O Dono da Máfia

Capítulo 54 - Alyssa

Não sei bem o que aconteceu comigo depois que cheguei no hospital... Nossa mais como a minha cabeça doí, mais doí tanto que eu simplesmente não consigo abrir meu olhos, começo a me lembrar vagamente das coisas que aconteceram com a gente com mais certeza, passa um filme na minha cabeça muito rápido, a gravidez, o jantar naquele restaurante vazio, aquelas sensações ruins que eu comecei a sentir sem nenhum motivo, a Paola baleando o Fillipo... Agora tudo faz sentindo, tudo mesmo... Mais se eu entrei andando desesperada por alguma ajuda onde é que eu estou agora, é mais importante cada o meu marido... Será que ele morreu... Meu Deus eu deveria esta com ele.

- RICCARDO - Num impulso do meu corpo eu me sento naquela cama gritando por ele desesperada, minha cabeça doía ainda mais... Primeiro eu penso que estou em casa mais logo percebo que não, pois tem um soro enfiado em meu braço, merda! Será que eu perdi o bebe, eu não me lembro - QUE MERDA, MERDA - Me concentro para lembrar como que diabos eu fui parar ali, de repente minha memória volta e acabo lembrando que passei mal por causa do desespero - Mais que maldição, nem sei por que estou aqui - Começo a arrancar aquelas malditas agulhas do meu braço descendo da cama com rapidez, meu marido precisa de mim.

- Mais que droga, o que pensa que ta fazendo Alyssa? O medico disse que você precisa descansar depois de tudo que passou hoje - Escuto uma voz feminina bem perto de mim, não consigo reconhecer a voz de imediato ainda estou bem tonta. O Riccardo está entre a vida é a morte dentro daquela sala de cirurgia e eles querem que eu fique aqui deitada, ah mais eles estão bem enganados se pensam que eu vou fazer sua vontades bestas.

- Por favor não encosta em mim... - Ainda de costa peço assim que sinto uma mão em meu ombro.

- Calma querida, sou somente eu a Bia - Tenta fazer de novo mais eu recuo para trás, não quero ninguém me consolando pelo que aconteceu, não tenho cabeça para suportar essas palavras falsas de conforto ou ate mesmo sermões de quem nem chegou a presenciar o que eu presenciei e vivi mas cedo. - O que deu em você? Está segura, não precisa ficar assim comigo.

- Será mesmo? - Olho para ela com uma cara de poucos amigos indo procurar minhas roupas - Mais que porra, onde estão as minhas coisas? - Reviro praticamente o quarto inteiro mais não acho nada, nem mesmo o meu próprio celular. - Por que vocês insistem em dizer para mim que eu não estou bem, que não estou em condições de fazer nada por que preciso descansar nesse maldito quarto de hospital - Vejo meus cunhados entrando com uma caras, não ligo continuo falando o que estava entalado aqui dentro desde que acordei - Mais que saco de todos vocês caralho, eu estou bem não conseguem enxergar isso, quem está por um fio de nos deixar é o Riccardo... O homem que eu amo pode morrer a qualquer momento é eu não estou á porque vocês querem que eu descanse trancada nesse quarto, só peço que parem... me deixem. - Começo a chorar só de pensar nessa maldita possibilidade que me atormenta, eu não vou conseguir seguir sem ele, não vou.

- Alyssa, eu queria...

- Não, não - Me levanto da cadeira e vejo todos a me observa com aquelas caras sonsas de sempre - Não venham me dizer que sentem muito ou que me entendem, cada um aqui já passou por muitas coisas mais cada um com sua maldita dor, vocês não sabem nem o terço da minha dor.

- Alyssa por favor tenta se acalmar minha irmã, vai acabar desmaiando de novo.

- Não encosta em mim Eric... - Sinto uma tontura forte, todos nessa sala acham que minha dor é comparável as que elas ja passaram, mais não é, eles não sabem de porra nenhuma - Eu quero as minhas coisas se não for pedir demais. Então me falem onde elas estão.

- No carro lá fora, as que você estava usando sujou de sangue por isso trouxemos outras limpas - Vejo minhas cunhadas abraçadas chorando umas nos braços das outras. - Pensei que não fosse precisar.