Kate Cooper
Meu nome é Katherine Cooper Marins, mas gosto de ser chamada de Kate, tenho 28 anos e sou formada em medicina, trabalho em um dos melhores hospitais de Nova Iorque, tenho uma irmã mais nova, chamada Elora, que entrou na minha vida de uma maneira incrível, ela foi o presente que eu pedi a mamãe. Me lembro que eu disse pra minha mãe que queria muito ter uma irmã, não demorou muito e minha mãe chegou com ela em casa dizendo que ela era meu presente. Depois desse dia, eu simplesmente passei a cuidar do meu presente, sempre defendi a Elora em tudo, na escola eu bati em dois meninos porque eles disseram que ela parecia com a Olivia palito. Na faculdade, eu paguei para um menino bater em outro, porque tinha feito uma brincadeira de mal gosto com ela, ela nunca soube disso.
Eu amo demais minha irmã, nunca me importei com o fato de não termos o mesmo sangue, isso pra mim nunca significou nada.
Na adolescência, ela veio me perguntar como era beijar na boca, eu já tinha beijado e ela não. Contei como era, mas que ela precisava passar pela experiência pra saber, e no dia que fomos na festinha do colégio e aconteceu, ela chegou toda feliz dizendo pra mim que tinha perdido o BV com um menino que ela gostava.
Quando ela começou a namorar o Arthur, eu fiquei feliz por ela, porque ela estava feliz.
Arthur é um homem bom, eles namoraram por uns alguns meses, ela se guardou pra ele, que foi o primeiro homem dela. Quando ela soube que estava grávida, eu disse que ela tinha se precipitado, mas que eu sempre estaria ao seu lado.
Quando tudo aconteceu, eu vi o quanto ela o amava, como minha irmã sofreu e tudo ficou pior quando ela soube que tinha perdido o outro bebê. Daquele dia em diante, eu jurei pra mim mesma, que Arthur iria pagar por tudo, por não ter acreditado nela, e por simplesmente sumir no mundo.
Elora chegou pra mim e disse que queria mudar de cidade, que queria vir pra Nova Iorque, eu falei que viria com ela, mesmo ela dizendo que não precisava, afinal, eu tinha uma vida em Seattle. Conversei com o meu namorado e disse que precisava mudar, que poderíamos continuar com o namoro à distância, mas ele não quis. Ele não compreendeu, disse que minha irmã já era adulta e que poderia se cuidar sozinha.
Eu estava apaixonada por ele, mas minha irmã vem em primeiro lugar, eu sei o quanto ela ficou mal com tudo, ela segurou a gravidez e graças a Deus, o maior amor das nossas vidas nasceu, linda e saudável.
Dizer que eu sou apaixonada pela minha sobrinha é pouco, eu a amo com todas as forças do meu coração, ela é como se ela fosse um pedaço de mim, eu faria tudo por ela.
Estamos há 3 anos morando em NY, Elora trabalha numa empresa de engenharia, ela é diretora executiva, eu trabalho no hospital Presbyterian, um sonho realizado. Eu gosto de balada, mas não sou de sair muito, pois a minha profissão não permite tanto. Aqui não tenho namorado, só um sexo sem compromisso, até porque, ninguém merece ficar na abstinência, e não vou mentir, quem não gosta de um bom sexo?
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Ainda Posso te Amar
RomanceElora Cooper, 25 anos. É uma mulher determinada, corajosa, dócil, apaixonada pela sua família e de uma personalidade forte. Vê sua vida virar de ponta a cabeça quando é abandonada pelo namorado, que acredita que ela o traiu, sem lhe dar a chance de...