Lauren Jauregui | Point of View
Após um tempo, Camila estava parada na porta, me observando... ela se aproximou devagar, ela estava com uma expressão indecifrável.
— Viu como nem um monge me aguenta? – Eu disse e ela sorriu.
— Não sou monge, sou conselheira. Bom, era. Às vezes, eu tenho um surto de consciência e percebo que estou agindo de maneira exagerada, mas o ciúme de você com ele é bem maior.
— O conheço há doze anos, Camila. São doze anos. – Ela ficou em silêncio. — Mas como você é mais importante que tudo... eu conversei com ele e disse que não nos veremos mais. Ele perguntou sobre a Bianca e disse que você decidiria o que é melhor para eles.
— Eu não sei nem o que é melhor para mim.
— Já foi difícil conversar com ele sobre isso, mas ele vai aceitar tudo que você acertar. Agora, por favor, me desculpe e não briga mais comigo, Camz. Não consigo lidar com sua indiferença.
— Eu... não suportei lidar com isso, Lauren. Eu tentei, mas te ver com ele...
— Você não vai mais me ver com ele, mas quero deixar claro que fiz isso porque tinha alguma malicia em nossa relação, foi para você ficar bem. – Eu disse e a abracei. Ela retribui, ergueu meu rosto e me beijou de maneira intensa.
Sua língua sedenta adentrou minha boca e eu, fracamente, soltei um gemido de satisfação, pois estava com saudade do beijo dela... desse perfume... dela!
Ela levantou e me puxou, logo estava me beijando novamente e me impulsionando, rodeei sua cintura com minhas pernas e ela começou a se mover.
Ela judiava da carne na minha cintura e eu fazia o mesmo com a nuca dela. Ela parou o beijo e eu mordi o lábio inferior dela, o puxando de leve. Ela trancou a porta do quarto e foi só então que percebi que estava no mesmo.
Ela me jogou na cama e tirou a camiseta, abriu a bermuda e a tirou também. Fiquei nua em segundos, ela olhou para o membro, não entendi o que ela analisou e depois tirou a cueca.
Deitou-se sobre mim e voltou a me beijar, acariciei seu rosto... e ela passeava suas mãos por meu corpo, depois os parou sobre meus seios, os apertando e me enlouquecendo. Camila tinha por hábito me deixar exageradamente molhada com poucos toques... era exclusividade dela, como tudo em minha vida.
— Como senti falta do seu beijo... de você. – Ela disse ofegante... enquanto traçava os contornos do meu rosto.
— Então mata essa saudade... – Eu disse a puxando novamente pela nuca e iniciando um beijo selvagem.
Ela guiou o membro até minha entrada e me penetrou... facilmente... devagar... torturante.
— Faz com força, Camz. – Ela colou nossas testas e me penetrou com tudo. Gemi alto demais para quem tem filho, mas ela não se importou, continuou a movimentar o quadril de forma rebolada e forte. Fundo... o barulho do choque de nossos corpos era alucinante.
— Lauren... – Ela gemeu sofrida... – Diz que é minha... – Ela pediu... suplicou com aqueles olhos castanhos...
— Sempre fui... – Eu disse e ela selou nossos lábios. – Sou sua eternamente... – Eu disse e ela se movimentou mais afoita.
— Eu amo tanto você... – Ela a abracei forte e rebolei de encontra ao membro dela... ser possuída por Camila é maravilhoso... é uma conexão incrível, ela não para de olhar nos meus olhos e seus braços estão me apertando tão junto a ela.
Logo senti aquela sensação maravilhosa se espalhar por meu corpo... ela se movimentou mais rápido, gemia no meu ouvido que me amava mais que tudo...
Meu corpo tremeu... eu arranhei as costas dela e ela gemeu forte... chupou meu pescoço para não gritar e eu fiz o mesmo com ela... derramei-me sobre seu membro e ela tremeu sob mim, logo me apertou mais contra ela e ficamos em silêncio.
Acabei pegando no sono.
×××
Minha mão estava sendo puxada e eu abri meus olhos... Bianca estava em lágrimas.
— EU QUÉIO A PAPA! – Eu a peguei no colo e ela chorava de soluçar.
— O que houve, amor?
— Num achi a papa! Eu quéio a papa! – Ela chorava e me apertava.
— Calma amor. – Achei um bilhete ao meu lado na cama.
“Fui resolver um problema, volto logo.”
— Ela já vem amor. Fica calminha.
— NÃO! A PAPA! – Ela se atirou na cama e começou a espernear.
— Bianca! Para com isso. Camila já vem. – Falei bem dura e ela se assustou e parou de berrar. Da última vez que ela fez isso, Tyler conseguiu acalmar ela, mas é ruim para ela ser tão apegada a Camila assim... precisamos acostumar ela com nossa ausência.
— Putê a papa some? – Ela perguntou mexendo no dedinho da minha mão e eu já me derreti toda.
— A papa tem os trabalhos dela para fazer, amor. Como a mama tem, mas nos dela não precisa ir todo o dia... só as vezes, mas como a mama, ela sempre vai voltar. – Eu beijei a bochecha dela e ela sorriu. — Agora vem dar um bom dia gostoso para mama. – Ela ficou de pé na cama e me abraçou apertado.
— Bom dia, mama. – Ela beijou minha bochecha e eu a dela várias vezes.
— Bom dia, princesa. – A sentei no meu colo e fiquei arrumando o cabelinho bagunçado dela. — Que tal nós fazermos um bolo de chocolate para quando a papa chegar? Um bolo para ela.
— Huuum mama. Bolo de chocoate é muuuuuito bom... a papa gosta?
— Gosta. Vamos fazer?
— Vamos! – Ela ergueu as mãozinhas e abraçou meu pescoço. Óbvio que ela queria chorar mais pela papa dela, mas devia estar com medo, pois eu havia gritado.
— Ela já vem, princesa. Ela escreveu aqui que já vem. – Entreguei o papel para ela e ela olhou. Ficou com ele. — Agora busque sua escova de dente e vamos nos escovar. Ou sua papa vai chegar e nem bolo vai ter.
Ela assentiu e logo ela estava com a escova em nosso banheiro.
Camila Cabello | Point of View
Eu estava estacionada em frente a um prédio... fazia uns vinte minutos, mas eu estava em dúvida se subia no apartamento 4485.
— Ok... vamos lá, Camila. Tudo vai se resolver... da melhor maneira para todos.
Em alguns minutos estava em frente ao porteiro. Ele ligou e me anunciou, minha entrada foi autorizada.
Bati na porta e Tyler sem camisa... fiquei com vontade de correr o quarteirão para entrar em forma novamente.
— Devo ficar com medo? – Ele perguntou me encarando confuso.
— Precisamos ter uma longa conversa.
— Uma que só você fala e eu escuto como foi com a Lauren. Ou uma conversa de verdade?
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Trama
Fanfic"O comportamento emocionalmente instável dos adolescentes é atribuído à explosão hormonal típica da idade." Camila sabe muito bem o que é isso, já se deixou dominar por todos os instintos primitivos e não controla seus impulsos, já Lauren, soube mui...