Capítulo 43: Queimem as Bruxas

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— Vocês fizeram o quê? — Vitória pergunta indignada, parecendo que iria estrangular Luisa e eu ao mesmo tempo

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— Vocês fizeram o quê? — Vitória pergunta indignada, parecendo que iria estrangular Luisa e eu ao mesmo tempo.

— A gente pegou o cara, matamos ele e fizemos um ritual que uma doida deu pra Mari no restaurante. — Luisa responder como se fosse óbvio.

— O Denilson Tubarão. — Digo rindo, sendo acompanhada pela risada da Luisa logo em seguida.

— Vocês são loucas! — Vitória diz em pânico, enquanto andava de um lado para o outro. — Mas deu certo?

— Sim. — Afirmo olhando minhas próprias mãos. — Sinto os meus poderes de volta.

— E você, Luisa? — Ela olha para a loira, que estava distraída demais tirando fotos com filtro do instagram.

— Eu o quê? — Luisa questiona voltando a nos dar atenção. — Ah, sim. Eu tô bem.

— Mas você sente algo errado?

— Não, tá tudo suave na laje.

— Certeza?

— Ai, eu já disse que tô bem! — Luisa insiste sem paciência. — Não tô soltando porpurina pela bunda.

— Depois eu que sou a ogra Fiona né? — Vitória pergunta perplexa e Luisa responde com uma careta.

— Desculpa, amor. — Luisa diz arrependida e vai até Vitória, dando um beijinho na sua bochecha. — Se fosse pra eu sentir alguma coisa, eu avisaria a vocês.

A campainha toca e Vitória vai atender. Eduarda entra e caminha até a sala, segurando uma mochila e jogando-a no chão.

— Vamos começar.

Depois do ritual que Luisa e eu fizemos, eu decidi pedir a ajuda da Vitória e da Eduarda com um feitiço de localização para encontrarmos Cassandra. Os "poderes" da Eduarda ainda são um mistério, mas sabemos que não são como os meus.

— Mapa. Sangue. Velas. — Vitória confere cada ingrediente e se senta no chão, abrindo o enorme mapa de Três Luas que Eduarda trouxe. — Alguém tem algum objeto da Cassandra?

— Eu imaginei que fossem precisar. — Luisa se aproxima e tira uma caneta esferográfica do bolso, com alguns detalhes em dourado. — O Davi tinha roubado dela quando ela era a Kátia.

— Se esse garoto não se tornar um mafioso quando terminar a escola, eu não faço ideia. — Eduarda comenta se sentando ao nosso lado, abrindo um frasco minúsculo com líquido vermelho e despejando algumas gotas no papel.

Suscipe me Cassandra. — Pronuncio as palavras do feitiço e vejo o sangue começar a se mover sozinho ao redor do mapa.

Ele finalmente para em um ponto específico.

— A Igreja? — Vitória pergunta confusa e Luisa se aproxima para olhar.

— A Igreja demoníaca que tentou me exorcizar! — Ela diz com certo rancor. — Tomara que a Cassandra bote fogo em tudo.

O Legado de Hécate - A Magia das Bruxas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora