Já tinha algumas horas que ele havia saído e eu já estava preocupada.
Mandei diversas mensagens e liguei muitas vezes, porém não tive resposta alguma, e tudo piorou após essa mensagem dele que chegou pra mim.
Do jeito que eu estava eu saí, fui subindo o morro sentindo um nó na garganta.
Passei pela porta e o primeiro lugar que olhei foi para a mesinha da sala, onde tinha alguns pinos de cocaína.
Comecei a andar pela casa procurando por ele.
Yara: Matias olha pra mim por favor. -Falei com ele que estava de cabeça baixa.
Quando ele olhou pra mim fui me afastando devagar até sentir minhas costas baterem na parede.
Seus olhos vermelhos como fogo.
Moreno: Preta me escuta. -Ele falou vindo na minha direção.
Yara: Não chega perto de mim.
Eu já não controlava as lágrimas que desciam no meu rosto.
Como isso foi acontecer?
Ele estava indo tão bem.
Yara: Eu não demorei eu vim o mais rápido que eu pude Matias. -Falei já não controlando as lágrimas do meu rosto.
Ele ia falar algo mais eu me virei, eu não queria conversar eu estava desapontada com ele e comigo mesma, que merda.
Antes que eu pudesse sair ele veio até mim e parou na frente da porta me impedindo de sair.
Moreno: Qual foi Yara, eu consegui peguei os pinos e coloquei eles lá na sala pô, tô chorando de alegria caralho. -Ele falou abrindo os braços e eu soltei todo o ar que estava prendendo.
Yara: Desculpa por ter duvidado de você. -Falei abraçando ele.
Moreno: Te amo pô. -Ele falou e deu um beijo na minha testa.
Antes da gente ir embora ele mesmo jogou aquelas porcarias no lixo.
Infelizmente é inevitável não viver com esse medo.
Que situação complicada.
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Viemos no barzinho encontrar com o meu irmão e com a Gabi, mais tinha algo me incomodando aliás, alguém.
Yara: O que rolava entre você e ela? -Falei olhando pra ela disfarçadamente.
