Capítulo 2

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 ARTHUR THOMPSON

Depois de 3 anos volto para os Estados Unidos, nesse tempo que estive distante estava morando na Alemanha, lá conheci minha noiva que decidiu mudar para cá comigo, ela chega na semana que vem.

Bem, meus sentimentos por Valentina não posso dizer que é amor, amar mesmo foi só uma mulher, que até hoje não a esqueci. Elora foi amor à primeira vista, me apaixonei por tudo nela, ela era uma menina doce; namoramos por 6 meses, mas foi suficiente para viver o mais puro amor, porém, infelizmente ou felizmente, acabou no dia em que peguei ela com o cara que se dizia ser meu melhor amigo. Eu não desconfiei que ele tinha uma queda por ela, e que ela estava só me usando. Eu sei que não era pelo meu dinheiro, porque a família dela tem um império, então com certeza foi mal caráter mesmo.

Hoje tenho uma reunião na Empires Construction , empresa do meu amigo Otávio que é alguém com quem eu quero muito fazer negócios, a junção das empresas renderá muitos milhões, terei que trabalhar com a diretora executiva dele, segundo ele, a moça é inteligente e muito fácil de trabalhar com ela.

Estou atrasado, não é meu perfil deixar ninguém me esperando. Porém, Valentina ligou dizendo que precisava da minha atenção porque não encontrou a bolsa que ela queria em nenhuma das minhas lojas, haja paciência, liguei para reposição de estoque e mandei mostrarem a bolsa para ela.

Chego ao escritório do meu amigo e sou acompanhado por sua secretária, que me conduz até a sala onde ocorrerá a reunião, entro na sala cumprimento a todos, assim como ao Otávio e Guilherme. Olho em torno e vejo um rosto que não vejo há muito tempo, Elora está na sala, mas o que ela faz aqui?

... Até Otavio apresentar a mesma como a diretora com quem terei que trabalhar. Eu podia jurar que ela continuava morando em Seattle, onde nos conhecemos. Após a reunião, fui almoçar com Otávio e o pessoal, porém ela se nega a ir com a  gente, sei que ela não quer ver minha cara, assim como eu também não quero vê-la. Depois do almoço vou até a sala dela pra ajustar algumas coisas de como vamos trabalhar, era o plano, mas assim que sou anunciado e entro, começo a fazer perguntas da vida pessoal dela e o que ela faz em Nova Iorque, quando estamos discutindo, vejo entrar na sala uma menininha que deve ter menos uns 3 anos, ela é linda, cabelos castanhos claros e olhos azuis, a chamando de mamãe. Fico observando o desenrolar da conversa das duas, é nítido o amor que uma sente pela outra, o que me chama atenção, é que a garotinha se parece com alguém, não me recordo agora com quem.

Quando a garotinha se vira, olha para mim e me dá um Oi, eu não sei como agir, não tenho filhos, não levo menor jeito com crianças, tenho 2 sobrinhos do meu irmão mais velho, mas vivem longe, meu contato com eles é mínimo, pois os mesmos moram em Los Angeles. Respondo à pergunta da menininha, dizendo que sou amigo de sua mamãe, a garotinha cobra algo para mãe sobre o Tetê, não sei o que deve ser, acho que é algum brinquedo. Quando Elora chama a secretária para  ficar  um pouco  com a menininha, ela tem uma filha? Mas quem será o pai? Encho ela de perguntas, na verdade, eu a ofendo mesmo, sou surpreendido com um tapa e um monte de xingamentos. Não me importo quem seja o pai da filha dela ou para quem ela abriu as pernas, não é da minha conta.

Ainda Posso te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora