Capítulo 6

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   ELORA

Depois de brincar muito, Stella vê uma barraquinha de algodão doce e pediu um, andamos até a barraquinha, compramos o doce dela e sentamos em um banco bem próximo. Ela começa a comer e seu olhar é direcionado para um lugar, sigo o olhar dela e vejo que ela ficou triste ao ver uma menininha que tem quase a idade dela, segurando na mão do pai. Ela olha pra mim e para Arthur, levanta do banco, vem pro meu colo e pergunta: 

— Mamãe, adê o papai de Stella, voxe disse que ele taba biajando, ele não vem ver a Stelinha?

Percebo que Arthur engole em seco e vem pra mais perto da gente, chama ela e diz:

— Ei, princesa, e se eu disser a você que seu papai já chegou, e que quer muito conhecer você?

— É selio, titio, voxe leva eu no meu papai? Eu quelo muito vê ele, pa ele bincar comigo e ir na minha quexe.

— Amor, você quer que seu papai seja como?

— Igual voxe tio, fote, gande, e que seja meu papai.

— Então, princesa, eu sou o  seu papai, eu estava viajando, mas voltei e descobri que tenho uma princesa, que é você.

Stella olha para Arthur e olha para mim com os olhos cheios de lágrimas e pergunta pra mim:

— É vedade, mamãe, o tio é o meu papai?

— É sim, meu amor, ele é o seu pai.

Ela desce do meu colo, vai até o pai e se joga nos braços dele. Ele a pega, abraça apertado, ela deita a cabeça no seu ombro e começa a chorar. Arthur chora também, eu nem preciso dizer como fiquei. Depois, ela levanta a cabeça e passa a mão na barba dele.

— Eu posso chamar voxe de papai?

— Claro que pode, eu estou aqui por você, te darei todo o meu amor, te protegerei de tudo e nunca vou deixar ninguém machucar você.

Stella continuou abraçada ao pai, ele levou ela no colo para os outros brinquedos do parque, eu acompanhei tudo e logo chegou o horário do almoço. Fomos a um restaurante que ficava bem perto por isso, fomos andando mesmo. Arthur levou Stella no colo, acho que ele quer tirar o atraso de não ter dado colo a ela nesses dois  anos e meio.  Assim que chegamos, levei-a até o banheiro para lavar as mãos, ele ficou sentado à mesa onde almoçaríamos, fizemos o pedido, ele pediu risoto de arroz negro com salmão grelhado, eu pedi salada crua e grelhados, frango grelhado, arroz branco e o mesmo pra Stella só que uma porção menor e começamos a comer.

Stella começou a comer até pedir para o pai dar comida na boca dela, ele prontamente aceitou. Depois do almoço, ficamos um pouco mais no parque e depois voltamos pra casa. Quando estávamos a caminho de casa, Stella dormiu, e quando chegamos ao meu prédio, descemos, ele tirou ela da cadeirinha e levou nos braços até o meu apartamento.

Ainda Posso te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora