🎈Imagens usadas somente para contribuir na imaginação!
Totalmente diferente dos meus outros livros, dedicação e o empenho para proporcionar algo bom pra vocês será ainda maior.
-Sexo e palavras de baixo calão.
- Felicidade e tristeza na mesma proporção, preparem os corações.
-Tal coisa como traição vocês não iram encontrar aqui.
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❘ ❘Yara Martines, 23 anos ❘ ❘
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❘ ❘ Matias Moreno 26 anos ❘ ❘
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• Rio de janeiro, 37°graus ☀
Yara🍭
Disseram-me que tudo iria melhorar e nada iria sair do lugar se eu seguisse meus planos, só esqueceram de me contar que em apenas um segundo tudo pode mudar.
Nós dois com apenas um propósito proporcionar há ela os seus últimos suspiros com a paz que ela nunca teve, nossa mãe, refém do alcoolismo infelizmente não aguentou e partiu nós deixando e foi aí que perdemos nosso chão e tudo começou a da errado.
Yago foi preso a dois anos atrás logo após a morte da nossa mãe, e desde então sigo sozinha aqui fora já que nossas escolhas, o muro alto e as grades nós separam.
Trabalho em uma loja de roupas no asfalto e posso dizer que a muito chão até a minha casa, saio bem tarde da loja o horário em que o morro está mais movimentado, não converso com ninguém e muito menos tenho qualquer amizade, da loja para casa e de casa para loja.
O único lugar que eu costumo ir é o que me destrói todas às vezes que vou lá.
Mesmo contrariado Yago se acostumou com a minha visita aos domingos, já que mesmo ele dizendo que não me queria lá não tem um domingo se quer que eu tenha deixado de ir, saio de casa por volta das quatro horas da manhã para ir pra fila, onde não é nem a metade do que se passa ao chegar lá dentro.
Sexta-feira hoje, e como qualquer outra posso ouvir os preparativos do lado de fora da minha casa para todo rolê possível que se possa passar na sua mente que há nesse morro.
Janelas e porta da frente fechadas e minha televisão ligada, que é o que me faz sentir que segura.
Pode parecer engraçado mais ter as vozes que saem da tela é como se eu não estivesse sozinha.
Depois de um cochilo totalmente "sem querer" voltei a minha atenção a televisão onde passava uma de minhas novelas, dessa vez "o cravo e a rosa" que se repetia mais uma vez devido a minha insistência de ver como se fosse a primeira vez.
Peguei meu celular que estava tocando embaixo do travesseiro já sabendo de quem se tratava.
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-chamada por vídeo está sendo realizada.
Pesadelo: Que demora pra atender essa poha ai Yara.
Eu: Fala direito com a sua irmã, homi. -No mesmo instante vejo a tela se iluminar com o sorriso dele.
Pesadelo: Sai daqui pô tem nada aqui pra tu ver. -Ele fala com um homem que aparece de relance na câmera.
Eu: Eu tô com saudade. -Falo e faço bico pra ele que sorri.
Pesadelo: Eu também pô. -Ele fala e olha pro outro lado desviando o olhar.
Fico por alguns minutos quieta até que ele faz um sinal com as mãos dizendo que teria que desligar.
E geralmente é sempre assim, são poucos minutos de ligação que ao mesmo tempo que me faz sorrir quando ele desliga sinto ainda mais saudade dele e um vazio imenso.
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