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Oimin95

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O cheiro de álcool e desconfiança era forte, como sempre em todos os lugares onde ia. Como uma sina, sempre era álcool, desconfiança e olhos que lhe perguntavam se deveria confiar ou não em suas palavras.

Não podia dizer que estava em uma situação estranha, mas também não poderia dizer que estava confortável. Não gostava de estar em um pedestal na frente de um montante de gente, como um quadro ou uma estátua, sujeito a unicamente críticas sobre cada detalhe entalhado em si.

Porém era inevitável em grande parte do tempo, e agora, é estritamente necessário se mostrar confiável e legítimo.

Fazia meia hora que estava em pé, na ponta da mesa comprida onde os piratas se reuniam para discutir, estava no mesmo lugar de antes, entre a poltrona de seu humano e a cadeira de Ching Chun. Acabara de relatar o que viu na base onde Jimin estava preso, confirmando sua presença e solicitando seu resgate o mais rápido possível.

Porém sua palavra pouco valia sem Ching Chun o apoiando. Era um estranho, uma criatura de espécie distinta e perigosa, um estrangeiro para os intolerantes, sua palavra valia tanto como uma folha de grama em um jardim. Mas isso não lhe importava ou incomodava tanto quando a situação não era quase que desesperadora, como agora.

Ele, Jungkook, um tritão, não poderia se envolver nós assuntos humanos, não era certo e ia contra o que acreditava, então não poderia simplesmente tirar Jimin de lá quando isso poderia causar consequências maléficas para a tripulação do mesmo. Era sempre complicado e cheio de empecilhos.

Enquanto os piratas discutiam sobre a veracidade de suas palavras, a porta foi aberta e de lá entrou uma figura pequena e esguia, fina com hematomas por todo o corpo.

- O que você quer, Pequeno? - Indagou um deles, que estava sentado mais próximo da porta.

- Soube que Jungkook trouxe notícias sobre o capitão, então quis vir confirmar e saber como vão proceder.

Um deles se levantou e apontou o dedo para Pequeno, como se fosse lhe dar um sermão.

- Deixa de se meter em assuntos que não são da tua competência! O que uma vagabunda como você quer saber sobre as questões do capitão?!

Ninguém falou nada, a grande maioria sentada naquela mesa tinha uma certa parcela de consciência para entender que no momento até uma pequena discussão poderia ser um grande atraso. Jimin precisava da ajuda da tripulação e não de brigas internas.

Pequeno, uma das pessoas conscientes, revirou os olhos e encarou os outros piratas, ignorando completamente a rudez daquele homem.

- Posso participar da reunião?

- Não.

- Sim.

Naquele momento o homem virou abruptamente para a mesa, procurando com um olhar de águia quem havia contrariado seu não, e não precisou de muito tempo para descobrir, pois este se pronunciou.

- Pode entrar, uma vez que faz parte desta tripulação tanto quanto você, além de que está sob a incumbência de zelar pelo garoto do capitão, logo deve passar-lhe informações e como a única pessoa, fora eu mesmo, que conhece a língua do garoto, sua presença é essencial.

Mais uma vez o tritão foi alvo de olhares feios dos piratas, no entanto esse era seu objetivo, não queria que ofendesse Pequeno, afinal, ambos fizeram as pazes a alguns dias.

Quando saiu sorrateiramente durante a manhã para ir atrás de um informações sobre Jimin, despediu-se silenciosamente de Taemin, que permanecia no mundo dos sonhos, e pedindo, assim como Jimin fizera uma vez, para que Li Ming cuidasse dele.

Isca para peixeOnde histórias criam vida. Descubra agora