O Dono da Máfia

Capítulo 30 - Riccardo

Ando com a minha cabeça á mil ultimamente, são tantos problemas para resolver na máfia com aquele maldito do Matteo me atormentando, em casa também está tudo dando errado, parece que em todo lugar tem uma merda diferente. Alyssa não aparece em casa há dias, estou ciente das minhas ações é sei que acabei exagerando naquela noite no atelier, mais o que ela realmente queria que eu fizesse, o meu sangue ferveu quando vi aquelas fotos. Eu realmente não me importaria com nada se ela não fosse tão cabeça dura, será que é pedir demais uma trégua nessas nossas brigas infernais.
A minha relação com a Paola acabou, hoje colocarei tudo em pratos limpos, a mandarei de volta para o bordel sem chance alguma de voltar.
- Fratello - Arthur me cumprimenta.
- Alguma novidade - Pergunto sobre o irmão da Alyssa.
- Ele achou a localização de um dos dois bastardos - Pega um copo e senta ao meu lado - Se prepare, o seu cunhado está vindo ai.
- Ótimo - Já não bastava meus problemas pessoais agora mais essa para completar a minha desgraça.
- Arthur - Minha esposa dar o ar da sua graça.
- Cunhda, como você está? - Pergunta quebrando o clima.
- Melhorando - Me ignora - Estou cansada, vou para o meu quarto.
- Alyssa - A chamo mais ela finje que eu não estou ali e sobe as escadas - Fala alguma coisa, que eu te meto uma porrada.
- Eu não ia falar nada.
...
Estou uma pilha de nervos novamente sozinho, sei que terei que aguentar os chiliques do meu cunhado, que droga! A campainha toca e eu viro logo a garrafa na boca, só assim para aguentar essa noite.
- Senhor - Anna aparece e eu me levanto rapidamente - O capo Eric está aí fora, posso mandar ele entrar?
- Sim, é o irmão da Alyssa - Ela arregala os olhos de uma forma engraçada - Avise ela, por favor.
- Sim senhor, com licença - Eric entra com uma cara de quem comeu, é não gostou.
- SEU FILHO DE UMA PUTA - Sem que eu esperasse ele veio para cima de mim com tudo - SEU DESGRAÇADO...
- Se controla Riccardo - Falo comigo mesmo tentando evitar pior para nos dois.
- PARA COM ISSO ERIC - Alyssa grita do topo da escada - Mais que inferno, tá tentando se matar idiota - Levanto cuspindo o sangue no chão, cortou bastante a minha boca é também a minha sobrancelha.
- Ainda foi pouco, maninha... - Ele fala com ironia.
- Pouco mesmo, porque mais um desses é você não estaria aqui para contar história. - Uso o mesmo tom que ele com muito mais ódio.
Me sento na cadeira sentindo uma forte dor na cabeça vendo o sangue escorrer pelo meu rosto, não vou negar que mereci essa.
- Anna, pega um pano com gelo e dar para ele - Ela pede baixinho, mais ainda sim, eu escuto - É você idiota, vai embora...
- Aqui senhor - Me entrega o pano cheio de gelo.
- Obrigado, pode ir.
Depois que me recuperei subi para o quarto tomando um banho bem rápido é saindo logo depois, preciso resolver a minha vida. Ligo para o Arthur, é peço para ele me encontrar no apartamento da Paola, ele será o responsável para levá-la de volta ao bordel.
- Vai aonde? - Escuto a sua voz doce quando atravesso a porta.
- Resolver uns assuntos pendentes - Sai so canto escuro e começa a me encarar de longe - Não vou atrás do seu irmão, se é isso que qier saber.
- Tá - Vira em direção á porta - Estou indo dispensar a Paola. - Acendo um cigarro andando até o carro.
- Tá falando sério? - Olho para ela, mesmo estando a metros de distância consigo ver a dor em seus lindos olhos.
- Estou - Confirmo - Ela era muito importante para mim, mas algo mudou é agora ela não é nada.
- O que mudou?
- Você - Respondo meio sem jeito.
Ela me encara por uns segundos é sai sem dizer nada. Vou na direção do carro, não sei como isso pode ser possível mais o meu coração apertou quando olhei nos seus olhos carregados de mágoa, que raiva... burro, burro.
...
Quando chego na portaria do prédio meu irmão já está a posto com os seus homens de confiança, subimos sem muita demora, ela não vai sair por bem eu sei disso, serei obrigado a usar da força.
- Já vai - Ela responde assim que a campainha toca - Riccardo...
- Entrem - Ordeno.
- Posso saber o que esta acontecendo aqui, Dom. - Pergunta.
- Serei bem rápido - Me sento é ela me encara - Arrume as suas coisas.
- Porquê? - Pergunta confusa, sei que ela entendeu.
- Estou te despachando de volta para o bordel, os seus serviços não me entereçam mais - Começa a rir de desespero.
- Fala para mim que você está brincando, você não vai fazer isso comigo... eu te amo...
- Não estou brincando, pegue suas coisas e saia desse apartamento - Se ajoelha no chão - Vocês, tirem tudo o que é dela daqui. - Ordeno ao meus homens.
- RICCARDO NÃO FAZ ISSO... POR FAVOR... EU TE AMO... - Ela abraça as minhas pernas é eu há empurro com muita força.
- A partir de agora, eu não te conheço mais - Falo me levantando - Esse apartamento pertence a Alyssa Ferrari, minha mulher.
- NÃO... VOCÊ... - Corre na minha direção mais o meu irmão entra na frente á jogando no chão. - VOCÊ... Dom vai pagar por isso... eu juro que vai.
- Não me ameasse, estou sendo muito bom em te mandar de volta para o prostibulo - Seguro o seu rosto com muita força - Posso mudar de ideia, e mandar o seu corpo para vala.
- AHH... QUE ÓDIO DE VOCÊ... - Ela grita mais alto que pode, os meus homens tiram as suas coisas deixando apenas os móveis.
- Levem-na - Ordeno. - Trate de cuidar para que ela nunca mais apareça.
- Pode deixar, fratello. - Ele sorrir e sai.