Capítulo 46: Juntos Para Sempre

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Termino de enfeitar a árvore de natal, que media mais ou menos um metro e meio

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Termino de enfeitar a árvore de natal, que media mais ou menos um metro e meio. Tento desenrolar os pisca-piscas que estavam embolados e os coloco na árvore, fazendo um zig-zag. Quando termino, ligo na tomada e vejo a árvore se acender.

— Perfeito.

Me levanto do chão e vou até a cozinha, sentindo o cheiro do pernil assando no fogo. Minha avó, minha mãe e meu pai corriam para preparar as coisas da ceia. Caminho até a bancada e ajudo meu pai com a rabanada, que ele estava se enrolando mais que tudo.

— Não deixa a Mariana ajudar, ela vai comer tudo escondido. — Minha mãe reclama e eu reviro os olhos, segurando o riso.

O dia vinte e quatro de dezembro definitivamente era o dia mais corrido do ano. Desde sete da manhã minha mãe começava a assar as coisas, tanto no forninho elétrico quanto no forno do fogão. Decidimos fazer um amigo oculto de última hora, e é óbvio que eu fiz questão de convidar meus amigos para participarem também.

Quando terminei de ajudar meu pai a fritar as rabanadas, peguei a toalha de mesa com desenhos do papai noel e forrei na mesa principal. Minha mãe tinha arrastado os sofás e colocado a mesa lá para dar mais espaço.

Às nove comecei a me arrumar. Fui para o meu quarto e coloquei o vestido que comprei com a Luisa no centro e uma sandália baixa. Parecia que eu estava no big brother: me arrumando para ficar em casa. Me perfumei e passei uma maquiagem simples e ajeitei meu cabelo, enrolando cachinho por cachinho.

Ouço a campainha tocar e desço correndo. Abro a porta e vejo que Luisa e Vitória haviam acabado de chegar, e Vitória segurava uma tigela de vidro com pudim. Dou espaço para elas entrarem e Vitória põe o pudim em cima da mesa, junto com as outras comidas.

— Chegaram cedo. — Comento enquanto elas cumprimentavam minha família e vejo Samuel vir para a sala, já arrumado.

— E aí, girls! — Ele cumprimenta as meninas e vai até a mesa, roubando uma rabanada sem minha mãe ver.

— O Pedro vem? — Luisa pergunta curiosa enquanto pegava uma uva e colocava na boca.

— Ele vem depois de meia noite. — Respondo indo até a sala e ligando a TV.

— Ai meu Deus, preciso tomar banho! — Minha mãe passa correndo entre nós e vai até o banheiro, depois de ter passado o dia organizando as coisas para que tudo desse certo.

— Mari, filha! Coloca no show do Roberto Carlos que já vai começar! — Minha avó grita da cozinha enquanto terminava de ver o arroz.

Coloco no canal em que passava o show do Roberto Carlos e aumento a TV, deixando minha avó feliz.

— Amiga, tira uma foto minha.

Luisa me entrega seu celular com a câmera em um filtro do Instagram e corre até a árvore de natal, fazendo uma pose com um bico maior que a alma. Tiro a foto e devolvo o celular a ela. Passamos o resto dos minutos esperando ansiosos para dar meia noite. Estávamos todos morrendo de fome, mas minha mãe não deixou comermos antes de meia noite.

O Legado de Hécate - A Magia das Bruxas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora