Antes de descobrir a magia, o mundo oculto e real que existia debaixo dos olhos de cada habitante de Três Luas, tudo era normal. A vida de Mariana era bastante comum na cidade localizada no interior do Rio de Janeiro, mas tudo vira de cabeça para ba...
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— Beijou, né sua safada?
Luisa ri animada e me cutuca infinitas vezes, enquanto surtava ao lado se Vitória que tentava entender o que estava acontecendo.
— Sim. Aliás, obrigada por me dedurar, sua traidora. — Rio da sua reação quando confirmo o beijo.
— Ai meu Deus! Ai meu Deus ai meu Deus! — Luísa parecia que tinha milhares de formigas dentro da bunda, enquanto dava gritinhos de comemoração.
— Fico feliz que tudo tenha dado certo no final, Mari. — Vitória sorri de longe e puxa Luisa. — Para de cutucar ela. Daqui a pouco vai furar a pele da Mariana todinha.
— Temos que comemorar fazendo skin care!
— Você já faz skin care toda noite, minha querida. — Vitória responde Luisa, que a olha de um jeito muito duvidoso.
Não era o tipo de skin care que eu estava imaginando.
— Galerinha, cheguei! — Denis abre a porta e entra com várias caixas de pizza nas mãos. — Vamos comemorar porque é minha última semana no Brasil.
— Vamos sim. — Me levanto do sofá e o ajudo a levar as caixas de pizza para a mesa da cozinha. — Você viu o Sam e a Duda por aí?
— Eles estão vindo. O Samuel arrebentou o chinelo e está tentando pregar com um prego que ele achou numa madeira do lixo enquanto a Eduarda finge que não conhece ele.
— Pobre. — Luisa comenta e eu seguro o riso.
Estávamos na casa da Vitória. Dessa vez estava arrumada e com a sala arrastada. Marcamos de fazer uma noite divertida entre amigos, para compensar todo o esforço que tivemos durante esses dias. Hoje é domingo, basicamente três dias para a Lua Sagrada. Eu não sabia o que esperar, mas pensar me deixava nervosa.
Isso aumentava a possibilidade da Natália atacar entre esses três dias, pois era a última da tríade que faltava para causar algum caos. A quarentena da peste já terminou e logo as coisas voltariam ao normal.
— Estão chamando na porta. — Denis avisa e eu corro para atender.
— Ué? Achei que a Mari não atendia portas. — Vitória comenta e Luisa me olha debochadamente.
— Ela só vai atender porque é o xuxuzinho dela.
Abro a porta e vejo Pedro parado esperando. Quando ele me vê, levanta uma das sobrancelhas e me encara confuso.
— Achei que você não abrisse portas.
Ele se aproxima e me dá um selinho, logo adentrando no lugar. Sorrio sozinha que nem besta com o seu gesto e entro novamente logo depois dele.
— Ai vocês são tão fofooooooos! — Luisa fiz empolgada. — Agora só falta o casal esquisito chegar.
— Ai que saco, sou o único solteiro nesse lugar! — Denis reclama e se senta no sofá. — Gay não tem um minuto de paz. O último ainda me roubou.