Capítulo 28: Kátia a Sonsa

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Poderia parecer bizarro uma garota, sozinha no meio da noite indo até um cemitério

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Poderia parecer bizarro uma garota, sozinha no meio da noite indo até um cemitério.

O cemitério de Três Luas era pequeno, ficava quase no fim da cidade e alcançava um pequeno morro onde ficavam partes dos túmulos. Assim que cheguei na porta, vi Eduarda parada me esperando.

— Como chegou tão rápido? — Pergunto me aproximando, e ela apenas dá de ombros.

— Chamei um uber. E você? — Começo a entrar no cemitério com ela, porém, o portão principal estava trancado.

— Teletransporte. — Respondo com naturalidade e a vejo revirar os olhos. — Como vamos abrir isso aqui?

— Arromba.

— O quê? Não! — Nego instantaneamente e a vejo fazer pouco caso.

— Vamos pular o muro então.

— Duvido.

— Garota, você tem poderes. É só fazer uma mágica e aparecer do outro lado. — Eduarda diz como se fosse óbvio, com o tom de voz levemente estressado.

— Ah, é. — Fecho os olhos e me concentro no outro lado do cemitério. Em poucos segundos, estavámos do outro lado do portão. — Cuidado com os guardas noturnos.

— Você sabe exatamente qual é o túmulo onde vai acontecer o ritual? — Eduarda pergunta caminhando na minha frente e fazendo uma busca rápida com os olhos.

— Não. Mas não deve ser difícil achar uma doida fazendo um ritual que ressucita três bruxas mortas.

— Faz sentido. — Eduarda admite e tira algo de dentro de uma pequena mochila que havia trago consigo. Ela liga uma lanterna e aponta para o caminho na nossa frente, então sorri.

— O que foi? — Pergunto assustada, sentindo arrepios na espinha enquanto andava atrás dela.

— Nada. — Eduarda responde, ainda sorrindo, mas para assim que ouve um barulho. — O que foi isso?

— Não sei, não quero saber. — Olho ao redor enquanto seguíamos o caminho, passando por alguns túmulos. — Droga, eu não planejei isso!

— Você não disse que não era a Cassandra que estaria aqui, e sim outra pessoa? — Eduarda questiona sombria, então se vira para mim e apaga a lanterna.

— Disse... — Respondo com receio e vejo a expressão de Eduarda mudar para algo mais macabro, soltando uma risada maléfica e me assustando.

Eu já estava morrendo de medo, eu detestava cemitérios, e agora, pelo visto, algo havia acontecido com a Eduarda.

— Nossa, você tinha que ver sua cara. — A garota começa a rir normal, como se estivesse se divertindo, então eu a olho confusa.

— Você estava zoando com a minha cara? Nessa situação, Eduarda? Sua otária! — Digo com raiva, me dando conta que havia caído em uma brincadeirinha sua. — Me dá isso aqui!

O Legado de Hécate - A Magia das Bruxas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora