Capítulo 21 - Alyssa

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( Aviso: se vocês não gostam de toturas, ou coisas do tipo não leiam esse capítulo)

Acordo um pouco assustada me remexendo na cama sentindo um leve desconforto entre minhas pernas, resultado daquele sexo louco que fizemos há pouco, é por falar nisso preciso me aprontar para o grande momento, eu mal posso esperar pela hora de poder finalmente honrar a memória do meu querido pai com essa vingança tão espera por nossa família.
Abro meus olhos lentamente para ter a mais pura certeza de que eu não estou sonhando é o vejo dormindo serenamente ao meu lado pela primeira vez depois de quase um mês de casados, parece um anjo só que não, para falar a verdade nem parece esse mafioso que todos temem por ai, Dio mi perdoni pelo que eu vou falar agora mais se eu realmente quisesse essa seria a hora perfeita para matá-lo sem que ele sequer sinta algo.
Afasto esses pensamentos idiotas, me levantando para olhar as horas no celular que por um acaso estava jogado no chão, de cara percebo que não era o meu é sim do Riccardo, quando ligo minha atenção vai direto pra barra de notificação que está cheia de mensagens daquela loira vadia do inferno, mesmo um pouco chateada tento conseguir adivinhar sua senha várias vezes, mais na última tentativa acerto em cheio colocando a data da morte da mãe dele, coitada! Descido sair do quarto mais antes tirando uma foto dele deitado na nossa cama, sei que não estou fazendo a coisa certa invadindo a privacidade dele é ridículo mais eu quero que ela prove um pouquinho do seu próprio veneno, piranha non amato.
" Desculpa meu bem, mais acho que ele está muito cansado para te responder agora depois da transa maravilhosa que tivemos hoje, quando ele acorda aviso que a vadia preferida ligou, beijos da sua doce Alyssa".
Não consigo esconder minha cara de felicidade, é satisfação assim que volto pro quarto dando de cara com meu marido saindo do banheiro todo molhando dando uma sexualidade nessa cena que mio dio, chega subiu um fogo aqui! Deixo o celular debaixo do travesseiro sem que ele percebesse assim correndo para dentro do banheiro sem dizer uma palavra apenas rindo feito uma louca.
Tomo um banho bem rápido para não ter o desprazer de perder a hora combinada com meu irmão, saio do banheiro enrolada em uma toalha percebendo que ele estava a mexer no celular com uma cara séria ainda bem que não me viu, temendo algo pior ando vagarosamente até o closet me trancando lá por uns minutos antes da fera despertar é me tirar desse clima tão agradável. Visto um body preto de mangas longas com duas arberturas nas laterais do meu corpo, junto com uma calça mais social também da cor preta com um cinto que só a fivela se destaca por ser da cor dourada, coloco uma corrente de ouro e algumas pulseiras quero está bem vestida pra ver aquele imbecil morrer lentamente, ás vezes me sinto mal por desejar tanto mal assim há uma pessoa mais nada leva em conta o que aquele desgraçado fez. Termino de colocar meu tênisolhando as horas no relógio digital na parede, acho que dar tempo de passar um batom é arrumar o cabelo.
Respiro fundo saindo do closet já reparando que o velho Riccardo está de volta é com tudo dessa vez, seu olhar recaí sobre mim como balas que estão prestes a assassinar alguém, acho que pelo isso serviu para alguma coisa.
- Vou falar só uma vez e eu espero que seja á última - Me olha com uma raiva tão grande estampada em seus lindos olhos cor do mar, estou fudida certeza. - Eu não te dei o direito de invadir minha privacidade desse jeito, é eu nunca fiz isso com você.
- Sua privacidade? - Falo num tom de deboche deixando ele ainda mais furioso. - Eu não invadi sua privacidade á esse nível que você está falando, só fiz o que uma esposa faria nessa situação caótica em que estamos vivendo. - respondo com ignorância indo em direção á porta quando ele se levanta rapidamente agarrando meu braço com força chegando a me machucar - Samos casados agora seu idiota, não quero ficar fazendo papel de trouxa ao seu lado enquanto você se diverte com ela á minhas custas, desde que entrei na sua vida ela passou a ser problema meu também então se vocês querem brincar, nós vamos brincar.
- Nunca te disse que ela era problema seu, Paola existe na minha vida muito antes de você sequer existir. - Ele fala com frieza e suas palavras me machucam mais do que eu gostaria - eu nunca prometi nada á você ragazza, então não dificulte nossas vidas criando um inferno onde ambas as partes vão sair machucadas.
- Tarde demais, querido! - puxo meu braço com força. - Agora por favor não me atrapalhe... - tento abrir a porta mais ele me impede novamente.
- Pelo seu bem cosa bellissima, nunca mais mexa no meu celular - sinto a raiva tomar conta de mim - Não pela Paola, mais tem coisas lá que eu gostaria que você não visse, e nem você gostaria de ver.
- Tanto faz Riccardo, não ligo paras merdas que vocês costumam fazer por aí, o que ao meu ver me interessa é ela não o seu trabalho. - puxo seu braço para que eu possa abrir a porta o empurrando com força para trás saindo do quarto furiosa, pois á noite começou maravilhosa e vai terminar péssima.
Escroto! Nojento! Babaca do mais alto escalão! Aí que raiva desse home mio dio, ás vezes eu penso que acabei jogando pedra na cruz para acabar sofrendo desse jeito, isso tudo porque estamos casados há algumas semanas imagina se fossem meses, ou até mesmo anos. Desço as escadas correndo dando de cara com o meu irmão na porta da sala fumando um cigarro, eu vou matar esse infeliz por ter me colocado nesse inferno.
- Se desgraçado, filho de uma mãe... - começo a esmurra-lo com muita força descontando nele toda a minha raiva já que toda essa merda é culpa desse cabeça dura.
- Mais o que diabos deu em você garota? Parece que um bicho te mordeu, ou melhor o Riccardo te mordeu. - brinca e meu ódio aumenta ainda mais, ele segura meus braços bem forte. - Tá ficando louca, é?
- Sua irmã tem um temperamento muito forte, acha que o mundo gira ao seu redor e que tudo e culpa nossa cognato - sinto suas mãos frias me puxarem pra trás num impulso muito forte me fazendo cair em cima dele com tudo. - Se eu fosse você não atormentaria o seu irmão com as nossas brigas ou o que quer que seja isso aqui, eu posso acabar mudando de ideia sobre você ir com a gente lá para baixo.
- Vai se fuder... - falo em seu ouvido e ele sorrir debochando.
Sairmos em direção ao galpão que fica há poucos metros da casa grande no subsolo, tem guardas por toda parte fazendo rondas dia e noite sem parar, percebo que alguns me olham de uma forma bem esquisita sem que meu marido perceba e óbvio, até parece que nunca viram uma mulher na vida. É quando finalmente chegamos depois de uma boa andada, entramos e de cara me deparo com o maldito bastante machucado amarrado em uma cadeira no meio do lugar somente com uma luz branca acesa sobre sua cabeça.
- O que diabos vocês fizeram com ele enquanto eu dormia? - pergunto já sabendo da resposta.
- Só fiz um carinho irmãzinha. - O homem levanta a cabeça olhando na nossa direção bem assustado ao me ver parada há poucos metros dele.
- Por que do susto, meu caro amico. -. Riccardo sorrir se aproximando dele bem lentamente.
- O que essa mulherzinha tá fazendo aqui? Pensei que só os homens pudessem participar desses tipos de coisas Dom Riccardo.
- Mais respeito com a minha mulher seu Figlio di puttana. - Sei que ele está se segurando pra não quebrar a cara desse nojento. - É o que você acha meu velho amigo, è venuto a giocare con noi (ela veio brincar com a gente). - Ele dar um pequeno tapa em seu ombro vindo na minha direção com um sorriso debochado no rosto. - Não me decepcione ragazza.
- Pode ter certeza que eu não vou, querido Dom! - Mesmo estando com muita mais, mais muita raiva dele idiota faz questão de me provocar me beijando suavemente, olho para ele como se meus olhos fossem palavras e ele sorrir entendendo o recado.
Sinto um grande calafrio percorrer minha espinha quando começo a andar em sua direção bem lentamente, nunca fiz isso antes mais também não é agora que vou arregar. Vejo Fellipo se aproximar com uma maleta escura bem grande á colocando em cima da mesa já aberta, sério que isso é uma maleta de tortura igual a dos filmes? meu deus!
- Cosa puó farmi una ragazza come te (O que uma garota como você poderar fazer comigo). - Fala com um tom bem debochado quando eu ainda continuo de costas para ele olhando na direção do meu irmão tomando coragem, mexo nas coisas em cima da mesa escolhendo por fim um soco inglês me virando na sua direção.
- Piú de quanto tu possa immaginare, ventosa (mais do que você pode imaginar, otário). - Sorrio me aproximando dele vendo o medo se estaurar em seus olhos, aqueles mesmo olhos que um dia olharam para o rosto daquela garotinha inocênte com malícia logo depois de assassinar meu pai. - Ah já ia me esquecendo, não grite por favor odeio pessoas fracas.
Puxo as mangas da minha blusa é olho pra trás vendo o sinal positivo do meu marido, espero que minhas aulas de boxe funcione. Sorrio desferindo vários socos no rosto do infeliz que começou a gargalhar feito um louco me fazendo parar.
- Nada mal pra uma vadia - Me irrito ainda mais dando um soco dessa vez mais certeiro fazendo o idiota desmair de uma vez.
- Ah mais já! - Meu irmão grita desanimado. - Eu te falei cunhado, que minha irmã e porreta.
- Sto guardando, Eric.
- Acordem ele, por favor! - Peço pros guardas que estão no canto escuro.
- Pensei que você fosse mais forte, mal começei a nossa brincadeira é você já desmaiou. - Começo a rir - Fraco, é isso que você é.
- Vai pro INFERNO, sua vadia.
- Mais respeito com a minha mulher seu mascalzone, se não eu vou ai te fazer um carinho. - Riccardo grita fazendo o homem se assustar é baixar um pouco a bola.
- Cansei de ser boazinha com você - Volto até a mesa pegando um alicate bem grande mostrando para ele - Sabe o que eu vou fazer com isso? Vou cortar cada dedo seu que ousou encostar no meu pai, é em mim. - Começo a cortar dedo por dedo vendo ele gritar desesperado - O que eu falei sobre gritar seu verme imundo, agora vou ter que cortar essa sua língua suja. - Depois de ter cortado todos os seus dedos peço prós guardas puxarem sua língua para fora enquanto ele se debatia igual ao um louco sagrando feito um porco, sem muita demora pego uma faca bem afiada passando a mesma no dedo sentindo um leve choque quando a lâmina toca a minha pele. Arranco sua língua fazendo sangue jorrar por toda parte, ai que merda!
- Não acredito que cheguei atrasado pro espetáculo. - Arthur entra na sala fazendo o maior escândalo, é eu acabo me assustando.
- Ela acabou de começar seu idiota, senta aí e cala essa boca. - Riccardo interfere.
Me viro novamente na direção do infeliz que está desacordado, começo a me sentir um pouco mal com aquela cena toda bem esquesita por sinal, mais eu nem cheguei na metade do combinado, descido continuar mesmo assim ordenando para que o amarrassem em pé o acordando novamente para que pudessemos continuar nossa brincadeira. Pego uma faca um pouca maior que a primeira, começando a enfia-la na sua barriga bem devagar enquanto ele fazia algunas barrulhos bem irritantes, esperto seu corpo inteiro vendo ele começar a desfalecer, descido ir mais longe mesmo estando me sentindo muito mal, peho uma serra cortando assim suas duas mãos foras quando ele desmaiar.
Ando em direção a mesa derrrubando tudo na minha frente tendendo a desmaiar.
- Alyssa, o que foi? - Riccardo me segura em seus braços enquanto meu irmão se aproxima preocupado.
- Não vou conseguir continuar com isso, é muito forte pra mim... - Olho minhas mãos sujas do sangue daquele maldito. - Por mais que eu tente isso é demais pra mim, já tive o que eu queria agora tudo o que eu quero é sumir desse lugar.
- Eu entendo minha irmã. - Ele beija minha testa simbolizando o amor que ele tem por mim.
- Vem, vou te levar de volta para casa. - Riccardo me puxa na direção da porta.
- Não. - todos se assustam com meu grito. - Você fica, quero que você termine o que eu começei. Faz ele sofrer, mais ainda.
- Tudo bem ragazza, farei o que você está pedindo. Então o Fellipo te acompanha até lá em cima, não quero você andando sozinha desse jeito. - Quem ver assim até pensa que ele se importa comigo.
Saio dali com minha conciencia limpa, meu pai foi vingado. Agora e lutar e fazer com que minha vida melhore, fazer esse casamento dar certo, ou não né. Me sinto muito mal por ter feito isso, mais juramento, é juramento!

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