Capítulo 37

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     KATE COOPER

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     KATE COOPER

Quando me ligaram do hospital me disseram que havia acontecido um acidente, e que a vítima era meu cunhado, eu quase perdi o chão, em olhar pra minha irmã e dá a notícia a ela, pelo que a equipe  havia me adiantado, eu sabia que tinha sido muito grave e que Arthur corria risco de vida.

Passou um filme na minha cabeça, eles estavam muito felizes com tudo, Arthur enfrentou  a mãe lutou pela família eles estavam bem, eles seriam pais novamente, era nítido na cara dele o quanto ele estava amando ser pai mais uma vez, como ele disse  que acompanharia tudo dessa vez, cada ultrassom, a compra das roupinhas, quando descobrisse o sexo, porra! A vida tem sempre que querer ferrar com tudo, né?

Antes de chegar ao hospital, liguei para minha mãe, Elora e Stella vão precisar de todos perto delas, e também liguei para Chiara, eu sei que ela estava muito ocupada com o desfile, mas também sei que não hesitaria, quando soubesse do acontecido,  Elora e Stella precisam de todos aqui, já que  eu vou participar da cirurgia de Arthur.

ligação On 

— Oi Kate..

— Oi bonequinha, Kim, eu preciso que você primeiro de tudo fique calma, e venha para Presbyterian.

— O que houve Kate, foi algo com Stella, Elora e os bebês, estão bem ?

— Eles estão bem baby, foi com seu irmão, Arthur sofreu um acidente  é grave, eu preciso que você venha pra ficar com elas, enquanto minha mãe chega de Miami.

A linha fica em silencio, e ouço Kim fugando ela esta chorando, porra uma menina tão nova, e já passou por tanta coisa.

— Kim, você pode vir?

— Sim, estou pegando minha bolsa, eu chego aí em instante  estou a uma quadra do hospital, vou ligar pra Victor também para saber se ele pode vir  Klear teve bebê recentemente.

— Está bem baby, eu espero você.

Olhei pra Elora que chorava baixinho, e Stella entretida, com as bonecas que eu tinha no carro, mais eu sabia que quando ela olhasse pra mãe e a visse chorando, ela ia fazer o mesmo, Elora estava o tempo todo tendo que se controlar pra não gritar, por conta da filha.

Chegamos ao hospital, ela desceu, eu fui tirar Stella da cadeirinha, a peguei no colo e fui para a recepção, quando entramos  estava todos alvoroçados  virei e já vi Chiara vindo, seu rosto vermelho era prova do choro, ela veio até nós, e pegou Stella do meu colo, e abraçou minha irmã

— Lore, estou indo, e venho daqui a pouco com notícias.

Sai deixando elas abraçadas, eu quero ficar com minha irmã,  mas meu cunhado está esperando para cirurgia. Fui até a equipe saber da real condição de Arthur.

— Bom dia pessoal, então qual a condição do paciente?

— Dra. Cooper, ele não está bem, estamos tentando estabilizá-lo e descer pra sala de cirurgia, reuni toda equipe especializada, e você como cirurgiã geral, precisamos da sua presença mesmo você sendo quase parente da vitima mas,  a situação dele não é boa foram muitas lesões, ele sofreu fratura nas costelas o que levou a perfuração no pulmão, o baço também foi perfurado, e o mais grave o fígado dele, foi praticamente todo dilacerado, ele está tendo uma hemorragia interna, precisamos ir agora. Quando ouço isso do chefe da cirurgia, vou até onde minha família está para  conversar com Elora.

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