Elora Cooper, 25 anos. É uma mulher determinada, corajosa, dócil, apaixonada pela sua família e de uma personalidade forte. Vê sua vida virar de ponta a cabeça quando é abandonada pelo namorado, que acredita que ela o traiu, sem lhe dar a chance de...
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Arthur Thompson
Quando eu sair de casa fui até a garagem peguei o carro de Elora e sair em direção a reunião, eu não queria deixar ela, pois a mesma acordou vomitando muito hoje, mas eu tinha que ir, pedi pra Kate cuidar dela e levar Stella na escola, vou seguindo meu caminho quando na estrada tive que fazer uma nova rota por conta de um acidente, sigo meu caminho quando percebo que estou sendo seguido por um carro, dou passagem para ele mais o motorista não faz a ultrapassagem, continuou me seguindo, quando sinto que o carro de trás bate na traseira do meu carro, olho para frente e vejo que vem uma carreta tentei desviar dela, e o SUV bate no meu carro me jogando pra fora da estrada tento controlar o máximo o carro, penso na minha mulher e nos meus filhos, sinto o carro capotar várias vezes, ele bate numa árvore e nisso eu apago.
Ouço a voz da minha mulher, ela esta chorando depois ouço minha filha Stella ela pergunta à mãe porque eu não acordo, tento de todas as maneiras abrir meus olhos, mas não consigo, ouço a voz de uma mulher que em conversa com outra elas falam que eu sou um desperdício pra estar em coma.
Eu estou em coma, mais como se eu estava indo pra reunião de trabalho e depois teve o acidente, então foi isso, não sei a quantos dias estou aqui, mas eu ouço as pessoas que veem aqui, o que me deixa triste é ouvir minha esposa e filha elas estão muito tristes, Stella leu pra mim esses dias e eu sentir quando Elora falou dos bebês, tento de todas as maneiras abrir meus olhos e por fim consigo, olho ao redor e vejo uma enfermeira ela está fazendo a troca do soro, ela me olha e abre um sorriso.
— Bom dia, senhor Thompson
— Áaagua
— Espera um pouquinho vou pegar para o senhor.
Na mesinha ao lado da cama tem uma jarra com água e um copo, ele me serve um pouco e me ajuda a tomar, vou tomando aos poucos.
—Senhor Thompson, eu vou chamar o médico para vê-lo.
ela sai e alguns minutos volta acompanhada de um homem que aparenta ter 40 anos.
— Olá senhor Thompson, eu sou o Dr. Luiz, o médico que cuidou do senhor durante esses dias, que bom que acordou.
— Oi Dr. eu quero ver minha família, minha esposa e filha.
— Calma, vamos fazer alguns exames no senhor para saber como está sua parte neurológica e física, o senhor passou por uma grande cirurgia, esta tudo cicatrizado mas precisamos ver a parte física como esta, depois ligamos para Dra. Cooper para informar que o senhor acordou.
— Tudo bem Dr. mais vamos ser rápido eu preciso ver minha mulher e filha.
Sou levado para sala de exames, eles fazem todos exames necessários, sou avaliado por outros médicos e os mesmo dizem que eu estou bem, a parte neurológica minha está ótima, e a física também, só vou precisar ficar mais alguns dias por aqui pra fazer algumas sessões fisioterapia, para fortalecer minha musculatura.
Quando sou levado para o quarto, a enfermeira me leva ao banheiro para que eu tome banho e escove os dentes, faço isso com dificuldade, mas não vou deixar uma enfermeira me dar banho, Elora colocaria esse hospital abaixo, depois sou colocado na cama e logo vejo os amores da minha vida no quarto, minha filha corre e vem me abraça apertado, tento conter as lágrimas, mas eu estava com saudades demais dela da minha princesa, abraço ela beijando suas bochechas gordinhas, ela diz o quanto estava com saudades, e fica grudada em mim. Elora vem me abraçar e chora eu sinto do meu abraço saudades e esperança, olho para sua barriga está enorme, toco nela e meus filhos mexem, não contenho as lágrimas mais uma vez, um dos meus sonhos da vida era poder sentir meus filhos mexendo.
Logo depois minha irmã chegou, ela chorou muito abraçada comigo, depois a mesma abraçou minha cunhada que também estava no quarto, assim como a minha sogra. Chiara me disse que Victor estava chegando, ela disse que ele vem com a família, minha cunhada e sogra saem do quarto ficando, apenas Chiara minha mulher e filha, passou-se algumas horas e Victor chega ao hospital com sua filha no colo, e os seus pequenos ao lado da mãe, eles entram no quarto juntos com todos meus sobrinhos abraçam Chiara e Elora assim como Klaer, Victor entrega a pequena Giovana para Chiara segurar que fica toda boba com a nova sobrinha.
Meu irmão me abraça e meus sobrinhos fazem o mesmo, assim minha cunhada me abraça também, mas logo eles ficam entretidos com alguns carrinhos que eles trouxeram eles chamam Stella pra brincar mas ela não quer sair de perto de mim.
Ficamos conversando por mais algum tempo e logo o médico que estendeu a visita depois que Kate pediu, disse que horário já havia terminado e que eu precisava descansar, mas eu não estava cansado, eu estava amando ter todos aqui a minha família.
Todos saíram, Chiara levou Victor e os filhos para o apartamento dela, mesmo ele dizendo que iria ficar no hotel por esta em 5 pessoas, mais a casa dela tem espaço pra todos, ficou Elora e Stella no quarto, minha filha começou chorar muito quando minha mulher disse que elas precisam ir pra casa, com muito custo eu convenci Stella ir com a mãe de Elora, ela pegou Stella e ficou esperando minha mulher na salinha de espera, tento me aproximar de Elora, mas ela vem até mim, e deu um beijo sinto sua língua toca a minha e é melhor sensação do mundo como eu estava com saudades do boca dela, coloca a mão dentro do seus cabelos e afundando ainda mais o beijo.
Ela sai do quarto e vai para casa, fico pensando o quanto eu estou feliz por está de volta, por ter todos por perto, eu não sou religioso, mas acredito que eu fui um milagre, quando eu sair daqui vou procurar saber sobre esse acidente, saber o que causou, mas por enquanto, eu só quero ficar com minha família e acompanhar o restante da gravidez de Elora, cuidar dela e de Stella e ver meus filhos nascerem.
