Capítulo 25 - Alyssa

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O jantar foi até agradável na companhia da família do Riccardo, tirando alguns assuntos que não erram do meu interesse à noite foi até legal, dizendo assim. Agora estamos reunidos na sala jogando conversa fora, claro que os homens ficaram fumando em um canto reservado colocando os assistir da Máfia em dia, enquanto nos mulheres conversávamos sobre nossa trágicas vidas rindo das desgraça uma das outras. Meu sogro acabou trazendo uma acompanhará, ela se chama Beatrice é não e falando mal nem nada do tipo, mais ela aparenta ter metade da idade dele, ela é uma mulher muito bonita por sinal, seus olhos cor de mel chamam a atenção de qualquer um, inclusive a dele. Pela conversa que tivemos à poucos minutos atrás, ela é uma mulher apaixonada e faz questão de mostrar seu amor pelo Alexandro a quem quer que seja, seriamente eu sinto uma leve pena dela por causa disso, pois, é visível que ele não sente o mesmo por ela já que ele acabou de perder sua amada esposa, na minha opinião ainda deve doer para ele.

Me sento na varanda acendendo um cigarro, bateu uma vontade repentina, desde que me mudei pra cá isso virou um hábito frequente por causa do meu marido, quando eu ainda morava em Nova York eu também fumava mais só quando ficava com muita raiva, por isso eu digo que é culpa dele.

- Cunhadinha - Me tira dos meus pensamentoscom aquela mãozinha abanando na frentre do meu rosto, agora que estamos sozinhas reparo no seu novo visual, uau tá linda. - Preciso da sua ajuda?

- Com o quê?

- Quero que você seja minha ajudante no ateliê.

- O quê? - Quase esgasgo, não posso acreditar no que estou ouvindo.

- Simples, eu preciso que você trabalhe comigo, pois preciso de alguém de confiança para assumir tudo quando eu voltar para Alemanha.

- Isso é demais, Aurora. - Caminho até ela bem depressa a abraçando com um pouquinho de força segurando para não chorar de tanta felicidade, eu não faço nada da minha vida desde que me casei, trabalhar com moda era um dos meus sonhos, agora tenho minha grande chance de realiza-lo. - Eu aceito.

- Que maravilha, agora vou precisar da autorização do meu irmão. - meu sorriso se desfaz na hora.

- Por quê?

- Querida - Pega minha mão com carinho - Você agora é uma mulher casada, sem a autorização dos nossos maridos não podemos trabalhar fora de casa, nem mesmo estudar. Por isso é melhor pedir para ele agora, do que amanhã ele negar.

- É lá se vai minha grande oportunidade - sento na cadeira desapontada - conheço seu irmão, ele não vai aceitar.

- Calma, vai dar tudo certo.

- Suponho que ele não aceite, eu vou te ajudar sim, custe o que custar não vou perder um sonho por causa dos caprinos de um homem babaca.

- É assim que se fala, mais peço que tenha cuidado com alguns dos seus atos querida, nossos maridos podem ser muito cruéis quando querem. - Falam com um tom de medo.

Continuamos a conversa com a Beatrice quando eles resolveram se juntar com a gente, mesmo com ou sem a autorização do Riccardo eu quero eu vou trabalhar com a Aurora, ele não está com essa moral toda pra dizer o que eu posso fazer da minha vida. Ele é o meu marido não o meu dono como ele costuma dizer, por tanto quem toma as decisões da minha própria vida aqui sou eu.

- Pensativa, querida. - Falando no diabo de terno.

- Sempre - Respondo com indiferença - Queria mesmo falar com você, poupou meu tempo de ir te procurar.

- É só falar, não tá vendo que eu tô parado bem aqui na sua frente - Grosso.

- Aurora me convidou para trabalhar com ela em seu atelier, é eu aceitei. - Falo é a sua expressão muda drasticamente.

O Dono da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora