Capítulo 98 - Reencontro

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Estávamos na frente da escola de Bia, ela estava com a mesma expressão desanimada.

— Filha... você precisa se animar.

— Estou com saudade da Papi. Muita mesmo.

— Eu pumbem. – Lu disse fazendo bico de choro e eu soltei o cinto de Bia.

— Eu também, vocês não imaginam o quanto, mas é para o bem dela e temos que apoiá-la. – Eu beijei a testa de Bia e ela me abraçou. — Boa aula, princesa.

— Obrigada.

Ela saiu do carro e fui até a escolinha de Lu. Peguei a mochila dela e coloquei no ombro, soltando ela da cadeira e a levando até sua sala. Lukas veio nos encontrar e Keana se juntou a nós.


×××


Cheguei à nossa casa e tomei um banho. Não estava indo ao trabalho a algumas semanas, pois o foco eram as olimpíadas e como não podia viajar por causa das meninas, sobrei.

Liguei a TV e deixei em algum jogo aleatório, ouvi um barulho de carro e imaginei ser minha mãe, que vinha me visitar todos os dias, com medo que eu sucumbisse à depressão.

A porta foi aberta e eu olhei para trás, meu coração errou a batida quando Camz se abaixou e colocou a mochila no chão. Ela se assustou quando me viu, mas depois sorriu e abriu os braços. Eu saltei do sofá e pulei nela, a apertei no meu abraço e cheirei o pescoço dela. Ela gargalhou e se chocou na parede com o impacto.

Ficamos assim por vários minutos, eu só sabia beijar o pescoço dela e ela sorria abobada.

— Que saudade, Lo.

— Eu não nasci para ficar longe de você, Camz. Foi horrível. Você está melhor? – Eu me afastei para encarar ela.

— Sim. Me sinto muito melhor. – Eu selei nossos lábios demoradamente.

— Não sabe o quanto me faz bem ouvir sua voz. – Eu disse colando nossas testas e deslizando meus dedos por seu rosto. — De você...

— Eu também senti muita falta, amor. De vocês... como estão as meninas?

— Com saudade. Bia está muito deprimida sem você aqui ela não quis festinha e nem andar de skate.

— Imaginei que ela entenderia melhor a situação, mas consequentemente, a que sentiria mais a distância.

— Ela e eu... amor, nunca mais me deixe assim, eu nunca imaginei ficar sem você e agora sei que não tem coisa pior no mundo. Mas foi para o seu bem. Conseguiu se encontrar?

— Sim. Mestre Khan é ótimo e ele me deu o Kevin. Kevin vai me ajudar aqui no templo, mas ele foi para Ohio ver a família dele. E eu estou com tanta saudade da minha que não vou largar vocês pelos próximos dias.

— Nós não temos objeções. – Ela me abraçou mais forte e senti ela soltar o ar dos pulmões e começar a chorar eu queria consolar ela, mas só consegui chorar junto.

— Por mais que tenha sido maravilhoso esse tempo, estou extremamente feliz em ter voltado. Esforcei-me tanto para poder voltar mais rápido, mas a ansiedade me atrapalhava mais que ajudava. – Ela falou com dificuldade, pois eu estava no colo dela se abaixou e pegou algo na bolsa. Ela segurou entre os dedos um anel. — Pedi para Kevin encomendar uma coisa especial, é o nó infinito... eu sei! A louca da minha esposa vai me dar isso? – Ela disse e eu ri negando.

— Achei lindo. Tão delicado.

— Ele simboliza a paz budista, que tudo no mundo está interligado e sinceramente, não tem nada que me transmita tanta paz. Você é meu ponto de equilíbrio no mundo e eu deixei a ignorância me dominar, Lo. Só preciso de você e consigo enfrentar o tudo nessa vida. Eu voltei Lo. Quero recomeçar e esse vai ser o sinal do nosso recomeço. – Eu estava chorando feito idiota e sai do colo dela, ela deslizou a aliança por meu dedo. – Sei que você não é budista...

— Eu amei, Camz. Sabe que não faço distinção, me sinto budista por conviver com você. – Ela fechou os olhos e sorriu. Eu me virei e ela beijou minha nuca, me abraçando por trás e me transmitindo toda a calma do mundo. Senti toda minha angústia, medo e saudade simplesmente se esvair do meu ser e éramos só um casal apaixonado aproveitando seu tempo sozinhas.

Espera um pouco... estamos sozinhas! Ai meu senhor...

Me virei rapidamente e comecei a abrir a roupa da Camila.

— O que houve? – Ela disse levantando os braços para que eu tirasse a regata dela.

— Eu quero transar. – Eu disse e quem ficou com pressa foi ela, terminando de tirar a roupa e me pegando no colo.

Ela sentou na escadaria e eu apoiei meus joelhos ao lado do quadril dela. Ela tirou a camiseta que eu vestia, que obviamente era dela e deixou ao nosso lado. Abriu meu sutiã e suspirou encarando meus seios, minha pele estava arrepiada. Levantei e ela puxou meu short e calcinha deixando ao nosso lado e suspirou mais fundo olhando predadoramente para minha boceta que contraia tamanho e desejo que sentia por ela.

Ela se inclinou e roçou o nariz de leve em torno de minha intimidade, gemi, tremendo minhas pernas e sendo amparada pelas mãos firmes de Camila. Ela sentou um degrau a baixo e passou a língua por toda minha extensão, me fazendo soltar um gemido gutural e prendeu meu nervo inchado entre seus lábios macios o sugando de leve.

— Camila... oh céus! – Ela arranhou de minhas costas até a parte de trás de minhas costas e minhas mãos voaram para seus cabelos, fazendo mais pressão em minha intimidade.

Então ela chupou mais forte e adentrou minha entrada com dois dedos... gritei! Não deu tempo dela estocar a segunda vez e desfaleci, puxando os cabelos dela e berrando descontrolada. Ela me segurou e eu fui descendo até ficarmos frente a frente. Ela estava com as bochechas e a boca molhadas, estava com o rosto vermelho e tinha a expressão de tesão que me deixou pronta para outro round em segundos. Ataquei seus lábios e adentrei minha mão nos cabelos dela, desta vez pela nuca e ela gemeu quando minha outra mão apertou a cabeça de seu membro completamente ereto.

— Quero sentir você... – Ela disse depois que seus dentes arrastaram-se por meu lábio inferior, me olhando nos olhos, com seus orbes escuros e intensos, me fazendo estremecer.

Eu ergui meu quadril e ela segurou a base de seu membro, olhando para minha intimidade o arrastou por minha extensão e me penetrou. Eu fui sentando devagar até que ele estive inteiramente acomodado em meu interior. Gememos juntas e ela cravou as unhas na pele da minha cintura... e eu juntei nossas testas.

Movi meu quadril e ela apertou os olhos...

— Lauren...

— Camila... – Me movimentei de forma lenta e ela apertava mais minha cintura à medida que eu me aumentava à velocidade.

Estávamos suando e gemendo como loucas. Eu chupei o pescoço dela inteiro e ela arranhou minhas costas de forma adoidada. Quando senti meu ventre formigar, sentei de forma forte e rápida.

— Lauuren... isso... – Rebolei forte e ela tremeu, gozamos juntas e colei minha testa na dela novamente. Ficamos nos encarando e recuperando a forma correta de respirar.

— Como eu senti falta disso...

— Acho que isso só abriu meu apetite. – Camz disse e beijou meu pescoço repetidas vezes.

— O meu também, mas temos que pegar as meninas na escola.

Ela me encarou e sorriu largo. Marejou os olhos e eu fiz carinho no rosto dela, lógico que ela está morrendo de saudade delas, se emocionou só de imaginar o reencontro.

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