Capítulo 83 - Opa

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Verônica Iglésias  |  Point of View




— A noite está muito boa, mas eu preciso trabalhar cedo amanhã.

— No pub...

— Não. Eu tenho dois empregos e estudo à tarde...

— Vida agitada.

— Preciso recuperar o tempo perdido. Podia estar formada há muito tempo, mas tranquei. Agora estou correndo atrás
do prejuízo.

— Isso é incrível.

— Isso é cansativo.

— Melhor deixar você em casa logo. Para você descansar mais. Se eu soubesse que você trabalhava pela manhã, tinha deixado para outro dia. Agora você vai dormir pouco.

— Acho que esse encontro vale várias horas do meu sono. Foi incrível, fazia tempo que não me divertia e comia hot-dog.

— Que droga de primeiro encontro, né? Nem te levei em um restaurante caro.

— Por isso amei tanto... estou cansada de restaurantes caros... cheio de pessoas baratas. – Eu a encarei por um tempo... me inclinei, e como ela não recuou, selei nossos lábios e ela levou a mão ate minha cintura, me puxando para perto.

Costumo controlar minhas mulheres, mas ela me dominando não é ruim... muito pelo contrário. Adorei. Ela me puxou e eu coloquei um joelho de cada lado do seu quadril.

As mãos dela pousaram na minha bunda e apertaram ali. Arranhei a nuca dela e estava muito louca para dar pra ela... senhor. O que está acontecendo comigo? Sou alfa! Mas está tão gostoso...

Ela beijou meu pescoço e eu abracei mais o pescoço dela...

— Está muito gostoso aqui, mas eu preciso acordar cedo amanhã.

— Tudo bem... – Eu disse, mas minha intimidade gritava o contrário.

Juntamos os lixos e fomos para o carro. Ela puxava e me roubava beijos durante o caminho, eu estava adorando aquilo tudo... Ela é incrível.

Ela me deu o endereço dela e parei em frente ao prédio.

— Nos vemos quando?

— Amanhã... eu tenho folga das cinco as oito. Podemos jantar de novo.

— Ok. Eu te ligo para combinar os detalhes.

Nos beijamos e ela saiu do carro. Atirou-me um beijo antes de entrar no prédio.



Quatro anos depois...

Camila Cabello  |  Point of View




Vero me ligou, dizendo que eu precisava urgentemente ir até a casa dela. Obviamente que peguei meu carro e corri para ela.

Toquei o interfone e Keana veio me atender.

— Olá cunhadinha...

— Hey Ke... como está?

— Plena! E você?

— Ótima!

Caminhei até a sala e Vero estava sentada assistindo TV.

— Hey...

— Milão! – Ela correu e pulou no meu colo.

— Nossa... vocês estão na euforia hoje. A noite foi boa?

— Foi ótima, mas a manhã marcou muito mais.

— Minha crença não permite que entremos em detalhes.

TramaOnde histórias criam vida. Descubra agora