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#CapitaoDevilFish

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De um lado para o outro, indo e vindo, balançando o esqueleto da embarcação no ritmo das ondas, enquanto as cortava rápido em direção ao continente. Os homens espalhados pela nau já se enchiam de esperança, pois não demoraria muito para chegarem a costa chinesa, mas mesmo que voltassem a pisar em terra firme em pouco tempo, suas bocas não paravam de proferir as piores ofensas ao nome do capitão e do tritão.

Era como se fossem um ponto de luz em meio ao escuro, atraindo todos os insetos para sua volta. Felizmente, aquela pequena luz era quente, queimante, ardente e não permitiria que que o apagasse.

Enquanto os marujos se apressavam, próximo do meio-dia Park Jimin acordou mareado. Com a cabeça doendo, latejando como se tivesse levado uma pancada, sentia uma forte ânsia e o balançar do navio apenas o ajudou a não se aguentar e vomitar no chão de pedras brancas.

Foi aí que ele percebeu onde estava, passou as costas da mão na boca, para limpar seu golfo e olhou ao redor; estava no depósito de bebidas, o último andar da nau, o mais fundo, onde era guardado a massa maior de barris e onde ele se embebedou na noite anterior.

Ele se levantou do lugar em que dormia e assim que viu as várias garrafas espalhadas por ali, se lembrou de tudo, de cada palavra proferida naquele lugar.

Não sabia se era sorte ou azar, porém toda vez que se embriagava, jamais se esquecia do que fez ou disse. Agora, com a lembrança da decisão que tomara, precisava ver Jungkook mais do que qualquer coisa.

Um tanto apressado, tentou caminhar em linha reta até a escada, mas sua cabeça doía tanto que o deixava zonzo, fazendo seu corpo acompanhar o balançar do mar. Para piorar sua situação desastrosa, tinha que desviar das garrafas de vidro vazias que rolavam de um lado para o outro.

Mas de qualquer forma, estava acostumado com a sensação inebrie, era uma velha amiga que já o deixou em situações mais calamitosas que está. Em pouco tempo já estava no convés, indo diretamente para sua cabine.

Enquanto caminhava, a cada passo que dava, recebia inúmeros olhares de desprezo, era como se fosse um rato em meio aos pães, ninguém apreciava sua presença, todos desejavam sua morte.

Por mais que tentasse ignorá-los com todas suas forças, era difícil, desgastante, atormentante. Mas mesmo que a situação tornasse complicado até um simples respirar, o capitão seguiu de cabeça erguida e postura intimidadora, não se deixaria abater por algo tão simples, principalmente agora, quando a vida de seu amado podia estar em jogo.

Antes que pudesse chegar em sua cabine, Taemin o alcançou. O garoto parecia desesperado, com os olhos arregalados e a respiração acelerada, veio correndo, com pressa.

-C-capitão, eu preciso falar com o senhor. - Disse o loiro, tentando acompanhar as passadas longas de Jimin.

Mas o Park não conseguia pensar em mais nada que não fosse seu objetivo atual, não tinha tempo para distrações.

-Conversaremos depois, Lee. - Respondeu rápido, sem tirar os olhos da porta que estava a poucos passos de si.

O loiro estancou no lugar por alguns segundos, Jimin jamais havia o chamado pelo sobrenome... Isso significava que a situação era realmente séria. Agora sim, Taemin ficou apavorado, principalmente quando as mãos do mais velho já tocavam a maçaneta.

-Senhor! Senhor! Espera, por favor! - Ele até tentou dialogar, convencer seu capitão de esperar um pouco, mas não adiantou nada tentar impedi-lo apenas com palavras, então ele se jogou na sua frente e agarrou seu pulso.

Isca para peixeOnde histórias criam vida. Descubra agora