Capítulo 62 - Frozen

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Estava terminando de ajudar Bia a tomar café. Ela comeu um pão e depois pediu uma banana. Ela estava inquieta, seus pezinhos sacudiam rapidamente.

— Está bem, filha? – Ela me olhou.

— Cadê a papa? – Ela perguntou.

— Papa está meditando.

— Mimindo? – Ela perguntou.

— Parece que está dormindo, mas ela está concentrada, por isso fica com os olhos fechados.

— Vai demolá? – Eu ri e beijei a bochecha dela.

— Um pouco, pequena. Mas hoje é sábado e sua mama vai ficar com você.

— Eba! Vamo chamá a papa?

— Ela está meditando, amor.

— Ah é! – Ela disse e terminou a banana. — Mama... podemos brincar na piscina?

— Claro, amor. Vamos colocar um biquíni?

Ela assentiu e fomos para o quarto dela. Ela escolheu um maiozinho, depois coloquei um biquíni e fomos para a piscina. Coloquei as bóias em seus braços, entrei na água e a peguei. Beijei a bochecha dela e ela apertou meu pescoço.

— Não mi sota, mama.

— Não vou, princesa. – A coloquei de frente para mim e a encarei... céus! Ela é a Camila toda. Graças a Deus. Torci tanto para ter uma mini latina... de olhos verdes...

— Como bigulha, mama? – Ela perguntou me acordando da inércia de observá-la.

— Coloque a mãozinha assim e aperte com os dedinhos o nariz e os ouvidos. Feche bem a boquinha e afunde. – Ela imitou meus movimentos e fez... afundou só um pouco e saiu...

— Conxegui, mama? – Ela disse empolgada.

— Isso, amor. Foi muito bom.

Ela ficou fazendo isso, depois segurou minhas costas e comecei a andar pela piscina. Quando eu acelerava, ela gargalhava. Ficamos um tempo brincando e curtindo, logo olhei para a borda da piscina, Camila nos observava sorrindo.

— PAPA! Vem blincar! – Camila pulou na piscina, nadou até nós. Ela só usa sunga quando estamos sozinhas, pois o budismo condena a exposição. Então... eu ficava muito louca quando a enxergava assim.

— Oi meus amores.

— Meditô papa?

— Sim, princesa. Se divertiu com a mama?

— Muitão. Aplendi a bigulhá. Óh. – Ela soltou as minhas costas e segurou minha mão.

— Segula eu, mama. – Eu a segurei e ela mostrou a Camz seu mergulho de dois segundos.

— Hey! Que princesa esperta. – Ela disse pegando Bia e a abraçando.

— Papa...

Elas começaram a brincar e logo estávamos a fazendo nadar de uma para a outra. Fomos aumentando a distância e logo Bia cansou.

— Vou dar um banho nela e já voltamos. – Camila disse e eu assenti.

Depois de algum tempo, Camila voltou, tirou a camiseta e a bermuda, mergulhou, emergindo em minha frente.

— Olá gostosa. – Ela disse me abraçando e beijando meu pescoço. — Você de biquíni tira minha sanidade.

— Bom saber... pois te ver de sunga não me deixa diferente.

— Porque não aproveitamos que nossa princesa dormiu e vamos para o nosso quarto? – Ela perguntou, deslizando seu
nariz por meu pescoço e parou no meu ouvido. — Podemos aproveitar um pouco... antes que ela acorde e nos faça assistir Frozen pela milésima fez.

— Céus... já decorei as falas. – Ela se afastou e gargalhou.

— Somos duas... então... vai me dar a honra de sua companhia?

— E se eu disser que não? – Ela me analisou com uma sobrancelha arqueada.

— Realmente seria inesperado. Eu respeitaria, obviamente.

— Lógico que eu vou. Só queria ver essa sua carinha confusa. – Ela relaxou os ombros.

— Nossa... pensei que tinha enjoado do nosso sexo. – Eu gargalhei.

— Eu nunca enjoaria disso. Porra! Sou casada com Camila Cabello. Não querer sexo com você é o mesmo que recusar chocolate de um belga. – Ela riu, colando nossas testas.

— Tão gostoso assim?

— Não achei adjetivo para ele ainda... gostoso é muito fraco. – Eu disse e levei a mão até seu membro, o apertando ele
e ela me beijou com fúria.

— PAPA, MAMA. – Nós olhamos nossa pequena, que tinha o pernalonga de pelúcia sendo arrastado pela orelha. — Vamo assisti a princesa Elsa.

— Vamos sim, princesa.

Sai da piscina e deixei Bia na sala de cinema.

— Mama e papa vão tomar um banho... fique aqui.

— Meninas supe podeosa. – Ela disse apontando a TV. Claramente me ignorou, mas ela ficou tão concentrada que não acho que sairia dali.

Subi as escadas, Camila já estava no banho, tranquei a porta do banheiro, entrei no box e a puxei para um beijo. Desci a mão por suas costas e apertei sua bunda. Beijei seu pescoço e desci até seus seios. Voltei a beijá-la e nessa altura seu membro já estava semi ereto.

— Você parece uma máquina.

— Você que é gostosa demais. – Me impulsionou, fazendo com que minhas pernas ficassem em torno dela. Me escorou na parede e lá começou tudo de novo.

— Faz com força, amor. – Ela começou a ir com tudo, apertando meu seio e dando tapas. Eu segurava meus gemidos, Camila só ia melhorando. Comecei a arranhar suas costas e morder seu ombro.

— Gos...tosa. Est...ou qua...se.

— Eu também. – Ela massageou meu clitóris e eu gozei junto com ela.

Depois de um tempo, recuperando o fôlego. Logo estávamos de banho tomado e vestidas, sentados no sofá vendo Bia acompanhar as falas e cantar.

Be the good girl you always have to be Conceal, don't feel… – Ela pegou a mão de Camz. — Vem papa! Vamo dança com a pincesa… sô pincesa… – Camz levantou e elas começaram a mover as mãos como na música.

— Let it go, let it go Can't hold it back anymore Let it go, let it go Turn away and slam the door I don't care what they're going to say Let the storm rage on The cold never bothered me anyway… – Elas cantaram juntas e nem posso dizer que passou um filme na minha cabeça… onde lembrei da minha primeira conversa com Camila e acabei com ela dançando com uma animação para agradar a princesa dela...

— Vem mama! – Bia disse e acabei me rendendo... dançamos as três e Camila beijou meu rosto, sussurrando no meu ouvido palavras que guardaria pelo resto da vida.

— Eu amo você. Obrigada por essa benção! – Ela disse e pegou Bia no colo. Não podia me conter, eu sempre me emocionava de ver elas grudadas, brincando, trocando carinhos e risadas... me juntei a elas...

Assim passamos um bom tempo...

TramaOnde histórias criam vida. Descubra agora