Capítulo 22 - Alyssa

17.4K 897 43
                                    

É cá estou eu devolta a estaca zero sem a mínima ideia do que fazer, ultimamente não tenho feito nada de prestativo da minha vida á não ser ficar bancando a esposa boazinha enquanto o safado do meu marido come aquela puta ordinária, fico trancada dentro dessa casa dia e noite olhando pro nada esperando a hora passar pra eu voltar pro meu quarto e dormir novamente. Raramente assisto alguns seriados na TV do meu quarto, ou uns filmes recém-lançados no cinema aqui mesmo dentro de casa, também leio uns livros bem interresantes da enorme biblioteca, uma vez na semana costumo ligar pro meu irmão só pra saber mesmo como eles estão é também saber alguma notícia da Alice que vive me evitando quando ligo pra ela, não sei o que aconteceu com aquela nossa amizade mais eu nunca vou conseguir perdoá-la por ter me abandonada nesse momento tao difícil da minha triste vida, posso o dia inteiro beliscando uma coisa aqui, outra lá daqui a pouco vou ta parecendo uma baleia de tanto comer. Ah falando no idiota do meu irmão estou mesmo morrendo de saudades deles principalmente do meu sobrinho lindo, é agora da minha sobrinha também que está chegando pra alegrar nosso corações, é um sonho meu sendo realizado com meu irmão sendo pai novamente mais dessa vez sem a minha presença lá, pois por um infelicidade depois que nos casamos deixamos de ser família deles e temos á obrigação de criar a nossa própria família pelas leis da máfia, sei que é alguma coisa assim, confesso que é muito mais estranho do que eu imaginava pelo motivo de que eu não consigo considerar meu marido como uma nova família, meu coração não aceita é eu também não.
Não teve um dia dessa semana que eu não me reprimi em um canto dessa casa por achar que me entreguei demais para aquele homem maldito, me entreguei de corpo e alma deixando o desejo falar mais alto que a porra da minha razão, fui uma fraca inconsequente quando achei que seria melhor agir no calor da emoção ao invés da minha boa intuição. Otária, burra é isso que eu sou, ou melhor que eu era!
Eu juro, juro pela alma do meu pai que a partir de hoje eu vou mudar, cansei dele me ver como uma coitada que precisa dele pra tudo, eu quero é eu preciso disso, ou eu vou continuar fazendo esse papel de trouxa pelo resto da minha vida. Tenho muita sorte que as marcas daquela noite já estão saindo meu corpo bem mais rápido do que eu imaginei, sorte a minha!
Depois daquele dia que falei com a Paola pelo celular dele ela não para de me mandar mensagens provocadoras com fotos, é até mesmo videos intimos dos dois idiotas, não estou com ciúmes, longe de mim sentir isso pelo diabo sigo minha vida sem me importar com a suas provocações de baixo escalão, mais é um pouco chato saber que todos ao seu redor sabem disso mais para me manter livre desse peso maldito costumam negar, ou até mesmo fingir que nunca viram nada. Sei que ele já teve muitas amantes, uma delas é a Anna eu tenho a mais absoluta certeza só oelo jeito que ela olha pra ele quando estamos juntos em algum canto dessa casa, sei também que ela gosta de fazer isso pra me provocar pois sabe da miha falta de paciência, mais hoje ela vai me conhecer direitinho vai saber exatamente com quem está se mentendo, eu cansei! Pouco me importa o que eles tiveram, só não quero que o passado infernal dele começe a atrapalhar meu futuro como dona dessa casa, sou uma mulher porra, obvio que tenhos sentimentos mistos por esse canalha não posso negar mesmo querendo, espero que isso tudo não passe de um mero acumulo de tesão.
Me levanto daquela cama depois de alguns minutos pensando na vida, vou ao meu closet trocar de roupa bem rapidinho, pois o dia mal começou é eu já estou por aqui com tudo e especialmente todos, visto uma calça jens cintura alta com uma blusa de manga longa que amarra entre meus peitos deixando a barriga pra fora, usso um salto laranja de amarrar assim soltando meus cabelos. Desço as escadas praticamente correndo dando de cara com a Ruth sozinha retirando a mesa do café da manhã, cadẽ aquela vadia? Foi mal, mais minha paciência se acabou no momente em que eu liguei os pontinhos na minha cabeça e descobri sobre eles.
- Senhora! Pensei que não desceria para o seu desejum hoje.
- Sem problemas, não vim tomar café. - Falo e ela faz uma cara sinalizando que está meio confusa. - A Anna não deveria está te ajudando?
- Sim senhora, mais ela ainda não chegou - Pego um copo de água respirando fundo - aconteceu alguma coisa?
- Ainda não - Olho pro corredor vendo as fotos do meu casamento penduradas na parede, abaixo a cabeça colocando o copo em cima da mesa indo em direção ao escritório - Isso vai depender da nossa conversa, cansei de enguliar as coisas calada Ruth eu não sou mais criança. Assim que ela pisar os pés nessa casa mande ele me encontar no escritório do meu marido, sem o uniforme por favor!
- Sim senhora, deseja mais alguma coisa?
- Não.
Já vim aqui várias vezes durante esses dias, sento na cadeira rodando pra lá e pra cá esperando paciente ele chegar com sua cara mais sínica pra cima de mim, recentemente reparei que a porta escura que leva as armas foi colocado um sensor de digital da mais alta qualidade me impedindo de entrar lá novamente, tempo perdido pois se tiver câmeras por aqui ele já deve ter visto que eu acabei entrando aí mais de uma vez pegando algo que eu precisava. Escuto batidas fracas bna porta já sabendo quem seria, estendo um grande sorriso no rosto virando miha cadeira para trás ordenando que a pessoa entrasse.
- A senhora mandou me chamar? - Somente há observo pelo vidro da janela vendo seu sorriso sínico se estender pelo seu rosto quando se aproxima da mesa.
- Mandei - Me viro lentamente ficando cara a cara com ela - senta aí na cadeira precisamos bater um papo só nos duas.
- Não, obrigada mais prefiro ficar em pé estou bem assim.
- Questa non era una richiesta ma un ordine, maledizione, siediti su quella sedia prima che perda la pazienza (isso não foi um pedido e sim uma ordem caramba, senta nessa cadeira logo antes que eu perca minha paciência) - Me altero um pouco é ela se senta bem assutada.
- Como quiser - Usa um tom de provocação mesmo estando apavorada - É então o que voc.. digo a senhora quer de mim, preciso voltar pro meu trabalho ou o senhor Ferrari me demite.
- O senhor Ferrari não está aqui, por tanto quem descide alguma coisa aqui sou eu sua chefe mulher do Riccardo, dona dessa casa - Seu sorriso aos poucos foi se desfazendo na medida em que eu ia falando - a partir de hoje quem manda aqui sou eu, por isso quero que você pare com esse seu joguinho, pois eu não caio mais neles tá me ouvindo. Agora eu vou te perguntar uma coisa, já sabendo da verdade querida.
- Pode perguntar, não tenho nada há esconder.
- Isso é o que vamos ver - Abro a gaveta da mesa puxando uma arma que eu mesma havia colocado lá, me levanto sobre seus olhares de medo. - Sua cara de sonsa não nega a verdade, é o medo em seus olhos me contam tudo... desde quando vocÊ anda transando com meu marido?
- E- eu nunca transei com o senhor Ferrari. - Suas pernas estão tremendo mais que vara verde e suas mãos nem se falam.
- Saiba que eu sei que é mentira, Anna! Pensa que eu sou burra ou o quê?
- Nunca disse isso senhora, apenas afirmei que nunca tive nada com ele. - Me olha desconfiada com medo de que eu faça algo de ruim com ela, não eu não vou e so um susto depois do Vicente nunca mais quero saber de tortura ou qualquer coisa do tipo.
- Pela última vez, não mente. - Ameaço pegar a arma é le a estremecer ficaando branca igual neve.
- Ta bom, ta bom! Eu confesso que transei com o senhor Riccardo mais foi só uma vez, eu juro ele só queria descontar sua raiva da morte de sua mãe só isso. - Bato na mesa com força e ela grita.
- Vamos fazer assim, nunca mais olhe pro meu marido com desejo ou qualquer tipo de coisa que você sinta por ele, que eu penso em te deixar viva e trabalhando aqui. Agora se eu ver suas olhadas pra ele novemente eu juro que faço com você a mesma coisa que fiz com o Vicente.
- Sim senhora, não vai mais acontecer.
- AGORA SOME DAQUI ANTES QUE EU ME ARREPENDA!! - Grito e ela sai chorando. - Inferno!

O Dono da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora