Capítulo 46 - Votos

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Camila Cabello  |  Point of View





Lauren estava dormindo... tranquila. Eu estou apreciando a vista da nossa suíte. A primeira vez que vim aqui, o mestre queria um projeto sobre algo diferente de skate, mas que chamasse minha atenção. Mitologia Grega. Quem não gosta? Foi incrível, mas confesso que agora está muito melhor.

Eu pedi um café reforçado, Lauren é insaciável, estou suando pra acompanhar o ritmo dela, mas quero deixar claro que consigo. Comi como uma louca e voltei a deitar ao lado dela, deixando ela descansar mais um pouco.

Levantei o lençol e vi alguns vestígios de sangue. Caminhei até o espelho e virei de costas. Putz!

Será que não preciso de pontos?

Deitei novamente e voltei para o meu soninho, com minha barriga devidamente preenchida.


×××


Senti uns beijinhos molhados em minhas costas e gemi... doeu.

— Eu sou uma vaca. Olha o que eu fiz com meu bebê. – Eu me virei e a abracei.

— Não foi nada, amor. Eu estou bem.

— Toda rasgada.

— Sinal que mando bem.

— Precisa sinal? – Ela disse beijando meu pescoço.

— É legal escutar. – Eu disse e ela me encarou.

— Então... você é incrível, Camz. Sempre foi e só melhorou com o tempo. Isso sem praticar. Tem um dom. Nasceu pra me fazer mulher.

— Eu amo tanto você.

— Nem metade do que eu te amo.

— Então... queria te pedir uma coisa. – Ela me olhou em expectativa.

— Claro. Peça o que quiser.

— Você pode dançar pra mim? – Ela sorriu.

— Claro. Você pode providenciar uma caixa de som portátil pra mim?

— Sim. Já volto.

Eu corri a recepção, fiquei explicando o que eu queria e eles disseram que podiam comprar se eu quisesse.

Aceitei na hora, eu estava ficando excitada só de imaginar minha linda esposa dançando pra mim.

O rapaz voltou com uma caixa de som, daquelas que conecta o celular e eu dei uma bela gorjeta pra ele. Entrei no quarto e a coloquei sobre a mesa. Logo Lauren saiu do banheiro, coberta com o roupão... e estava maquiada.

— Você está linda.

— Senta na cama.

— Sim. – Eu tirei a camisa e a calça, ela não pediu, mas eu ficaria muito excitada e me apertaria muito à calça.

— Sabe... Eu não danço desde o nosso namoro.

— Sério?

— Sim. Sem você não tinha graça... como se não tivesse sentido.

— Qual era sua válvula de escape?

— Nossas lembranças. – Aquilo me fez pensar.

— Porque não me procurou?

— Meu orgulho não me permitiria isso. – Eu assenti.

— Bem... Estamos bem e é isso que importa. Agora quero minha dança. – Eu disse e ela sorriu. Ela deixou o roupão cair e eu soltei um gritinho estranho que a fez rir. Ela estava com uma cinta liga... todo conjunto vermelho. Ela é gostosa demais. — Nem precisa dançar... já fiquei pronta. – Eu disse e abaixei minha cueca, expondo meu pau duro. Ela gemeu.

— Você é uma delícia, Cabello. – Ela ligou a música e logo se movimentou no ritmo dela. Depois de um tempo requebrando de costas para mim, percebi que os anos sem treinar não a prejudicaram em nada. Continuava estonteante.

Ela se pôs entre minhas pernas e deslizou as mãos em meu corpo, ela me olhava nos olhos e isso tornava tudo mais quente. Ela se ajoelhou e lambeu da base do meu pau até a cabeça. Isso arrancou um gemido agudo meu e ela se afastou, continuando a dança, ajoelhada no chão e se movimentava como se estivesse fazendo amor na batida da música. Meu coração acelerou e parou umas duzentas vezes. Minha respiração estava vacilando muito.

— Lauren... preciso de você agora...

— Não gostou da minha dança?

— Eu amei... tanto que vou gozar... – Eu disse sentindo meu pau doer e as veias nele querendo estourar.

Ela ficou nua e deitou de bruços na cama. Arrebitou bem a bunda para cima e eu subi na cama um tanto desesperada. Realmente minhas meditações não me ajudam mais como antes, isso me fez perceber o quanto estou afastada de minhas obrigações.

Afastei o pensamento e voltei minha atenção para a mulher que gemia impaciente sobre a cama. Me deitei sobre seu corpo e rocei meu pau naquela bunda maravilhosa dela, gemendo e a fazendo gemer.

Beijei sua nuca inteira e senti o corpo dela inteiramente arrepiado, deslizei minha língua por todas suas costas e beijei suas nádegas repetidas vezes. Ergui um pouco seu quadril e deslizei minha língua por entre elas, alcançando sua boceta molhada em seguida, a fazendo gemer mais alto. Brinquei com minha língua no clitóris inchado dela e me masturbava para diminuir a dor em meu membro.

Me posicionei atrás dela e o guiei até a entrada dela, penetrando devagar e apreciando a sensação maravilhosa de
invadir ela assim. Quando meu pau estava todo atolado nela, fiquei admirando como a boceta dela me recebi bem... era tão quentinha e apertada... poderia gozar sem me mexer aqui.

Comecei meus movimentos, ela ergueu o tronco e alcançou minha nuca, trazendo minha cabeça pra frente, sussurrou no meu ouvido...

— Faz com carinho, Camz... bem gostosinho... – Ela disse e me beijou de forma desengonçada por conta da posição. Eu a obedeci dominei meus impulsos primitivos de sempre ir forte e fundo começando a me movimentar de forma lenta e ritmada que consegui. Lauren se contorcia, apertava os lençóis e mesmo tendo pedido para ir com calma, clamava por mais.

Eu a puxei pelos cabelos da nuca e comecei a estocar possessivamente nela, ela gemia tão alto que imaginei os recepcionistas invadindo nossos quarto.

— Camz... céus... assim...

Senti minhas bolas apertarem e comecei a pensar em algo estranho, precisava fazer ela gozar antes de qualquer coisa. Me curvei e alcancei seu clitóris. O massageei enquanto a penetrava com tudo. O choque de nossos corpos fazia um barulho tão gostoso...

Senti suas paredes me apertarem e logo ela se derramou. Não precisei me movimentar mais para chegar ela também.

Me retirei de dentro dela e a bagunça que fiz ali não foi pouca. Pensei que tinha ficado sem porra de tanto que tinha gozado na noite passada mas me enganei. Acho que gozei o dobro.

— Camz... você anda muito pensativa.

— Eu não medito a dias.

— Quer meditar? Podemos sentar nas pedras do Partenon e você medita. Eu seguro sua mãe.

— Faria isso por mim?

— Faço tudo e qualquer coisa por você. Vai tomando seu banho que eu vou esperar a sensibilidade das minhas pernas voltarem.

Assenti e assim o fiz.


×××


Lauren não soltou minha mão nenhum segundo e não conversou comigo. Ficou ali, me esperando e eu demorei. Fiquei renovando meus votos com Buda e me desculpando pelo desleixo, prometendo que não vai se repetir. Foram duas horas e Lauren não reclamou, pelo contrário, disse que se eu precisasse ficar mais, ela esperaria.

TramaOnde histórias criam vida. Descubra agora