Capítulo 28 - A cultura

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Bom... na fila a minha direita estavam Lucy, Normani, Amanda, Angélica, Jason e Tyler. A esquerda estava Camila... Vero, Austin, Shawn, Dinah, Prof. Brooke e minha mãe.

— Visualizou?

— Sim.

— Muito bem. Agora, como eu sei o porquê você está em dúvida, quero que coloque a pessoa envolvida, caso ela esteja em uma das filas, e a coloque no fim das filas de frente pra você. Respire fundo e conte até cinco... – Eu o fiz. — Inspire forte pelo nariz e solte o ar pela boca... – Eu o fiz. — Muito bom. Agora, quero que faça as pessoas que estavam em duvida sobre o problema darem um passo à frente. – Angélica, Tyler deram esse passo. — As elimine do problema, pois pessoas confusas não ajudam a resolver nada. Agora quero que as pessoas que você não ouviu dêem a opinião.

“Ela mudou por você. Isso é fato, devia confiar na gente.” – Vero, Austin e Shawn disseram.

“Eu acho que a Camila venerava você. Ela pode ter errado, mas a um enorme motivo por trás disso.” – Minha mãe disse.

“Tia Sinu disse que nunca tinha visto a Camila daquele jeito. Ela merecia uma chance.” – Dinah falou.

“Duvido muito que a Camila que me implorou pra tirar ela da turma, quase chorando, para não ver você com outro
queira magoar você de propósito.” – Prof.ª Brooke falou.

“Ela nos fez de trouxa. Devíamos transar pra nos vingar.” – Jason disse e eu o apaguei de minha visão.

“Ela é uma safada, Lauren. Já dormi com ela, sei disso. Ela não ia muito longe com você.”

“Eu a ouvi falando de você como um pedaço de carne. Eu não quero você com ela. Se afaste dela pra sempre Lauren.” – Normani falou.

“A Camila é da escola, Lauren. A deixe livre pra todas que a quiserem. Ela não é de se amarrar, olhe essas mensagens, ela só te queria pra comer alguém apertadinho. Você é romântica demais pra ela.” – Lucy disse.

Eram muitas opiniões... eu agora identifico as frases de Lucy com duplo sentido.

— Já pensei, Camila.

— Bom... agora fique de frente para o problema e se vingue. Bata nele.

— O que?

— Bata nele agora. Você está com raiva do problema? Você está magoada? – Eu caminhei e fiquei de frente pra ela em minha visão. Aqueles olhos castanhos tão pidões. — Desconte sua raiva. – Eu nunca conseguiria bater na Camila. Nem em uma visão. Eu a abracei o mais apertado que consegui. — Abra os olhos, Lauren. – Eu abri. — Terminou. Eu não preciso saber o que aconteceu, você só tem que colocar na balança se sua atitude em frente às filas agradou ao lado contra ou ao lado a favor. Talvez tenha uma resposta.

— Isso foi diferente. Mas porque eu teria que estar dançando antes de começar a discussão? – Ela levantou, me estendeu a mão e eu levantei. Ela beijou minha testa.

— Ninguém toma decisões sabias quando está estressado. Você precisou relaxar e a dança relaxou você. Eu teria levado o tapa se não fosse a dança.

— Como sabe que não levou o tapa?

— Você choraria se me batesse. – Ela beijou minha testa de novo e eu a abracei.

— Obrigada, Camila.

Ela sorriu e saiu do quarto. Talvez a errada da história seja eu mesmo, por dar ouvidos, as pessoas erradas.


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