Elora Cooper, 25 anos. É uma mulher determinada, corajosa, dócil, apaixonada pela sua família e de uma personalidade forte. Vê sua vida virar de ponta a cabeça quando é abandonada pelo namorado, que acredita que ela o traiu, sem lhe dar a chance de...
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ELORA COOPER
Atualmente
Acordo às 6:30hrs da manhã, levanto, tomo banho, faço minhas higienes, vou para cozinha preparar o meu café e as frutas para Stella. Volto para o meu quarto para acordá-la. Ela vai pra creche e eu vou trabalhar, sou diretora executiva de uma empresa de engenharia civil aqui em Nova Iorque. Deixamos Seattle, depois de todo acontecido e quis reconstruir minha vida aqui em Nova Iorque e a minha irmã veio comigo, mesmo com meus 25 anos tenho muito orgulho do que me tornei.
— Amor da mamãe, acorda.
— Não, só maisi um pouquinho mamãe pa Stella dumi.
— Amor, você tem que acordar pra ir pra creche.
Ela senta na cama esfrega os olhinhos, me pego pensando, como ela se parece com pai, a cor dos olhos, a cor do cabelo, algumas manias, aí você pensa, carregamos por 9 meses, sentimos dor nas costas, vivemos no banheiro 24 horas por dia, sentimos uma dor do cão na hora do parto, pra nascer a xerox do pai. Ela levanta os bracinhos pra que eu a pegue no colo.
— Bom dia, meu amor.
— Bum dia, mamãe.
Levo ela para o banheiro, dou banho nela, visto o uniforme, arrumo o cabelo, vamos pra cozinha, dou café a ela, que no caso são frutas e um iogurte, pego a mochila com tudo que ela precisa, minha bolsa e vamos pro elevador. Encontramos Kate chegando do plantão, minha irmã é médica no hospital Presbyterian aqui em Nova Iorque, ela me abraça e vai falar com Stella.
— Bom dia, princesa da titia.
Kate abaixa, pega Stella no colo e a enche de beijos.
— Bum dia, titia, Stella vai pa quexe.
— Pois quando você chegar da creche, a titia vai brincar do que você quiser, pode ser de cabaninha, de Barbie, de pintar o rosto, o que você quiser.
Minha irmã é louca pela minha filha, faz tudo por ela, eu tenho até medo de um dia Stella descobrir do que Kate é capaz de fazer por ela.
Chegamos ao estacionamento, coloco ela na cadeirinha, a prendo devidamente e seguimos para os nossos destinos.
Deixo Stella na creche e sigo para a empresa, mas deixa eu me apresentar.
Meu nome é Elora Marins Cooper, tenho 25 anos, sou formada em administração, sou diretora executiva na empresa Empires Construction há exatos 2 anos, lutei pra ter um cargo tão alto, mas fiz por merecer. Tenho uma irmã e melhor amiga Kate, que não é minha irmã biológica. Sou de nacionalidade brasileira, pois nasci no Brasil, mas fui adotada por meus pais quando ainda era um bebê, fui trazida para os Estados Unidos, onde cresci, estudei nas melhores escolas e cursei a melhor faculdade do País. Eu e Kate somos herdeiras da rede de hotéis espalhados pelo mundo, a Marins Belles, embora sejamos herdeiras, nossos pais sempre deixaram um exemplo pra nós, que é correr atrás do que queremos sem pisar em ninguém. Kate e eu optamos por trabalhar com o que gostamos. Nossos pais sempre concordaram com isso, meu pai faleceu há 5 anos atrás e minha mãe mora em Miami, casou-se novamente com um empresário, que trata mim e a Kate como filhas e ajuda a mamãe a administrar o nosso dinheiro. Meus pais nunca fizeram distinção entre mim e Kate, sempre nos amou igual. Minha mãe diz que estava no Brasil de férias e quando estava saindo de um restaurante, viu uma mulher correndo com bebê no colo e alguns homens que a seguia, antes de ser alcançada, a mulher chegou até ela, me entregou, disse para ela cuidar de mim e correu. Depois, ela disse que só ouviu os disparos das armas, mataram minha mãe biológica.
