Capítulo 45 - Êxtase

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Camila Cabello  |  Point of View






— Esse lugar é fantástico.

— Eu sabia que ia gostar. – Estávamos almoçando. Lauren tinha a cabeça escorada em meu ombro e isso dificultava um pouco meus movimentos.

— Você é incrível, Camz. Ficamos sete anos afastadas e me conhece como ninguém.

— Porque eu amo você e tenho tudo que me disse gravado na memória.

— Eu também amo muito você.

Abracei ela e selei nossos lábios. Logo estávamos passeando pela cidade.


×××


Era noite e estávamos no quarto do hotel. Lauren pegou a cartela e anticoncepcionais. Eu tomei dela.

— Esquece isso, amor. Vamos fazer um bebê lindo nesta lua de mel. – Ela sorriu e se aconchegou em meu tronco.

— Você quer ter um filho agora?

— Eu quero. Você não? – Ela beijou a ponta do meu nariz.

— Claro que quero, mas... você sabe... quando eu engravidar, teremos que fazer sexo bem calmo. – Eu a encarei.

— Nada de ir com força?

— Não pode. Tudo bem leve. – Eu devolvi a cartela pra ela.

— Quer que eu pegue uma água pra você? – Ela gargalhou.

— Não. Eu pego.

Ela saiu dali e logo voltou. Deitou ao meu lado e ficou me encarando.

— Aconteceu alguma coisa?

— Você quer um filho. – Ela disse sorrindo e me abraçou.

— Nós casamos. Não é natural?

— Sim... mas eu fiquei feliz com você já estar pensando nisso.

— Claro que estou, amor. Já pensou um pequeno parecido comigo? Seria tão fofo.

— Acho que uma garotinha parecida com você seria mais fofa.

— Uma garotinha linda como você... são tantas possibilidades fofas. Não tem como não pensar. – Ela sorriu, mostrando todos aqueles dentes perfeitos e me abraçou.

— Ganhei na loteria com você. – Eu ri.

— Calma, amor. Você ainda me conhecerá melhor e mudará de opinião.

— Duvido muito. Cada vez que conheço mais, mais admiro.

— Assim eu fico com vergonha. – Eu disse e senti minhas bochechas esquentarem. Ela me encarou.

— Owwwn... você está vermelhinha, amor. – Ela apertou minhas bochechas e encheu meu rosto de beijinhos. – Você é fofa demais.

Então, eu busquei por sua boca e iniciei um beijo. Começou calmo, mas logo minhas mãos apertaram aquela bundinha linda e eu a puxei para cima do meu corpo.

Ela abriu meu roupão e parou de me beijar, descendo sua língua até meus seios e os lambeu, mordiscou e chupou com força, me fazendo gemer.

A derrubei de costas na cama, eu tirei meu roupão e o dela, nos deixando completamente nuas. Fiz uma trilha de
beijos molhados do pescoço dela até seus seios e brinquei com seus bicos rijos.

Desci minha língua, brinquei com o umbigo dela e ela se contorcia sob meus toques. Logo cheguei onde eu tanto desejava, minha boca salivou... eu estava louca para fazer isso. Nem brinquei muito, apenas abria o máximo de sua intimidade e passei minha língua de cima para baixo...

— AI... – Ela ronronou e eu voltei com minha língua para seu clitóris. Ela estava quente e sua lubrificação deixava tudo mais delicioso... como ela é gostosa... eu chupei com um pouco de força seu clitóris e o larguei. – Camz... – Então comecei a lamber com força.

Os gemidos dela ficaram muito altos, ergui minhas mãos e alcancei seus seios, tão macios... tão delicados... Lauren não é uma mulher qualquer... ela é uma obra de arte que eu tenho o privilégio de poder explorar. Eu os apertei e ela colocou as mãos sobre as minhas... o quarto estava ficando cada vez mais quente e eu senti o meu suor escorrer por minha testa... calor humano... calor insano...

— Camila... oh céus! – Ela clamou... chamou meu nome quase chorando...

Eu novamente coloquei seu nervo inchado, que eu estava ignorando propositalmente, entre meus lábios... o saboreando... eu queria mais daquele sabor... queria beber essa mulher inteira essa noite... me perder no gosto divino que ela estava me presenteando...

— CAMILA... – Meu nome foi berrado e meu ego inflado. Que sorte! Fazer uma deusa clamar meu nome no alívio do prazer proporcionado por mim... senti-me viva... senti-me... vida! Bebi tudo que ela me proporcionou. – Não pare agora, Camz... faça essa maravilha novamente... – Ela suplicou ofegante e eu atendi.

Chupei seu clitóris com intensidade, ela estava perdida... me chamou de dez apelidos novos, acho que ela não estava tendo clareza em suas idéias... e eu estava com meu pau dolorido clamando para fazê-la minha.

— Camila... por favor... – Eu mordisquei o nervo inchado e logo a senti tremer... não esperei ela se derramar e me posicionei entre suas pernas, guiando meu membro até sua entrada apertada e a penetrando com tudo.

— Lauren... – Foi meu murmúrio de alívio... afinal... estava dentro do paraíso...

— Oh Camila... – Ela tremeu... derramou-se novamente, mas eu continuei meus movimentos, mais brutos, mais bruscos... ela gostava... ela pedia mais.... fomos feitas uma para a outra... – Mais... oh merda! Mais rápido...

Pedido atendido, mais rápido... mais forte! Ela gemia alto e eu me concentrava para fazê-la chegar mais uma vez... nossos corpos estavam derramando suor... era intenso... sempre foi.

— Lauren... – Eu senti minhas bolas contraírem...

— Camila... pelos... céus! Droga! – Ela tremeu... suas paredes me apertaram tanto que quase não consigo penetrar forte nela... a última vez antes do meu ápice...

Todos os meus músculos tencionaram e relaxaram em seguida e eu sentia como ela se contraia em torno de mim... meu tronco caiu sobre o dela, mas ela continuava tremendo, e eu não tinha forças para perguntar se ela estava bem. Depois de uns segundos, com toda a dificuldade do mundo, pois meu corpo latejava estranho, saí de cima dela e toquei seu rosto.

— Você... bem? – Foi o que formulei completamente perdida com minha falta de ar...

— O que você fez comigo? – Ela perguntou, só mexendo o corpo pra ofegar...

— O mesmo... que você... fez comigo... – Eu respondi perdida...

Eu acho que estava faltando oxigênio... sobrando... outras coisas... eu não sei... costumo ser super centrada, mas estou pirando agora... pareço drogada... nunca me droguei, mas o efeito alucinógeno que me encontro é tão devastador que não penso em outra definição.

TramaOnde histórias criam vida. Descubra agora