajuda com uma coisa.
- Com o quê? - Me sento na cama.
- Com o noivado do Arthur - Uai? Pelo que eu me lembre eles só iriam casar quando o tal pai dela estivesse morto.
- Mais já?
- Sim - Vira para mim abotoandoa blusa - Ele sabe que ela está aqui com a gente, por isso terei que adiantar as coisas, para que o casamento dos dois aconteça o mais rápido possível.
- Entendi.
- Mesmo? - Aceno com a cabeça- Obrigado.
- De nada? - Me beija sem falar mais nada.
Quando olhei no meu celular novamente reparei que nele haviam várias mensagens da Alice, apenas as ignorei. Estou cansada demais dessas pessoas falsas e egoístas, uma pessoa que te abandona de uma hora para outra no seu pior momento é depois reaparece depois de meses não merecem nenhum tipo de perdão, ou alguma consideração. Ela vai vir me procurar eu sei, mais quando isso acontecer estarei preparada para jogar umas boas verdades na sua cara sinica.
O café da manhã foi bem tranquilo, o Arthur e a Bia parecem está naqueles momentos de paz. Quero só ver quando eles descobrirem que teriam que casar em apenas alguns dias.
- Preciso falar com vocês dois - Riccardo quebra o silêncio quando Arthur se prepara para levantar.
- Pode falar, fratello- Ele responde voltando a sentar.
- Bianca - meu marido se dirige há ela que estava no celular - Vou ser bem direto com você, seu pai já sabe que você está aqui.
- Como? Você tinha me dito que era quase impossível dele saber.
- Sim, eu sei o que eu disse pra você - Faz uma pausa colocando os braços em cima da mesa - Era mesmo impossível quando todos aqui dentro era de confiança, mais um dos nossos resolve me trair é se aliar ao seu pai.
- Merda, merda... - Ela bate na mesa com força - E o que vamos fazer agora? - Ela pergunta bem nervosa.
- O único jeito é adiar o casamento de vocês- Eles se olham como se negasse um para o outro - Você fez um acordo, que não pode ser mais quebrado.
- Nem pensar, não vou me casar com ela... nao agora - Arthur reclama.
- Não temos outra escolha Fratello - Os ânimos parecem aumentar bastante - Ou você se casa com ela é firma o acordo, ou ela pode morrer a qualquer momento.
- Ele não mataria a própria filha, mataria? - Pergunto.
- Sim, ele mataria - Riccardo responde segurando minha mão, meu olhar se direciona para ela que está de cabeça baixa - Ele não quer perder o controle da Máfia Russa, e como o conheço bem sei que ele não pensaria dias vezes em matar sia única herdeira.
Como um homem desses pode ser chamado de pai? Agora eu entendo bem o motivo dela ter fugido de casa, que aguentaria conviver com uma pessoas dessas. Desejo para ele tudo de ruim que posso existir nesse mundo, que ele queime no inferno.
- Se for para salvar sua vida, eu me caso- Ele fala com ela qua não olha em seu rosto- Marque o noivado, e depois o casamento.
- Alyssa cuidará desses detalhes - Eles se levaram juntos - Para sua segurança Bianca, não saia de casa.
- Tá bom- Sua voz sai baixinha.
- Até mais tarde, Alyssa - Ele me beija com ternura.
- Até, meu bem - Respondo com um sorriso.
A Bia se trancou no quarto desde cedo tadinha, eu até entendo ela nesse caso, não é nada fácil casar assim as pressas é ainda por cima saber que sei próprio pai quer te matar por conta de uma droga de máfia.
Agora estou com coisas para fazer até o topo da minha cabeça, estou desesperada... o Noivado já é amanhã, e o tempo aqui corre como o vento.

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